Para além das que elenquei aqui - e que já constam da minha cdteca -, eis as vindouras.
Evidentemente, nem todas me seduzem. Em todo o caso, voici as mais aparatosas:
Novidades:
Evidentemente, nem todas me seduzem. Em todo o caso, voici as mais aparatosas:
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* La Sonnambula, com Bartoli e Flórez (imagem ainda indisponível).
Reedições:
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DVD:
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16 comentários:
A imagem do CD da Cecilia "e seus amigos" já está disponível ;)
http://mouraaveirense.blogspot.com/2008/09/o-aproximar-do-outono.html
Isto é o que se chama uma rentrée em força !
Aproveiro nesta "rentrée" a referência à Sonâmbula para falar daquela que adqueri na semana passada: La Sonambula com Natalie Dessay.
Uma decepção para este admirador da Dessay! A cantora nada empenhada, agudos sob pressão, sem graça nenhuma. O rondó do Cari amici sob o ponto de vista da sintaxe belcantista: zero; os silêncios, fundamentais, do recitativo que precede o Ah, non credea mirarti -- para mim dos recitativos mais belos de todo o belcanto italiano -- indiferentes; um Ah! non giunge sem "frisson".
Tive que ir ouvir um pouco da Callas para recuperar aquele ambiente mágico da Sonambula e a Sutherland para o Rodo e o Ah! Non giunge..
Certamente que a Bartoli fará melhor. Meu rico dinheiro !
Pelas críticas que fui lendo, decidi não comprar o registo que o Raul mencionou. Parece que fiz bem. Não deixa de ser estranho que uma cantora normalmente tão expressiva decepcione num papel em relação ao qual teria uma palavra a dizer.
Caros Raul e Hugo,
Eu (e a Diapason) adorei a La Sonnambula da Dessay!!!
Lamento divergir, mas gostei da Dessay. Não é a Callas nem a Sutherland, mas não me pareceu assim tão mal.
Volto a sublinhar: pelo que li, à Dessay falta-lhe alguma expressão, maior profundidade dramática. Em termos puramente vocais, a voz apresenta-se em bom estado.
Caríssimo Hugo,
É uma opinião. Como vê o nosso fiabilíssimo Dissoluto tem outra opinião e inclusive refere a Diapason. Só espero que o facto da Dessay ser francesa não a influencia um pouquinho. Com a Gramophone às vezes é demais. Mas os ingleses são mais chauvinistas que os franceses.
O Hugo veja se ouve um pouco antes de comprar. Ouça o que eu referi: o Cari Amici e todo a cena final recitativo, Ah, non credea mirarti e ah non giunge.
Um abraço
Raul
On a side note, nasceu ontem o rebento da Netrebko e do Schrott. Parece que é um menino e se chama Tiago!
Caro Raul, se tiver oportunidade fá-lo-ei. Devo enfatizar, no entanto, que não estou a colocar em causa a opinião dos demais. Espero, pelo menos, não ter dado essa impressão. Aliás, uma vez que alguns ouviram o registo, as suas opiniões são mais abalizadas do que a minha. No entanto, estava à espera de melhores críticas. A reticência de alguns contagiou-me.
Mudando de assunto: sempre tive curiosidade de conhecer esta Tosca. Pela Scotto somente, pois o que há mais são Mários pelo Domingo e o Bruson no Scarpia, não auguro nada de especial. Alguém conhece esta Tosca ?
Raul,
Eu não conheço a dita Tosca, mas parece que a Scotto já estava bem entradota...
Eu tenho alguns excertos dessa gravação da Tosca. O Domingo é excelente, talvez o seu mehlhor Cavaradossi em disco. A Scotto, apesar de algum excesso de vibrato aqui e ali, é aquela grande intérprete que todos conhecemos, com grande sentido dramático e perfeita compreensão do papel de Tosca. O Bruson, óptimo vocalmente, deixa algo a desejar no aspecto dramático, apesar de alguns bons momentos. Mesmo assim, acho que a vou adquirir.
Caro Hugo,
Pelo que me diz é de adquirir. Eu, no mês passado adquiri o dvd da Scotto/Pavarotti no Met (1977) e fiquei esmagado com a sua Mimi, o que significa que estou numa fase muito scottiana :). Assim que possa vou comprar. Até deve ser baratinho.
Mudando agora totalmente de assunto e para informação de todos:
de uma assentada fiquei sem três óperas completas. Cds da Decca que eu comprei logo que eles começaram a substituir os LPs. Que aconteceu? A película prateada apresentava grandes zonas transparentes e o que é um pouco estranho é que numa das óperas só o Cd2 e o CD3 estavam estragados.
E parece que foi de propósito, pois eram todos da Tebaldi (Aida, Don Carlo e André Chenier).
A Scotto é uma cantora de primeiríssima linha. Sempre foi, sempre será. A forma como habita as personagens é magnífica.
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