quarta-feira, 1 de abril de 2009

Christoph Dammann

Christoph Dammann foi, até à data, o mais distinto director artístico do Teatro Nacional de São Carlos.
O resto são lérias!

24 comentários:

Sr. José Mlinsky disse...

O mais distinto não foi concerteza!Como instrumentista da OSP é,na minha opinião,ainda cedo para avaliar o seu trabalho.Até agora tem feito algumas asneiras, algumas coisas bem feitas e está(espero eu!!??) a tentar resolver outras importantes.No que diz respeito a educação,cultura e mentalidade, é sem dúvida superior a muitos directores artísticos(principalmente portugueses) que por lá passaram,com excepção para Paolo Pinamonti.
Não é ,de maneira nenhuma ,o incompetente e ignorante, como o classifica o "iluminado e coerente" crítico(?) musical Doutor Henrique Silveira.Ainda há por aí muitos Velhos do Restelo!!!!

Hugo Santos disse...

Distinto na mediocridade? Sem dúvida.

Daniel disse...

Joao, esse senhor é bestial pah!

Moura Aveirense disse...

Hummmm... hoje é o Dia das Mentiras, certo? ;)

Anónimo disse...

olha a salomé do são carlos foi um total fiasco.... pela primeira vez ouvi fortes apupos...

para mim (que gosto de ouvir, mas ainda não tenho capacidade para criticar) foi mais ou menos a parte da cantoria e da orquestra... mas a encenação uma merda! merda e merda!

depois a elizabete matos que era para fazer de salomé desistiu há para aí um mÊs do papel. nada auspicioso...

resta esperar pela agripinna, para ver se pode piorar...

a ópera "crioulo" no ccb é que foi uma autentica revelação! surpreendeu pela positiva, imperdivél

p.s. foi ver a salomé hoje... por essa razão se alguém foi hoje e percebe mais do assunto deixe aqui qualquer coisa, para eu começar a perceber o que corre mal.
obrigado e boa sorte!

Anónimo disse...

Está quase,quase a terminar o dia das...men...

Gloria

Sr. José Mlinsky disse...

Sr. Anónimo,
Quem quer ouvir coisas perfeitas...compra discos!Pode-se gostar (eu não gostei!)ou não da encenação,mas dizer que é uma merda!!!?????Eu não gostar de uma coisa ,não quer dizer que ela não tenha qualidade ou eu próprio,se calhar, não tenho capacidade para a
apreciar.
Quanto à Elizabete Matos,digo eu com conhecimento profissional,que ela não é tão boa como querem fazer passar.Admirem o Carlos Guilherme ,bom cantor ,humilde e nunca deixa ninguém pendurado.Profissional da ponta dos pés à ponta dos cabelinhos.Salomé-obra dificílima técnicamente-tem corrido bem musicalmente ,e as críticas de quem costuma ser extremamente exigente e tem qualificação para as fazer,têm sido muito positivas.Por termos más condições de trabalho e conseguirmos tocar obras tão difíceis ,que eu tenho orgulho em pertencer à OSP e num espectáculo ao vivo,com tanta gente envolvida ,é natural existirem falhas.Gostem ou não das produções, é sempre bom que voçês ,público anónimo,venham ao S.Carlos, porque podem ter a certeza que a orquestra dá o que tem, e o que não tem, para vos agradar.Quanto ao resto...!
saudações musicais

Anónimo disse...

desculpa se o ofendi caro sr. josé mlinsky, a encenação foi muito suspeita, espera uma dança na altura que era suposto haver dança, não uma "intentona" de festa de aniversário, ou formigas gigantes a atacar ou desenhos infantis (percebi que era para passar uma certa ideia de pedofilia) mas mesmo assim não me convenceu... a conotação de sodoma com o facto de muitos dos figunrantes serem homens vestido de mulher e de mulheres vestidas de homem ficou um pouco por ai... a herodia parecia a amy winehouse e o herodes o mickey rourke nos óscares...
mas também depois da encenação desastrosa do "das märchen" onde a confusão em palco superou o desastre musical, esperava uma certa normalidade, mas não aconteceu.

mas gostei da prestação da orquestra e dos cantores, na minha opinião apenas a graciela araya esteve um pouco por baixo em algumas partes, mas no geral acho que correu bem.

Anónimo disse...

p.s. por exemplo uma encenação que, na minha opinião, correu muito bem foi do "crioulo" no ccb, uma obra para todos os sentidos!

Hugo Santos disse...

Caro Sr. José Mlinsky, cada um acredita no que quer. E eu que pensava que o cavalo branco de Napoleão era branco...

Anónimo disse...

Caros Amigos
Ontem foi dia das mentiras, achei uma boa piada. Entrei a primeira vez no Teatro S. Carlos em 1970, numa altura em que os Directores eram também Directores Artísticos. Por isso, lembro o meu primeiro Director e mais tarde o primeiro Director Artístico com esse titulo Dr. João de Freitas Branco, infinitamente mais culto e modesto que esses pavões que por aí existem. Este é um homem inesquecível.
Nota: Carlos Guilherme é um grande profissional mas a falta de visão dos nossos governantes roubou-nos os seus melhores anos, assim como de outros cantores portugueses. A Elisabete Matos é uma grande cantora.
Miguel Maldonado

mr. LG disse...

Caro Sr. José Mlinsky:
Da minha parte, tem TODÍSSIMA!!! a razão!
... e fui daqueles que na Récita de ontem APUPOU FORTE E FEIO!!!: A encenação/ produção, atenção!
porque os cantores (especialmente Carlos Guilherme),Orquestra e Maestrina APLAUDI-OS DE PÉ!
O resto não digo, porque senão demorávamos aqui muito tempo e eternidades...
All the Best
mr. LG

Anónimo disse...

Vocês!!! (SEM CEDILHA!!!)...

E SIM, Carlos Guilherme é um Profissional com letra Maiúscula, mas Elizabete Matos é-o igualmente e está a cantar divinamente.

Hugo Santos disse...

Eu volto a insistir que a mediocridade é a palavra de ordem no São Carlos actual. Isto apesar dos esforços de alguns dos escassos cantores de nível que se tem feito ouvir ultimamente. Elisabete Matos e Carlos Guilherme são dois excelentes exemplos. Aliás, o Herodes deste último teria perfeitamente lugar em teatros de maior nomeada. Nancy Gustafson é igualmente um nome internacional. Parece-me, contudo, inútil esta aparente tentativa de branqueamento do erro de casting que constituiu a contratação de Dammann. Os factos estão à vista de todos. Tentar gerir o São Carlos como se este fosse um teatro de província alemão é de uma inépcia tremenda.

Anónimo disse...

O "Intendente" Herr Dammann é que é o ERRO do casting!

Faltoso nos seus compromissos
(pelo menos com um sector laboral do Teatro) e gerindo realmente o Teatro como um muito mau teatro de província (produções paupérrimas e feias e de tal forma que não se vislumbra senão mesmo desvirtua o sentido dramatúrgico da obra,elencos com cantores deploráveis,etc...)

Sr. José Mlinsky disse...

Caro anónimo SEM CEDILHA!!!!!!
Parece que é moda escrever em maiúsculas!
Eu sei escrever português e a cedilha foi um engano ao qual já não fui a tempo de emendar.Não havia "nexexidade" de tanta admiração(nem de maiúsculas).
Ainda bem que não gostamos todos do mesmo e divergimos nas opiniões,senão isto era tudo uma pasmaceira.
O anónimo que pediu desculpa ,fique descansado que não me ofendeu, defendendo muito bem o seu ponto de vista no que diz respeito à encenação.
Caro Hugo,eu acho que o problema do cavalo não está na cor e sim no sexo!
Para finalizar,gostaria de dizer que,estes meus esclarecimentos/opiniões e a criação do meu blogue,se devem apenas a nós músicos,estarmos fartos de levar "porrada", de sermos culpados pelos erros de outros e de nunca termos oportunidade de nos defendermos e de dar a nossa opinião como profissionais especializados do "ramo".Porque será que só por vezes fazemos concertos de alto nível?Porque será que nos chegam elogios(à orquestra) de agentes e directores artísticos de outros teatros da Europa(a "Tosca" foi um exemplo)?
Obrigado pela vossa atenção e...Saudações Musicais

Hugo Santos disse...

Caro Sr. José Mlinsky,

também não acho justo os instrumentistas servirem de bode expiatório mor das trapalhadas no actual São Carlos. Eu julgo que o actual nível da OSP se deve sobretudo à falta de uma direcção orquestral num sentido estruturante e às fracas condições de trabalho. De facto, já ouvi uma OSP de grande nível em diversas ocasiões pelo que a qualidade existe. Pena é esta excelência não ser exercitada mais vezes.

Daniel disse...

eu estou recordado de ter lido elogios nacionais relativamente à Tosca, pelo menos. eu proprio apreciei bastante a direcção. para mim Tosca é forte, é intenso, é apaixonante e foi isso que senti quando ouvi. já quanto ao Rigoletto fiquei muito pouco satisfeito, uma lentidão e falta de animo notórias, numa composiçao que, para mim requer vida e energia. mais nao falo, que só ainda lá fui ver isto. ah, tambem fui ver a boheme, é verdade.

Anónimo disse...

A Bohéme a que se refere o leitor anterior foi deplorável. Maestrina, encenador, cantores como uma Chelssea e a um Costa Campos, envergonharam-me profundamente, a mim a quem poucas encenações de Puccini me vão escapando. Quanto à Orquestra, os meus respeitosos elogios.
S.Carlos não está reduzido a um mero teatro de província pois pela Europa fora, a programação dos Teatros Líricos de província não merecem tão escabroso paralelismo. S.Carlos é sim "provinciano", medíocre, caduco e o caso é que quem o frequenta sabe muito bem disso e sai de lá amiúde agastado, mas insiste em crer que um dia vai poder presenciar um verdadeiro espectáculo de Ópera.
Saudações musicais.

FM

Daniel disse...

FM,
olhe que a meu ver, a chelssea até foi das melhorzinhas. a encenaçao paupérrima, de facto, e aquele quarto acto, uma notória e descarada poupança de recursos. gostei da ideia da pista rotativa. crei que poderia ter sido muito melhor explorada. futuramente espero que o seja, ja vi uma encenaçao de um rigoletto assim e fiquei bastante satisfeito com o resultado. quanto ao resto, concordo consigo. a soprano e o tenor, bem como a direcçao, nao me fizeram ficar apaixonado pelo terceiro acto. mas enfim, em breve vou começar a compensar isto tudo com uns saltinhos ao estrangeiro! se tudo correr como espero!

Sr. José Mlinsky disse...

Caro Hugo,
Foi brilhante!!!Em poucas palavras exprimiu tudo aquilo que nós instrumentistas sentimos no dia a dia.
Imaginem uma boa equipa de futebol,com bons jogadores,mas que está sempre a mudar de treinador(maioria dos quais sem qualidade) e o campo de treinos é tão pequeno que não conseguem correr sequer!(e vocês não imaginam como mordem as pulgas no fosso!!!)Como é que essa equipa consegue ganhar jogos com regularidade?É por não haver regularidade na contratação de Maestros e "Cantantes" de qualidade,que as produções têm grandes oscilações de nível.Como muito bem disse o Daniel e o leitor anónimo seguinte,a Tosca foi de bom nível ,o Rigoletto e a Bohème a roçar a mediocridade,quando deveria ser exactamente o contrário!Aumentar sempre a qualidade das produções.
De uma coisa podem estar certos:
Por respeito a vós,público e amantes da música clássica, a OSP tenta sempre dar o melhor!Algumas vezes...não nos deixam!
Saudações Musicais

Unknown disse...

o Prof.Chistoph Dammann é Doutor (PhD) em musicologia por Hamburgo e Professor da Universidade de Viena (Theaterwissenschaftliche) e do Conservatório de Rostock. Antes de aceitar colmatar a saída abrupta de Pinamonte, era Director artístico e Administrador do Teatro de Ópera de Colónia, um dos Teatros de Ópera mais relevantes da Europa Central.Acho curioso que na nossa pequena e provinciana Lisboa, pessoas que não conhecem o ambiente operático alemão,o mais avançado da Europa, lhe chamem incompetente e ignorante.A Ministra cometeu mais uma argolada, duma série que ainda não terminou.

Unknown disse...

o Prof.Chistoph Dammann é Doutor (PhD) em musicologia por Hamburgo e Professor da Universidade de Viena (Theaterwissenschaftliche) e do Conservatório de Rostock. Antes de aceitar colmatar a saída abrupta de Pinamonte, era Director artístico e Administrador do Teatro de Ópera de Colónia, um dos Teatros de Ópera mais relevantes da Europa Central.Acho curioso que na nossa pequena e provinciana Lisboa, pessoas que não conhecem o ambiente operático alemão,o mais avançado da Europa, lhe chamem incompetente e ignorante.A Ministra cometeu mais uma argolada, duma série que ainda não terminou.

Il Dissoluto Punito disse...

lady,

Damman pode ser Phd trinta vezes, que não deixa de ser um valente incompetente! Provinciano é considerà-lo ilustre pelos graus académicos! Basta ter um mínimo de gosto para verificar a mediocridade do seu desempenho à frente dos destinos do tnsc. Mais: não tome a parte pelo todo, fazendo de Colónia uma ilustre cidade lírica! Berlim, Hamburgo, Munique e Bayreuth nada têm que ver com Colónia! Não confunda a prima do mestre de obras com a obra prima!!!!