quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Disse-me um passarinho...




...que as novidades não cessam de brotar! Claro está, Mahler leva a melhor!

8 comentários:

J. Ildefonso. disse...

Já vi a Fedora ao vivo e é uma ópera com muito pouco interesse que envelheceu muito mal e que sobrevive praticamente à custa do carisma do papel principal. É bonita a ária do tenor e o confronto tenor/soprano com piano e orquestra.

Raul disse...

A Fedora é uma ópera irrecomendável. Eu infelizmente (!) tenho-a porque é ao vivo e é com Renata Tebaldi e Giuseppe di Stefano. Eu também vi a ópera nos finais dos anos sessenta com Antonietta Stella e só para ver a cantora valeu a pena.
E voltando à carga: andam a editar esta ópera e não incrementam o gosto do grande público reeditando algumas óperas de Siegfried Wagner, o Benvenuto Cellini de Berlioz, o Oberon de Weber, o Tiefland de Alben Berg , o Zar und Zimmermann de Lortzing e muitas outras com infinitamente mais substância do que a Fedora de Giordano.

Plácido Zacarias disse...

O Hampson (que vem cá à Gulbenkian cantar o Mahler!!!) já tinha umas gravações de canções de Mahler com o Bernstein -- todas muito boas. Depois digam como são estas.

Po falar em Fedora, sabiam que o Villazón gravou há uns tempos a ária Amor ti vieta num cilindro de cera dos antigos para se comparar ao Caruso??? Coitado do Villazón ;-P Admiro-lhe a coragem.

portasabertascadeirasaosoco disse...

O Sr. Villazon é engraçado,tem aquelas sobrancelhas tão grossas penduradas numa cara de catraio.Gosto da voz mas acho-o patético quando o vejo a cantar.Gostava de o ver dentro do cilindro.

blogger disse...

A única versão que vi da Fedora é uma dvd com a Freni. è realmente uma ópera um tanto quanto aborrecida que foi muito mal explorada. tem algumas arias bonitas mas acaba por ai. Giordano não conseguiu ser muito feliz. De facto não lhe conheço outras operas alem do Andrea Chenier e de umas árias raras.

E tenho de concordar com o Raul, há por aí tanta coisa boa à espera de ser redescoberto e continuam a chover no molhado.

J. Ildefonso. disse...

Mudam os gostos mudam as vontades. Aquando da sua estreia a Fedora teve mais sucesso do que qualquer uma das óperas de Puccini e faltaram críticos a aplaudir. Também cá no TNSC fez bastante sucesso.
Concordo plenamente esta gravação é um desperdício de recursos. Parece que a Gheorgiu se dedica agora a óperas a que tradicionalmente as cantoras recorrem no final de carreira como a Fedora e a Adriana Lecrouver!

blogger disse...

J. Ildefonso,

mas prepare-se porque a dita senhora prepara-se para gravar uma Aida com Pappano.

Será Kaufmann o Radamés?

J. Ildefonso. disse...

Bem, em estudio todos os milagres são possiveis....