quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Últimas aquisições ossia Habemus Chaliapin!!!



Hoje, por artes do Criador, veio-me parar às mãos este testemunho de Il Primo Divo, ossia Chaliapin!

4 comentários:

Mr. LG, el MIster disse...

Muito boa aquisição esta, sem dúvida nenhuma. Deleite-se bem com um dos maiores dos excelsos pretéritos.
Boa audição, Dissoluto :-)
É o que lhe desejo.
E já agora, depois de ouvir esta raridade, diga-nos o que sentiu e de sua justiça.
LG

Anónimo disse...

O maior baixo de todos os tempos. Tenho dele ao vivo arias e excertos ao vivo do Covent Garden no Fausto.
Raul

Hugo Santos disse...

O mito (bem real, por sinal) formado em torno da figura do baixo eslavo muito deve ao monumental Chaliapin. Dele possuo um conjunto de cd's que reúnem 16 LP's originalmente comercializados pela conhecida etiqueta russa Melodiya.

Raul disse...

Chaliapin era uma personalidade única. Todos os contemporâneos o reconheciam com palavras que não usavam para outros. É interessante o diz Lotte Lehmann e a mulher de Jussi Bjorling na biografia deste. No palco a presença era esmagadora fazendo esquecer os outros cantores. Quando cantou pela primeira vez em Nova Iorque o Dom Basílio chocou a audiência com o realismo da sua personagem, tirando porcaria do nariz e escondendo-a nas cadeiras. Li alguras, e que me parece fazer todo o sentido, que os três maiores monstros sagrados da ópera no século XX foram o Caruso, o Chaliapin e a Callas (Todos Cs). Foi o mais alto salário no mundo da ópera até ser "destronado" pela Callas, o que é um prodígio por se terem passado uns bons trinta anos. Segundo Michael Scott (The Record of Singing) um recital de Chaliapin não tinha rograma prévio. Nesta obra monumental, onde se comentam todos os grandes cantores que gravaram na chamado era pré-eléctrica (até aos finais dos anos 20, mais ou menos) os dois vulumes contêm cada um uma fotografia na capa: uma da Patti e outra de Chaliapin. Os mais longos artigos depois da Patti são dedicados a Chaliapin e a Lauritz Melchior.