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terça-feira, 9 de março de 2010

Andrea Chénier - Teatro Real, Março de 2010









O que dizer deste (seguramente) magistral Andrea Chénier, que o Real apresenta, em nova produção, com Álvarez no papel titular? Desde o ocaso de Domingo que não emergia um protagonista desta envergadura!

Em quen linha se increverá Marcelo Álvarez: elegante-spinto, à la Corelli, ou mais bruto-spinto, à la Del Monaco?

É esperar para ver...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Banalidade



No panorama lírico – particularmente no tocante ao tenor lato senso (ligeiro, lírico e lirico-spinto), a América Latina tem sido uma referência incontornável. Para além dos extraordinários Alva e Lima, Flórez, Villazón, Vargas e Álvarez têm vindo a conquistar terreno, neutralizando toda a concorrência. De entre os mencionados, Álvarez sobressai como o maior tenor spinto da actualidade: Verdi assenta-lhe que nem uma luva!


Há uns bons dez anos, na Bastilha, Marcelo Álvarez deslumbrou-me com o seu Duque (Rigoletto). Adivinhei-lhe um futuro verdiano, mais na linha do spinto – Radames, Otello, Manrico, Rodolfo, etc.


O presente artigo constitui uma colectânea de árias verdianas, cujo denominador comum assenta, justamente, no spinto. Dir-se-ia que a dita colectânea foi construída à imagem dos dotes do tenor argentino…


Álvarez possui um timbre encorpado e heróico, pujante e amplo, contudo as fragilidades técnicas são indisfarçáveis: tendência para o fortissimo e pianissimi inseguros. As suas interpretações não ultrapassam a fasquia do banal, enfermando de falta de subtileza e lirismo, elegância e linhagem. A brutalidade e dilaceração, demandadas pelo epílogo de Otello, tendem a estender-se às demais incarnações, tornando-as algo desinteressantes e excessivamente afins, sem matizes de natureza alguma.


No panorama verdiano discográfico, onde Del Monaco, Bergonzi, Vickers e Domingo se destacam, Álvarez dilui-se, sendo incapaz de sair do anonimato.


É bem verdade que este tenor não encontra rival à sua altura, neste repertório – Licitra parece ter perecido, liricamente falando… Contudo, quando comparado com os seus antecessores, Álvarez constitui uma mera curiosidade.

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* * * * *

(3/5)

sábado, 19 de setembro de 2009

Ecos verdianos de Álvarez



«The Argentinian tenor Marcelo Álvarez has been tipped as the successor to Pavarotti as the pre-eminent Verdi interpreter of his era, and as these Verdi arias demonstrate, he lacks none of the technical prowess that requires.,/p>

Indeed, there are distinct echoes of Pavarotti in Álvarez's "Oh! fede negar potessi", though he delivers with passion rather than power, before offering an empathic "Quando le sere al placido". Elsewhere, he negotiates the emotion of Manrico's deathly promise "Ah! si, ben mio" from Il Trovatore in measured manner, before wringing every last ounce of emotion out of the hero's death scene from Otello.»

Álvarez sucessor de Pavarotti??? Pavarotti: intérprete verdiano de referência???
Bom... há coisas que não se discutem, dada a patetice de que enfermam.

Álvarez é um grande, grande tenor - cujo Duque (Rigoletto) me impressionou muitíssimo, há uns bons dez anos, na Bastilha. Consta que brilha ainda como bel cantista - Edgardo, entre outros. Isto são factos.

Na ausência do objecto, tive de me contentar com a opinião - tão sucinta, quanto polémica - do The Independent.

Logo que o registo me chegue à mão, outro galo cantará!

quarta-feira, 2 de março de 2005

ROHCV Un_ballo_in_maschera


Mattila, Hampson & Alvarez, juntos em Un Ballo in Maschera (ROHCV)

Esta magnífica triade estará em cena no Covent Garden, no próximo mês de Abril, numa nova produção ! A não perder !!!

Se a memória não me falha, trata-se da quarta grande encarnação verdiana de La Mattila: Elisabeth de Valois (da versão francesa do Don Carlo), Desdemona, Maria / Amelia... e Amelia.