Ao cabo de quase trinta anos, finalmente, Glass vê a sua obra lírica mais famosa (lado a lado com Einstein on the Beach) estreada no Met, com honras de nova (co-)produção e tudo:
«“We decided we wanted to use very humble materials in the making of the opera,” Mr. Crouch said. “We wanted similarly to take these materials, maybe associated with poverty, and see if we could do a kind of alchemy with that, turn them into something beautiful.”»
Ao que tudo leva a crer, a concepção baseia-se na equação entre simplicidade e minimalismo. Faz sentido, que não haja dúvida!
Um dos materiais mais utilizados nesta produção é o papel de jornal:
«More literally the newspaper reflects Indian Opinion, the paper that Gandhi founded as a vital part of the struggle for the rights of Indians taken to South Africa as indentured servants by the British. The focus is on the period from 1893 to 1914, the years Gandhi spent in South Africa. Tolstoy, the poet Tagore and the Rev. Dr. Martin Luther King Jr. each figures in an act representing witnesses from Gandhi’s past, present and future.»
Quanto ao elenco, a coisa promete, a começar por Richard Croft – irmão do injustamente mais célebre Dwayn Croft, barítono -, cujas interpretações mozartianas roçam o sublime (o Don Ottavio que dele vi, na Bastilha, há cerca de dez anos, apenas encontra rival à altura em Simoneau!)
«The tenor Richard Croft, who shaved his head and lost 10 pounds for the role, plays Gandhi; other cast members include Rachelle Durkin, Earle Patriarco and Alfred Walker. Dante Anzolini, the Italian-Argentine conductor, is making his Met debut.»
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