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sábado, 19 de março de 2011
Disse-me um passarinho...
... que estão para breve, estas (re)edições!
4 comentários:
Raul
disse...
Há aqui joias como a Italiana em Alger com a "creme de la creme"da época. Quanto ao Der Freichütz, obra máxima do Romantismo Alemão, aqui cum dos grandes maestros do século XX, eu tenho a gravação Furtwangler, onde o tenor é Hans Hopf e o segundo soprano a grande cantora Rita Streich. Esta gravação, ao vivo, de Viena (1954) é indespensável possuir a par da versão inultrapassável de Carlos Kleiber com Gundula Janowitz. Orfeus nos Infernos, uma paródia à mitologia clássica, é uma ópera, mais opereta, que ganha em ser vista e está muito aquem de La Bélle Helene.
permita-me acrescentar, no que à discografia preferencial do Freischutz concerne, a gravação efectuada ao vivo nos estúdios da RAI de Roma em 1973 com a luminosa Agathe de Margaret Price a encimar um elenco composto por nomes como James King, o fabuloso Karl Ridderbusch num Kaspar inolvidável e a deleitável Annchen de Helen Donath. A direcção orquestral encontra-se a cargo de Wolfgang Sawallisch.
Caro Hugo Santos, Com tal elenco de admirável artistas certamente que a gravação será uma pérola. Algo me diz que já a vi algures, mas não tenho a certeza.
Caros Bloggers, Será que alguém me pode esclarecer nos seguintes pontos: Já alguém escutou a versão Parsifal- Reginald Goodall- Royal Opera House, récita ao vivo de 70s es, recentemente editada pela Royal Opera House Heritage Series com Vickers, Shuard, Bailey, McIntyre? É melhor, ou nem por isso, comparada com esta versão oficial de Goodall/ Welsh National Opera para a EMI? Warren Ellsworth revela-se superior a Vickers? La Waltraud Meier sucumbe perante Amy Shuard? Gostaria saber das vossas esclarecidas opiniões, porque posso considerar balançar-me a adquirir esta reedição da EMI. Porque quanto à qualidade destas reedições EMI Home of Opera Series, já o disse tantas vezes aqui: O PEC IV, o FMI, as medidas de austeridade europeia da Sra. Bundeskanzlerin der Bundesrepublik Deutschland Angela Merkel já chegaram às majors discográficas: reedições de fundo de catálogo tudo plastificado comme il faut e librettos em PDF, portanto via computador. ARRRGHHH!... heresia das heresias, horror dos horrores tratar-se assim um disco de musica clássica. A mim mexe-me nos fígados e na vesícula… ;-D Tudo tratado ao nível da uva mijona :_( Vejam o luxo dos produtos do Jazz, das Rihannas e Lady Gagas… da Cecilia Bartoli, que é uma VEDETA DIVA editada por uma das majors… enfim, vejam os produtos daquela major que tem passado bem a perna às majors majors: a HARMONIA MUNDI. Não é por nada que aquele mesmo Parsifal-Reginald Goodall- Royal Opera House, récita ao vivo de 70s es, recentemente editada pela Royal Opera House Heritage Series é um produto de uma não major , mas de uma dignidade de apresentação inquestionável. Por isso o preço proibitivo (!!, na minha opinião e para a minha bolsa corrente) com que é apresentada para venda ao público. Porque é que a EMI não continua com aquela série que editava ainda há pouquitos anos, EMI The Opera Series, que dignificava bem melhor a reedição dos seus produtos: caixinha de cartão plastificado; se houvesse Libretto na caixa, maravilha. Senão, o consumidor que se desenvencilhasse. :-I Olha, os Decca The Originals apresentam-se também plastificados, mas têm Libretto nas suas edições. Assim, nem tudo é mau. :-) Sei que alguns são de bem difícil leitura para os meus olhos de tão minúscula tipografia com que são apresentados, mas, torno a dizê-lo, nem tudo é mau. Agora, da maneira que a EMI está a fazer… For God´s sake, no!... :-\ Bem… mas afinal quem sou eu para estar a fazer exigências desta natureza às majors? Simplesmente sou CIDADÃO DA COMUNIDADE EUROPEIA que PAGA OS SEUS IMPOSTOS, QUE É MINIMAMENTE CUMPRIDOR E QUE TAMBEM PAGA AS INDÚSTRIAS CULTURAIS EUROPEIAS: Portanto: TENHO DIREITOS COMO CONSUMIDOR! Portanto: são produtos de qualidade artística, pago-os, exijo também qualidade na apresentação e na maneira como me é servido a mim, público apreciador e consumidor!
… desculpem lá esta chatice destes meus piquinhos piquininos ;-D Vocês já conhecem o chatarrão que eu sou nestes aspectos… :-D ;-)) Saudações musicais. All the Best. LG
4 comentários:
Há aqui joias como a Italiana em Alger com a "creme de la creme"da época. Quanto ao Der Freichütz, obra máxima do Romantismo Alemão, aqui cum dos grandes maestros do século XX, eu tenho a gravação Furtwangler, onde o tenor é Hans Hopf e o segundo soprano a grande cantora Rita Streich. Esta gravação, ao vivo, de Viena (1954) é indespensável possuir a par da versão inultrapassável de Carlos Kleiber com Gundula Janowitz.
Orfeus nos Infernos, uma paródia à mitologia clássica, é uma ópera, mais opereta, que ganha em ser vista e está muito aquem de La Bélle Helene.
Caro Raul,
permita-me acrescentar, no que à discografia preferencial do Freischutz concerne, a gravação efectuada ao vivo nos estúdios da RAI de Roma em 1973 com a luminosa Agathe de Margaret Price a encimar um elenco composto por nomes como James King, o fabuloso Karl Ridderbusch num Kaspar inolvidável e a deleitável Annchen de Helen Donath. A direcção orquestral encontra-se a cargo de Wolfgang Sawallisch.
Caro Hugo Santos,
Com tal elenco de admirável artistas certamente que a gravação será uma pérola. Algo me diz que já a vi algures, mas não tenho a certeza.
Caros Bloggers,
Será que alguém me pode esclarecer nos seguintes pontos:
Já alguém escutou a versão Parsifal- Reginald Goodall- Royal Opera House, récita ao vivo de 70s es, recentemente editada pela Royal Opera House Heritage Series com Vickers, Shuard, Bailey, McIntyre? É melhor, ou nem por isso, comparada com esta versão oficial de Goodall/ Welsh National Opera para a EMI? Warren Ellsworth revela-se superior a Vickers? La Waltraud Meier sucumbe perante Amy Shuard?
Gostaria saber das vossas esclarecidas opiniões, porque posso considerar balançar-me a adquirir esta reedição da EMI.
Porque quanto à qualidade destas reedições EMI Home of Opera Series, já o disse tantas vezes aqui:
O PEC IV, o FMI, as medidas de austeridade europeia da Sra. Bundeskanzlerin der Bundesrepublik Deutschland Angela Merkel já chegaram às majors discográficas: reedições de fundo de catálogo tudo plastificado comme il faut e librettos em PDF, portanto via computador.
ARRRGHHH!... heresia das heresias, horror dos horrores tratar-se assim um disco de musica clássica. A mim mexe-me nos fígados e na vesícula… ;-D
Tudo tratado ao nível da uva mijona :_(
Vejam o luxo dos produtos do Jazz, das Rihannas e Lady Gagas… da Cecilia Bartoli, que é uma VEDETA DIVA editada por uma das majors… enfim, vejam os produtos daquela major que tem passado bem a perna às majors majors: a HARMONIA MUNDI.
Não é por nada que aquele mesmo Parsifal-Reginald Goodall- Royal Opera House, récita ao vivo de 70s es, recentemente editada pela Royal Opera House Heritage Series é um produto de uma não major , mas de uma dignidade de apresentação inquestionável. Por isso o preço proibitivo (!!, na minha opinião e para a minha bolsa corrente) com que é apresentada para venda ao público.
Porque é que a EMI não continua com aquela série que editava ainda há pouquitos anos, EMI The Opera Series, que dignificava bem melhor a reedição dos seus produtos: caixinha de cartão plastificado; se houvesse Libretto na caixa, maravilha. Senão, o consumidor que se desenvencilhasse. :-I
Olha, os Decca The Originals apresentam-se também plastificados, mas têm Libretto nas suas edições. Assim, nem tudo é mau. :-) Sei que alguns são de bem difícil leitura para os meus olhos de tão minúscula tipografia com que são apresentados, mas, torno a dizê-lo, nem tudo é mau.
Agora, da maneira que a EMI está a fazer… For God´s sake, no!... :-\
Bem… mas afinal quem sou eu para estar a fazer exigências desta natureza às majors? Simplesmente sou CIDADÃO DA COMUNIDADE EUROPEIA que PAGA OS SEUS IMPOSTOS, QUE É MINIMAMENTE CUMPRIDOR E QUE TAMBEM PAGA AS INDÚSTRIAS CULTURAIS EUROPEIAS: Portanto: TENHO DIREITOS COMO CONSUMIDOR! Portanto: são produtos de qualidade artística, pago-os, exijo também qualidade na apresentação e na maneira como me é servido a mim, público apreciador e consumidor!
… desculpem lá esta chatice destes meus piquinhos piquininos ;-D Vocês já conhecem o chatarrão que eu sou nestes aspectos… :-D
;-))
Saudações musicais.
All the Best.
LG
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