A propósito da estreia da Sonho de Uma Noite de Verão, de B. Britten, no Teatro Real, em entrevista ao EL PAIS, o encenador Pizzi diz-nos, a dada altura: «(...)"la inocencia es clave en esta obra, la inocencia tiene un gran valor espiritual y por algo el autor decidió que el coro fuera un coro de niños."»
A temática da inocência, na ópera de Britten, tem um relevo indiscutível.
Pense-se, por exemplo, na personagem Billy Bud (da ópera homónima) ou na figura de John, jovem aprendiz de Peter Grimmes.
Ora mais, ora menos explicitamente, em ambas as óperas - porventura as mais relevantes, constantes do repertório lírico operático - a questão da inocência vs perversão / perversidade / desvio é da ordem da clivagem, no sentido mais psicanalítico do termo.
Ora, pelos vistos, na ópera Sonho de Uma Noite de Verão, o compositor inglês soube abordar e representar a dita inocência sob outro ângulo, não a identificando, nem com o masoquismo, nem com a vitimização.
A temática da inocência, na ópera de Britten, tem um relevo indiscutível.
Pense-se, por exemplo, na personagem Billy Bud (da ópera homónima) ou na figura de John, jovem aprendiz de Peter Grimmes.
Ora mais, ora menos explicitamente, em ambas as óperas - porventura as mais relevantes, constantes do repertório lírico operático - a questão da inocência vs perversão / perversidade / desvio é da ordem da clivagem, no sentido mais psicanalítico do termo.
Ora, pelos vistos, na ópera Sonho de Uma Noite de Verão, o compositor inglês soube abordar e representar a dita inocência sob outro ângulo, não a identificando, nem com o masoquismo, nem com a vitimização.
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