sábado, 27 de dezembro de 2008

Tristan und Isolde (Barenboim'1995): top 10?!

Nem de propósito!

Logo após a leitura crítica deste blogger a respeito do derradeiro Tristan und Isolde de Barenboim, eis que o El Pais elege o segundo que o maestro argentino dirigiu em Bayreuth (segundo, comercialmente editado em video, entenda-se) como um dos eventos musicais do ano que ora finda.

«5 Wagner
Tristán e Isolda
Siegfried Jerusalem, Waltraud Meier,
Daniel Barenboim, Heiner Müller
DVD Deutsche Grammophon
Hay dos monumentos de la música universal con los que Barenboim lleva décadas conviviendo y en los que no tiene rival: las 32 sonatas para piano de Beethoven y Tristán e Isolda. El año pasado se publicó en DVD su cuarta grabación de las 32 sonatas y este 2008 nos ha traído la de su Tristán más memorable (de los tres que tiene en DVD). Filmado en Bayreuth en 1995, cuenta con la pareja protagonista más próxima al ideal de los últimos tiempos y con una personal concepción escénica debida al dramaturgo Heiner Müller. Ángel Carrascosa
»

É certo que tenho o dito Tristan, que data de 1995. Dado que nunca o visionei comme il faut, não me pronuncio, por agora...

Lá iremos, a seu tempo!

(DG 073 4439)

2 comentários:

Anónimo disse...

Baremboim é genial, sem dúvida. Nem sei se será o melhor maestro vivo. Até talvez seja. Mas não é só o maestro, é também o pianista, um dos maiores. E a isto junta-se o Homem, sempre ao lado das causas mais justas e da maneira mais nobre. É, por tudo isto, a maior figura do panorama musical contemporâneo. Não tenho a menor dúvida.
É fácil, por isso, sobre ele dizer frases bombásticas, como aquelas que acabo de escrever, e, consequentemente, discutíveis. E é aí onde quero chegar. A crítica do El Pais coloca as 32 sonatas de Beethoven e o Tristão sem ríval. Não estou de acordo. O crítico, para além do Kempf, deve ouvir as recém-gravadas sonatas por Paul Lewis e quanto ao Tristão até penso que o Baremboim porá acima de todos o do músico que ele mais admira e que conheceu enquanto menino prodígio: Wilhelm Furtwangler e o seu Tristão.

Anónimo disse...

Exactamente caro Raul.
A sombra de Furtwangler que CONTINUAMENTE paira sobre o Wagner, o Beethoven, o Brahms de Barenboim!
Continuo a dizer: o MÁXIMO TRISTAN ESTÁ EM FURTWANGLER, FLAGSTAD, SUTHAUS, GREINDL, FISCHER-DIESKAU, THEBOM (Volta Thebom! Estás perdoada!... perante a pobreza vocal dos dias de hoje!...),GREINDL; produção LEGGE EMI 1952 (MIRACULOSOS ANOS MUSICAIS de uma Europa a reconstruir-se socialmente...e vocalmente... após o cataclismo 2ª Guerra Mundial)