sábado, 11 de junho de 2011

Il mio mezzo-soprano...





O meu amor e fascínio por Cossotto é mundialmente conhecido! Em Verdi, não há rival - nem Simionato, nem Barbieri, nem Gorr, nem Verrett, nem Borodina, muito menos Obtaztsova! Ailleurs, talvez Ludwig, sobretudo no terreno do Lied.
É uma questão puramente passional, que se explica - também - por uma mestria interpretativa...

Por artes do Demo, tomei conhecimento destas pérolas, indisponíveis em formato convencional... i.e., apenas se encontram à venda em formato virtual (iTunes, entre outras).

Sinto-me compelido a pecar, mesmo que seja apenas virtualmente...

Senhor, tende piedade de mim...

7 comentários:

Raul disse...

A Cossoto foi o maior mezzo de ópera italiana do seu tempo e dos melhores do século vinte. Com um timbre de uma beleza espectacular era um som de um violoncelo. O seu reportório não foi, no entanro vasto, cingindo-se, e estou a falar de grandes papéis, a Verdi, Adalgisa e Santuzza. Como a Tebaldi, penso que só cantou em italiano e, por brincadeira, talvez em espanhol, mas não sei.
O melhor mezzo do século XX foi Christa Ludwig. Penso que ninguém tem dúvidas. De uma versatilidade sem rival (Wagner, Mozart, R. Strauss, ópera italiana e francesa, lied...)em todos marcou pontos.
Vi em palco a Cossoto, na Adalgisa, Azucena (3), Amneris (2), Santuzza, Giovanna Seymour e no Requiem de Verdi. Tenho o autógrafo dela numa bele fotografia da Amneris.
Sou igualmente um admirador incondicional da Cossoto, como o sou da Crespin, do Corelli ou do Taddei.
HÁ muitos anos, talvez uns quarenta, lembro-me de haver um LP com árias da Cossoto e numa delas estava a ária de Neris -- gravou a ópera completa com G. Jones -- e pergunto se nenhum destes será o correspondente a esse LP.

jose quintela soares disse...

Eu tenho o primeiro, "The Art of Fiorenza Cossotto", em cd.
E julgo que o comprei em Londres.
Existe, portanto.

Hugo Santos disse...

Caro Raul,

Cossotto cantou, igualmente, a Dalila na língua original, bem como em italiano. Possuo uma gravação de uma edição em francês captada ao vivo no MET, no ano de 1977, e que conta ainda com o Sansão de Guy Chauvet, papel que o tenor gaulês havia interpretado em São Carlos cerca de dois anos antes.

jose quintela soares disse...

Tenho esse album, caro Raul, e curiosamente autografado pela própria.
A aria de Neris é a 3ª do lado B.

Il Dissoluto Punito disse...

José,

Obrigado! Por ora, fico-me pela descarga via iTunes. Quando der, comprarei o original :)

Lia. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Il Dissoluto Punito disse...

Lia, vá ao iTunes! Estão lá ambos os cd's! ;-)