Ópera, ópera, ópera, ópera, cinema, música, delírios psicanalíticos, crítica, literatura, revistas de imprensa, Paris, New-York, Florença, sapatos, GIORGIO ARMANI, possidonices...
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Prazeres Heterodoxos
(Violência e Paixão, L. Visconti)
(Greatest Hits, B. Springsteen)
5 comentários:
Anónimo
disse...
Grande filme. Um dos meus favoritos do Visconti com interpretações brilhantes do Lancaster e da Mangano. É um filme cheio de curiosidades e um dos mais pessimistas e pessoais do Visconti. O Lancaster baseou-se no própio Visconti para compor o seu personagem. O realizador estava muito doente quando rodou este filme, na verdade viria a ser o seu penúltimo filme, e podemos encará-lo como um tipo de testamento estético e intelectuual onde estão presentes os habituais temas do amor, família, envelhecimento, homosexualidade, paixão erótica filtrados pela sua fina sensibilidade.
Sem dúvida. Mas também a homenagem a uma classe social e culturalmente definida como humanista, histórica e sociologicamente decadente, surpreendida com a emergência de uma outra, recém-chegada ao poder pelo poder do dinheiro. O conflito está aberto, não apenas social como também pessoal, interior. A juventude da outra pode seduzir. Mas a que preço? Então, que fazer? Como fazer? Ars. Nogueira
São temas recorrentes na suas obras já presentes no Leopardo, Crepúscolo dos Deuses e até no Senso. existe o Senso em d.v.d.? Nunca consegui encontrar nem na net nem em Itália.
5 comentários:
Grande filme. Um dos meus favoritos do Visconti com interpretações brilhantes do Lancaster e da Mangano. É um filme cheio de curiosidades e um dos mais pessimistas e pessoais do Visconti.
O Lancaster baseou-se no própio Visconti para compor o seu personagem. O realizador estava muito doente quando rodou este filme, na verdade viria a ser o seu penúltimo filme, e podemos encará-lo como um tipo de testamento estético e intelectuual onde estão presentes os habituais temas do amor, família, envelhecimento, homosexualidade, paixão erótica filtrados pela sua fina sensibilidade.
J. Ildefonso.
Sem dúvida. Mas também a homenagem a uma classe social e culturalmente definida como humanista, histórica e sociologicamente decadente, surpreendida com a emergência de uma outra, recém-chegada ao poder pelo poder do dinheiro. O conflito está aberto, não apenas social como também pessoal, interior. A juventude da outra pode seduzir. Mas a que preço?
Então, que fazer? Como fazer?
Ars. Nogueira
São temas recorrentes na suas obras já presentes no Leopardo, Crepúscolo dos Deuses e até no Senso. existe o Senso em d.v.d.?
Nunca consegui encontrar nem na net nem em Itália.
J. Ildefonso.
Arsénio,
Até que enfim!!! Sabia que andava por aqui, mas nunca o "via"!
Um abraço
João,
Há dias consegui encomendá-lo, sem legendas (coisa que a ti nada te perturba!). Quando o tiver, empresto-to.
Enviar um comentário