
À beira de completar 50 primaveras, o maior soprano lírico-dramático das últimas décadas é alvo de (mais) um best of.
Karita Mattila – absolutamente divina – iniciou os seus registos na extinta PHILIPS. Pouco idiomáticos, os ditos registos nunca vingaram. As leituras, embora soberbas vocalmente, enfermavam de um certo anonimato interpretativo.
Com o passar dos anos, Mattila foi enriquecendo as suas notabilíssimas interpretações com uma veia dramática sem rival à altura.
Desde os 40 anos que Karita se encontra numa apoteose longa e lânguida.
Estupidamente, das majors, apenas a Erato revelou interesse por perpetuar as sublimes incarnações da grande cantora. Desde as superlativas As Quatro Últimas Canções (Richard Strauss), dirigidas por Abbado, ao vivo, em Salzburgo, que Mattila se entregou a uma relação de fidelidade quase absoluta com a mencionada etiqueta.
A escassas semanas de reencontrar a Diva, sugiro ao leitor esta colectânea, que acaba de ser comercializada além fronteiras.
Karita Mattila – absolutamente divina – iniciou os seus registos na extinta PHILIPS. Pouco idiomáticos, os ditos registos nunca vingaram. As leituras, embora soberbas vocalmente, enfermavam de um certo anonimato interpretativo.
Com o passar dos anos, Mattila foi enriquecendo as suas notabilíssimas interpretações com uma veia dramática sem rival à altura.
Desde os 40 anos que Karita se encontra numa apoteose longa e lânguida.
Estupidamente, das majors, apenas a Erato revelou interesse por perpetuar as sublimes incarnações da grande cantora. Desde as superlativas As Quatro Últimas Canções (Richard Strauss), dirigidas por Abbado, ao vivo, em Salzburgo, que Mattila se entregou a uma relação de fidelidade quase absoluta com a mencionada etiqueta.
A escassas semanas de reencontrar a Diva, sugiro ao leitor esta colectânea, que acaba de ser comercializada além fronteiras.