Gerard Mortier, ex-Monsieur Opéra National de Paris, deixa a cidade Luz, fixando residência num dos parentes pobres do Lincoln Center, o New York City Opera.
Entre 2009 e 2015, a direcção do NYCO – dirigido durante os anos 1980 pela recentemente desaparecida Beverly Sills - estará a cargo de Mortier.
Conforme noticía o El Pais, Mortier pode ser acusado de tudo, menos de ousado e provocador. De facto, as últimas grandes novidades da lírica europeia têm a sua marca: pela pior das razões – La Traviata -, e pela(s) melhor(s) – O Caso Makropoulos e O Tempo dos Ciganos.
Contra a indiferença, pela ousadia, espera-se um terramoto lírico, pois o NYCO há muito que deixou de ter um espaço próprio, ofuscado em permanência pelo Met.
Bon courage, Monsieur!
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