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segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Última aquisição :)
E vão nove La Sonnambula!
5 comentários:
J. Ildefonso.
disse...
A minha última aquisição também é do espolio da Sutherland. A reedição do primeiro recital da diva do ano de 1959 em que canta a Lucia, Linda de Chamonix, Ernani e as Vésperas Sicilianas. Altamente recomendável.
Existe umas vesperas com a Sutherland? Tenho de a ouvir. È uma ópera de que gosto muito.
Por acaso esta semana apercebi-me de que também estou numa de Belcanto. Ando a ouvir o Capuletti e Montechi de Bellini, coisa que nunca tinha ouvido com muita atençao :)
Que eu saiba a Sutherland nunca cantou as vésperas Sicilianas. Mas eu não sou um entendido da cantora em questão. Trata-se dum recital de árias em que é cantado entre outros números o bolero das Vésperas Sicilianas. Quanto ao Bellini é uma excelente ópera de que gosto muito. Tenho a versão Kassarova/Mei/Vargas que considero a melhor gravação de Bellini da sua época. Contêm em apêndice o final do Vaccai que muitas vezes substituia o final escrito por Bellini e a ária do Romeu com umas ornamentações delirantes do Rossini, que na verdade não se enquadram minimamente no espirito da ópera. Tenho também um dvd duma versão alternativa para dois sopranos com a Cioffi/Polito que é interessante e muito bem cantada.
Esta Sonâmbula vale pela voz excepcional da Sutherland, ainda melhor do que na versão do Pavarotti. Quanto ao resto, colegas, orquestra e coros, a dita outra versão supera esta. Eu tenho excertos da primeira Sonâmbula da Sutherland no Met (voz e técnica imbatível)Em versão integral tenho a versão estúdio da Callas, que, embora não supere nem iguale a voz e a técnica da Sutherland, dá a maior lição de bel canto de toda a discografia belliniana. O Ah, Non credea mirarti (Recitativo e Ária) é a coisa mais maravilhosa do género que ouvi. A outra versão que tenho é a da Natalie Dessay que não recomendo só por uma coisa, mas muito importante e que é precisamente o oposto da Sutherland: pouca substância, pouco volume. Em contrapartifda tem um Elvino de sonho, mas não se compra a ópera pelo tenor, embora seja uma importante mais-valia.
também possuo essa Sonnambula do MET com Sutherland, Gedda, Ezio Flagello e Jeannette Scovotti, sob a direcção orquestral de Silvio Varviso (1963). Um verdadeiro festival canoro.
5 comentários:
A minha última aquisição também é do espolio da Sutherland.
A reedição do primeiro recital da diva do ano de 1959 em que canta a Lucia, Linda de Chamonix, Ernani e as Vésperas Sicilianas.
Altamente recomendável.
Existe umas vesperas com a Sutherland? Tenho de a ouvir. È uma ópera de que gosto muito.
Por acaso esta semana apercebi-me de que também estou numa de Belcanto. Ando a ouvir o Capuletti e Montechi de Bellini, coisa que nunca tinha ouvido com muita atençao :)
Caro Blogger
Que eu saiba a Sutherland nunca cantou as vésperas Sicilianas. Mas eu não sou um entendido da cantora em questão.
Trata-se dum recital de árias em que é cantado entre outros números o bolero das Vésperas Sicilianas.
Quanto ao Bellini é uma excelente ópera de que gosto muito. Tenho a versão Kassarova/Mei/Vargas que considero a melhor gravação de Bellini da sua época. Contêm em apêndice o final do Vaccai que muitas vezes substituia o final escrito por Bellini e a ária do Romeu com umas ornamentações delirantes do Rossini, que na verdade não se enquadram minimamente no espirito da ópera.
Tenho também um dvd duma versão alternativa para dois sopranos com a Cioffi/Polito que é interessante e muito bem cantada.
Esta Sonâmbula vale pela voz excepcional da Sutherland, ainda melhor do que na versão do Pavarotti. Quanto ao resto, colegas, orquestra e coros, a dita outra versão supera esta.
Eu tenho excertos da primeira Sonâmbula da Sutherland no Met (voz e técnica imbatível)Em versão integral tenho a versão estúdio da Callas, que, embora não supere nem iguale a voz e a técnica da Sutherland, dá a maior lição de bel canto de toda a discografia belliniana. O Ah, Non credea mirarti (Recitativo e Ária) é a coisa mais maravilhosa do género que ouvi.
A outra versão que tenho é a da Natalie Dessay que não recomendo só por uma coisa, mas muito importante e que é precisamente o oposto da Sutherland: pouca substância, pouco volume. Em contrapartifda tem um Elvino de sonho, mas não se compra a ópera pelo tenor, embora seja uma importante mais-valia.
Caro Raul,
também possuo essa Sonnambula do MET com Sutherland, Gedda, Ezio Flagello e Jeannette Scovotti, sob a direcção orquestral de Silvio Varviso (1963). Um verdadeiro festival canoro.
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