Giorgio STREHLER será um dos mais destacados encenadores, particularmente na (re)criação de ambientes mozartianos. A prová-lo estão as suas sempre actuais produções de O Rapto do Serralho - que tivemos ocasião de ver em cena, no São Carlos, nesta temporada -, Don Giovanni (tal como aqui referi) e As Bodas de Figaro, que o alla Scala propõe, um quarto de século após a estreia desta mesma produção.
Na minha óptica, Strehler destaca-se por um classicismo notável (razão de ser da sua permanente actualidade), colocado à mercê da construção de ambientes de câmara, recatados e intimistas, de uma invulgar riqueza psicológica, bem ao jeito de Mozart.
Na minha óptica, Strehler destaca-se por um classicismo notável (razão de ser da sua permanente actualidade), colocado à mercê da construção de ambientes de câmara, recatados e intimistas, de uma invulgar riqueza psicológica, bem ao jeito de Mozart.
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