quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Disse-me um passarinho...





... que está para breve a comercialização destas pérolas metropolitanas :))) Atente o leitor na qualidade dos elencos!!!

8 comentários:

Raul disse...

(Teclado ingles) Duas gravacoes historicas: Um Baile de mascaras, onde a primeira cantora negra, Marian Anderson, canta no Met. Marian Anderson, o excepcional contralto, de quem Toscanini disse apenas haver uma voz em cada seculo com esta qualidade; O Trovador, que marca o triunfo esmagador da primeira apariao da Price no Met.

Raul disse...

Na gravacao do Don Carlo ha a destacar a presenca do grande baritono romeno Nicolai Herlea, para alem da dupla Corelli, Ryzanek.

Hugo Santos disse...

Possuo as três gravações em questão.

Em relação ao Baile de Máscaras, para lá da profunda significação histórica que o registo encerra, Marian Anderson, ainda que, vocalmente, no ocaso, é uma presença a considerar pela estatura que confere à personagem. Intérpretes como Peerce, Milanov, Merrill, Peters e Tozzi, num papel secundário, sob a égide de Mitropoulos são representativos da excelência vocal que o MET poderia apresentar, à época.

O Trovador reporta-se à produção de estreia de Corelli e Price no MET, ocasião sobre a qual cheguei elaborar uma resenha no meu blogue, documentando-a com extractos captados na récita de estreia. Cabe aqui mencionar que Mario Sereni substituiu, à última hora, Robert Merrill na transmissão radiofónica que dá origem à presente comercialização.

Por seu turno, o Don Carlo evidencia uma distribuição vocal equilibrada com particular destaque para Nicolae Herlea, detentor de um portentoso instrumento de admirável ressonância e homogeneidade. Porventura, o mais dotado de todo um lote de barítonos eslavos, activos durante as décadas de 60 e 70, que contempla ainda nomes como David Ohanesian, Lucian Marinescu e Dan Jordachescu.

Raul disse...

Don Jordachescu, se não estou em erro, vi-o no Coliseu no Iago e não gostei. Voz pastosa.

Hugo Santos disse...

De facto, caro Raul. Tratava-se de uma produção levada à cena em Março de 1972 com Charles Craig no papel-titular, Celestina Casapietra como Desdémona e Dan Jordachescu no Iago, sob a direcção de Álvaro Cassuto.

Raul disse...

Caro Hugo,
Nesse Otelo, Celestina Casapietra foi tão boa como Desdémona, que a crítica de então disse "Um Otelo que se devia chamar Desdémona". Lembro-me bem, embora Charles Craig fosse creditado como um especialista no Otelo.
Celestina Casapietra que eu tenho em elencos de música sagrada de Mozart (edição Philips) tinha uma voz linda de soprano lírico.

Hugo Santos disse...

Justamente, caro Raul. Os registos comerciais que possuo de Casapietra são precisamente esses que menciona, parte integrante da edição completa da obra mozarteana produzida pela etiqueta holandesa e nos quais a soprano é dirigida pelo então marido, o maestro Herbert Kegel, oriundo da Alemanha de Leste. Para além de Mozart, Verdi e até Rossini, Casapietra cultivou ainda alguns papéis veristas, bem como o Wagner mais lírico.

Mr. LG, el Mister disse...

Obrigatoriamente tudo isto possuir. Obrigatoriamente!
;-))
LG