McCracken move-se entre o spinto, dramático e o heldentenor. Ladeia Vickers e King.
Com um timbre cheio, baritonal, transpira robustez.
As suas interpretações assentam no elevado sentido dramático, heróico e másculo.
O resultado é um Manrico hercúleo, um Don Alvaro tremendo, um Walter irresistível e um extraordinário Otello.
Indispensável.
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(5/5)
2 comentários:
Ora mais ou menos, Dissoluto. :-))
Lembra-se do que me disse uma vez sobre Eva Marton? Canto um bocado selvagem... :-)
às vezes James McCracken cai nele, voz demasiado robusta, sem delicadeza, sem veludo, sem politesse...
e falavam mal de Mario del Monaco... :_(
Mas, na generalidade, concordo plenamente com a sua afirmação... tomaramos nós hoje apanhar um pretérito com o calibre de McCracken!... ;-))
LG
Grande Otelo.
Vi-o num grande desempenho ao lado da bela e grande Elena Souliotis e o não menos grande Giangacomo Guelfi.
Raul
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