Vasselina Kasarova e Joyce Didinato, duas das mais distintas mezzo’s da actualidade, confrontam-se em Handel.
Eis as opiniões de Tim Ashley (Guardian):
«Her programme focuses on arias written for Giovanni Carestini, one of Handel's favourite castratos. It gives her the finer music, the greater opportunities for subtle dramatic display, and allows her both to do what she does best and to avoid the mannerisms that have marred her recent performances. (…) There's a preponderance of slow arias, which were Carestini's forte, but this is singing of great nobility and expressive power, accompanied by instrumental work of exceptional dignity from Il Complesso Barocco. Deeply touching and highly recommended.» (Sento Brillar, Kasarova, RCA)
«The problems derive from the fact that one Handelian tantrum sounds very much like another. Anyone approaching DiDonato for the first time by way of this disc would take away the impression that her principal abilities consist in hurling coloratura around like weaponry and snarling a lot. We know her to be capable of more than that, though on the rare occasions when she sings something slow and reflective, the results are curiously bland. Ariodante's Scherza Infida, for instance, though beautiful, is short on grief and pain.» (Furore, Didonato, Virgin Classics)
A avaliar pelas impressões do citado senhor, Kasarova leva a melhor sobre Didonato!
Ou muito me engano ou estes dois registos jamais serão comercializados neste jardim à beira mar plantado, desafortunadamente periférico (pelo menos musicalmente).
Eis as opiniões de Tim Ashley (Guardian):
«Her programme focuses on arias written for Giovanni Carestini, one of Handel's favourite castratos. It gives her the finer music, the greater opportunities for subtle dramatic display, and allows her both to do what she does best and to avoid the mannerisms that have marred her recent performances. (…) There's a preponderance of slow arias, which were Carestini's forte, but this is singing of great nobility and expressive power, accompanied by instrumental work of exceptional dignity from Il Complesso Barocco. Deeply touching and highly recommended.» (Sento Brillar, Kasarova, RCA)
«The problems derive from the fact that one Handelian tantrum sounds very much like another. Anyone approaching DiDonato for the first time by way of this disc would take away the impression that her principal abilities consist in hurling coloratura around like weaponry and snarling a lot. We know her to be capable of more than that, though on the rare occasions when she sings something slow and reflective, the results are curiously bland. Ariodante's Scherza Infida, for instance, though beautiful, is short on grief and pain.» (Furore, Didonato, Virgin Classics)
A avaliar pelas impressões do citado senhor, Kasarova leva a melhor sobre Didonato!
Ou muito me engano ou estes dois registos jamais serão comercializados neste jardim à beira mar plantado, desafortunadamente periférico (pelo menos musicalmente).
7 comentários:
É o mais provável. Já desisti de procurar certos discos nas lojas; encomendo logo na Amazon.
Quanto à música, a verdade é que, a avaliar pela quantidade de gravações de árias de Haendel que inundam o mercado, o compositor está na moda. Pessoalmente, há duas gravações de árias (e cantatas) de Haendel que me encantam: Hunt Lieberson (mais antigo) e Kozena.
Carlos,
Tenho ambas ;-) As de David Daniels - de há dez anos - também são do melhor que há!
Como aprecio pouco as óperas Haendel, não me pronuncio sobre as interpretações em causa, mas não posso deixar de comentar o quanto gosto da voz de Joyce di Donato. Isto não quer dizer que não gosto de Kasarova, bem pelo contrário, embora a ache um pouco miudinha de mais. A voz, claro.
Duas grandes cantoras.
Por mero gosto pessoal, prefiro a DiDonato.
Não tenho ainda o c.d. da kasarova mas já o vi à venda na Alemanha em Agosto. Acho que a Kasarova é um gosto adquirido que ao principio não agrada com o seu timbre metalico e a disparidade timbrica entre registros mas depois de vê-la a cantar as referidas arias no TNSC acho que vou comprar.
O c.d. da Lorraint Hunt tenho e aconselho vivamente o da Kozena pareçeu-me um pouco "linfátco" mas gostei muitissimo de vê-la na Gulbenkian com o D. Daniels... aliás acho que lea "brilhou" muuito mais.... pelo menos nessa ocasião.
J. Ildefonso.
No, he isn't saying that Kasarova is 'better' than DiDonato. He is questioning DiDonato's selection of the songs on her CD as being too one dimensional (they're all rage arias, and after a while you can't tell them apart and start thinking that she only knows how to sing furiously). So he presents Kasarova's selection of songs on her CD as serving her better in allowing for variation of moods (showing that she can do different things... with the implication that DiDonato can do that just as well, but has no opportunity to from the choices of songs she included in her CD). There is a difference.
Melhor do que na aridez do estúdio, eis a prova cabal de que Di Donato é capaz de fazer diante dos nossos olhos! Noite inesquecível em Madrid:
JOYCE DI DONATO
FURORE!
Madrid, Teatro Real
3 December 2008
RNE Radio Clásica broadcast recording,
very good sound
First part:
1. Teseo. Dolce riposo
2. Teseo. Ira, sdegne e furore
3. Teseo. Morirò ma vendicata
4. Imeneo. Ouverture
5. Imeneo. Sorge dell´alma mia
6. Il pastor fido. Chaconne
7. Serse. Crude furie, dell´orride abbissi
Second part:
8. Ariodante. E vivo ancora... Scherza infida
9. Rodrigo. Passacaglia
10. Hercules. Ouverture
11. Hercules. Cease Ruler of the day to rise
12. Hercules. Where shall I fly
Encores:
13. Serse. Fronde tenebre... Ombra mai fu
14. Ariodante. Dopo notte
Les Talents Lyriques
Christoph Rousset
http://rapidshare.com/files/170208827/DiDonatoMadrid08a.zip
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