quarta-feira, 23 de março de 2011

Elisabeth Taylor (1932 - 2011)

(Elisabeth Taylor)


(Gata em Telhado de Zinco Quente)


(Subitamente no Verão Passado)


(Quem tem Medo de Virginia Woolf)

Aos 79 anos, perece a monumental e monstruosa Dame Elisabeth Taylor.

Três dos mais sublimes filmes a que jamais assisti foram protagonizados por Liz Taylor, actriz de talento inusitado, com uma memorável afinidade com a corrosão dramática. A dilaceração, a pathos e o paroxismo ganharam outra dimensão com as interpretações divinas de Elisabeth em Gata em Telhado de Zinco Quente,Subitamente no Verão Passado e... Quem tem Medo de Virginia Woolf.

Há perdas irrepresentáveis...

15 comentários:

Hugo Santos disse...

Carol Dissoluto,

não poderia ter seleccionada três títulos mais ilustrativos da Arte de Elizabeth Taylor.

FanaticoUm disse...

Sem dúvida, três filmes marcantes em que a diva de Hollywood mostrou que a arte de bem representar só está ao alcance de alguns.

Raul disse...

Acrescento a "A Fera Amansada". Das mulheres mais belas do cinema e do mundo e uma das maiores actrizes de sempre. Além de tudo uma "star" na dimensão total da palavra. Ainda me lembro do "furor" que foi a estreia da sua "Cleóptra" em Lisboa no antigo cinema Monumental, onde a fui ver, fazendo-me passar por cinco anos mais velho, com a minha mãe, avó e tia-avó. Igualmente me lembro da sua presença constante nas trevistas e nos jornais.

Teresa disse...

Elizabeth. Com Z.
Desculpe, mas acho indigno estropiar-lhe o nome.
O seu primeiro comentador teve a delicadeza de o escrever correctamente sem lhe apontar o erro, eu não aguento.

Mr. LG, el Mister disse...

Nesta sublevação, irrequietude, tremor (como acharem melhor) que acontece presentemente no mundo árabe, não sei se seria demais (acho que não ;-) ) pedir às mulheres de Alexandria no Egipto, que carpissem a perda de uma mulher que tão bem interpretou uma sua longínqua antepassada e a mais gloriosa das suas filhas: QUEEN CLEOPATRA.
Acho que as forças de coligação deviam pedir permissão ao Egipto para entrarem no porto de Alexandria e, mais ou menos no mesmo local onde se erguia o lendário e monumental Farol, lançarem um Míssil Tomahawk com uma inscrição em giz ou graffiti dizendo: “From Cleopatra ossia Elizabeth Taylor, Queen of Egypt”, bem direccionado às tripas do Coronel Gadaffi ou a outro sítio corporal seu, bem pouco apropriado para referir neste vetusto Blog. … Mas isto, tenho a certeza, já é pedir demais.

Devo a esta Grande Senhora (sei que esta afirmação que faço pode ser discutível) que nos acaba de nos deixar a profissão que tenho, o gosto que desenvolvi pela História, por um dia, com 13 anos, pela primeira vez ter posto o olho no épico dos épicos de Hollywood: CLEOPATRA de Joseph L. Mankiewicz, gravado para a Twentieth Century Fox entre os anos de 1961 a 1963; estreia: 1963, July the 31, in the UK.
Requiescit in Pace, Miss Taylor. You certainly deserve it. ;-))
Amen
LG

J. Ildefonso. disse...

Destacava também "Um lugar ao sol" do George Stevens com o Montegomery Clift.

Mr. LG, el Mister disse...

Referência máxima do começo do toque de finados do Hollywood star system. Um Montgomery Clift em estado apolíneo e uma trágica/patética Shelley Winters como Alice Tripp.
Boa referência, sim sra., J Ildefonso. Abração. :-)
Para si também Dissoluto, por este Post bem apropriado.
LG

Hugo Santos disse...

Caro Raul, acompanho-a nessa referência ao filme de Zeffirelli com o incontornável Burton e um Michael York extremamente idiomático.

portasabertascadeirasaosoco disse...

Até o nome dela era bonito.

blogger disse...

Raul,

já que gosta tanto de óperas raras, tem de conhecer a il Templario do Nicolai. Estou impressionado com a qualidade da mesma.

Raul disse...

Como adquerir?
Raul

blogger disse...

Amazon!

Raul disse...

A GRAFIA EM INGLÊS:
É tão arbitrária que uma distracção entre "z" e "s" é só culpa do inglês e que com a sua internacionalização será cada vez menos "puro". Enfim, os custos da globalização.
O inglês é das línguas mais faladas aquela onde escrita e fala menos se aproxima. Se virmos uma palavra "escrita" em inglês pela primeira vez, nunca poderemos estar seguros da sua pronúncia. O italiano e o espanhol (castelhano) são o oposto. Quanto ao português, o do Brasil é mais próximo da escrita que o de Portugal. Vejam o exemplo de "síntese" nas duas normas do português, a do europeu e a do americano.
Mas voltando ao inglês o grande escritor George Bernard Shaw disse a propósito deste assunto: a palavra imaginária "ghoti" poderia ser a grafia correcta da palavra "fish" (peixe) com "gh" com o valor que tem em "rough", o "o" que tem "women" e o "ti" que tem em "station".

portasabertascadeirasaosoco disse...

Raul,os ingleses sempre foram muito manientos.Nunca percebi porque conduzem ao contrário!haverá justificação?

Raul disse...

Eu que o diga. Mas não é só o guiar. São as milhas, as jardas os pés, os galões. Ainda me lembro do 12 xelins valerem uma libra! São os 1,000,000 a valerem 1.000.000.