quarta-feira, 18 de julho de 2007

La Divina: 30 anos depois...

Pessoalmente, a Callas foi a maior intérprete lírico – dramática feminina de que há registo. La Divina continua sem concorrência em Norma, Violetta (La Traviata), Lucia e Tosca.

Para as editoras, Maria Callas sempre foi um filão inesgotável, que exploram (por vezes) de modo pouco criterioso e despudorado – quando não vergonhoso (vide EMI, que comercializa remake, em cima de remake, em cima de remake... mudando apenas os "embrulhos"!).

A 16 de Setembro comemoram-se (?) trinta anos sobre o seu trágico e precoce falecimento. Na sua terra natal, o Festival de Atenas presta-lhe a primeira de muitas homenagens, que se verão replicadas, um pouco por todo o mundo.

Pela minha parte, a maior homenagem que se lhe pode prestar apenas requer um simples prato de gira-discos (ou um singelo leitor de cd): assim se perpetua um dos maiores talentos da história.

É simples, barato e eficaz!

1 comentário:

Anónimo disse...

Totalmente de acordo em relação à Lucia, Violeta e Norma, a que acrescento Gioconda e Macbeth; relativamente à Tosca, em que a Callas é genial, oponho a igualmente genial Leontyne Price e a beleza vocálica, associada a uma muito aceitável dramaticidade, de Renata Tebaldi.
Raul