Fala-nos Mestre Freud da Compulsão à Repetição, como um dos mecanismos essenciais do conflito neurótico.
O neurótico, mais ou menos sistematicamente, repete e repete, de forma viciosa. Sem sombra de virtude.
Quando o vício repetitivo cede à virtude mutativa, o conflito dissolve-se, pois a compulsão à repetição cedeu. E cessa a conflitualidade neurótica.
Quando "a coisa" não se resolve de per si, o divã termina o processo; não sem sofrimento, não sem alguma dor.
Ora, esta notícia – onde se comemora a estreia do Grande, Grande Plácido Domingo na Ópera de Viena -, alude à recolocação da estrela no início de ciclo, que nada teve de vicioso. De virtuoso teve muitíssimo!
«A Plácido Domingo, lo que le fascina de la capital austriaca es que haya tanta gente que perciba la música como una lengua materna. "En Viena, las familias van a misa con los niños, que crecen con Bach, Mozart y Händel. Conozco a espectadores de más de 30 años que ya venían a verme a los ocho. Tienen la música a mano, y sería bueno que esto sucediera en otros lugares".»
Bravo, DOMINGO!
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