Pessoalmente, a Callas foi a maior intérprete lírico – dramática feminina de que há registo.
Para as editoras, Maria Callas sempre foi um filão inesgotável, que exploram (por vezes) de modo pouco criterioso e despudorado – quando não vergonhoso (vide EMI, que comercializa remake, em cima de remake, em cima de remake... mudando apenas os "embrulhos"!).
A 16 de Setembro comemoram-se (?) trinta anos sobre o seu trágico e precoce falecimento. Na sua terra natal, o Festival de Atenas presta-lhe a primeira de muitas homenagens, que se verão replicadas, um pouco por todo o mundo.
Pela minha parte, a maior homenagem que se lhe pode prestar apenas requer um simples prato de gira-discos (ou um singelo leitor de cd): assim se perpetua um dos maiores talentos da história.
É simples, barato e eficaz!
1 comentário:
Totalmente de acordo em relação à Lucia, Violeta e Norma, a que acrescento Gioconda e Macbeth; relativamente à Tosca, em que a Callas é genial, oponho a igualmente genial Leontyne Price e a beleza vocálica, associada a uma muito aceitável dramaticidade, de Renata Tebaldi.
Raul
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