quarta-feira, 16 de maio de 2007

Milos Forman e a Ópera – Acto II

Queiramos ou não, Milos Forman contribuiu em larga medida para perpetuar uma falácia história.

Se o leitor bem se recorda, em AMADEUS, vigora a tese de um Mozart-genial-vítima, face a um Salieri-medíocre-pérfido.

Nos tempos mais recentes (entre muitos outro) duas criaturas se esforçaram, por via do trabalho desenvolvido, por rebater esta inverdade: Bartoli e Rousset.

Vem esta prosa a propósito da segunda (?) incursão do cineasta checo nos domínios da lírica.

A edição de hoje de El Pais divulga esta notícia, que dá conta, justamente, de Un paseo bien pagado (tradução castelhana, claro está), que estreia no Palau de les Arts, em Valência.

Oxalá o epílogo repare o desastre do Acto I…

2 comentários:

Aporias disse...

E vigora também a ideia que há uma relação de concomitância entre genialidade e loucura ...
Helena

Il Dissoluto Punito disse...

Helena,

Nem mais! Bem observado! Como se os não-loucos não fossem geniais!