A propósito da nova produção de Eugene Onegin, de Tchaikovsky's , no Bolshoi, a diva Vishnevskaya declara:
«"How can a masterpiece of opera be treated in this way? I suddenly understood that I don't have any relation to this theatre any more." She added: "I will not rid myself of the shame I felt for being present at such a public desecration of one of our national treasures until the end of my days." So great was her fury that she vowed never to set foot in the Bolshoi again."»
Eis o que, no meu entender, define o estalinismo estético de Galina Vishnevskaya...
3 comentários:
João,
Se conhecer a história da Vishnevskaya, nunca associaria a grande cantora com a palavra "estalinista". Pode chamá-la conservadora, mas não apodá-la daquilo de que foi vítima.
Raul
Oh Raul!
Pretendia apenas ser irónico! Vítima que foi do estalinismo, a Senhora vira uma estalinista da estética!!! É aquilo a que os psicanalistas chamam identificação com o agressor: convertem o masoquismo em sadismo! De vítimas passam a agressores ferozes, como é o caso da intérprete!
Está bem, João, mas quem escreveu a nitícia no jornal francês "esqueceu-se" de dizer a relação que esta senhora teve com o poder soviético. Os videos que existiam foram quase todos destruídos, depois que ela e o marido, o Rostropovitch, como bem sabe, escaparam para o Ocidente. Testemunho disso é o DVD intitulado "The Great Singers of Russia" da editora VAI. E a propósito a Vishevskaya foi uma mulher lindíssima.
Raul
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