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quinta-feira, 1 de julho de 2010
Bartoli's Norma?!?!?!?!?!
Acaso terá o leitor reparado na derradeira frase do parágrafo dedicado a Bartoli... A mezzo irá abordar, na Almanha, no Verão, Norma, como titular?!?!?
Ela deve saber o que faz. A mim não me arrepia, pelo contrário, a voz da Bartoli tem mais que ver com a Norma original, Giuditta Pasta, do, por exemplo, a voz da Sutherland. Para se saber como seria a voz da Norma é ler a descrição que Stendhal faz da Pasta, que assenta bem na voz da Callas, e também textos sobre a "a vos de Norma". A Norma herda uma tradição gluckiana e dos seus pares e que é a especialidade da Bartoli. Norma declama muito, próprio da tradição clássica, o seu médio tem de ser vigoroso e tem graves do domínio do mezzo. É um papel de agilidade, mas não dos sopranos-ligeiros. A voz tem de ter aquilo que os ingleses chamam "authority". Acho que a Bartoli tem todas as condições para fazer uma Norma na linha da Callas. Já aqui disse que Joyce DiDonato, a cantora que eu neste momento mais gosto de ouvir poderá um dia ser uma Norma. RFaul
A Sra. Bartoli devia saber bem os seus limites. A Bartoli na Norma ??... … é como o Cristiano Ronaldo no “Amor Miiooo…” Ok. `tou a ser mauzinho :-)) Sou grande admirador de La Bartoli… mas… a Norma?... PALEEASEEE… :-(( Ok. Next step for Miss Bartoli... Just a Guess: Brunnhilde… Isolde… Kundry… Turandot??... com Il Giardino Armonico ??... :-? LG
Acho que para a Bartoli abordar a Norma ou Semiramide só lhe falta o volume. Técnica, propiedade estilistica, tessitura já fazem parte da sua bagagem técnica. Interpretativamente não a acho muito interessante nesse periodo a avaliar pelas últimas gravações e vocalmente também já não está muito fresca... Ela descobrirá uma versão alternativa da Malibran que mais ninguém conheçe e que lhe permitirá cantar a Norma.... Sim a Isolda é uma possibilidade. Parece que exuste uma versão Viardot:-)))
Disse "falta-lhe volume". Mesmo com uma orquestra reduzida ou de época, como lhe queiram chamar e seja lá isso o que for, sendo a voz da Bartoli extensa de meio-soprano agudo mas bastante "pequena" acredito que ficará com o jogo dinâmico bastante reduzido e que para fazer juz à partitura terá que recorrer de artificios vocais.... disfarcados de opções expressivas.... vejamos o que sucederá. Mesmo meio-sopranos muito mais consistentes e com voz imcomparavelmente mais volumosa como a Brumbry e a Verret não me agradaram no papel por isso "estou de pé atrás".
Caro J Ildefonso, Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria… mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot. Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) ) Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-) Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro. De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-) Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier. Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund. … hoje em dia… :-( … E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera: Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca! Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5. Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos. LG
Caro J Ildefonso, Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria… mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot. Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) ) Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-) Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro. De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-) Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier. Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund. … hoje em dia… :-( … E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera: Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca! Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5. Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos. LG
Caro J Ildefonso, Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria… mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot. Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) ) Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-) Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro. De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-) Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier. Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund. … hoje em dia… :-( … E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera: Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca! Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5. Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos. LG
Bem, isto anda tudo tolo, cansado, usado e velho :-D :-))) Ou é da Net, que já `tá alcoolizada a esta hora; da ligação à Net, que é Wireless da Câmara Municipal, portanto uma autêntica m**** ;-D ;-D; ou ao computador, que também já me está a pedir que lhe mude os pneus :-D Caro Dissoluto, apague aí da sua maquineta o que `tá a mais dos meus Posts. Sorry ;-))) LG
posso refrescar-lhe a memória relativamente à Sieglinde de Marilyn Horne. A gravação que eu possuo indica tratar-se de um concerto realizado no Carnegie Hall a 19 de Janeiro de 1972, inteiramente preenchido com o primeiro acto da ópera Die Walkure. Além de Horne, o elenco é composto por William Cochran no papel de Siegmund e Ara Berberian como Hunding. O maestro Donald Johanos dirige a Orquestra Sinfónica de Pittsburgh.
Uma referência adicional ao tenor norte-americano William Cochran, que os frequentadores de São Carlos nos anos 70 terão visto e ouvido no Parsifal com Ursula Schroeder-Feinen (1973) e na Katia Kabanova com Hildegard Behrens (1975). Com uma carreira baseada, sobretudo, na Alemanha e Áustria, cultivou um reportório que incluía o Baco da Ariadne em Naxos, os papéis de Hans Schwalb e Albrecht em Matias, o Pintor de Hindemith, Siegmund, Siegfried, o Imperador da Mulher sem Sombra, o Eneias dos Troianos, o Canio dos Palhaços, o Laca da Jenufa de Janacek, o Lohengrin e o Erik do Navio Fantasma, entre outros.
Porventura, Cochran fará parte daquele conjunto de tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha à semelhança de Hermin Esser, Karl-Josef Hering, Karl-Walther Bohm, Gerd Brenneis, Herbert Becker, Heribert Steinbach, Eberhard Katz, Jon Andrew, William Johns, Matti Kastu ou Manfred Jung, só para invocar intérpretes contemporâneos do tenor norte-americano.
Não acho que se possa comparar a Bartoli com a Horne em termos de volume vocal. Extensão, agilidade, propiedade estilistica sim mas volume não. Só vi a Horne ao vivo uma vez já no final da carreira mas era uma voz muito mais consistente do que a Bartoli.
Caro Hugo Santos: Many, many thanks for the notice e por me ter elucidado dados acerca desse Concerto memorável que, graças a você, só agora os sei por completo. Acho que, se a minha memória não me falha de leituras anteriores e de já há muitos anos, W. Cochran também andou em territórios Tristanescos, rebeldes Manricos e generais egípcios da Antiguidade Ramsesense ;-D, vulgo Radamés. Tomáramos nós hoje apanhar esses tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha que você tão bem citou, em vez de estarmos à espera dos prodígios de UM SÓ milagre, que nos foi recentemente revelado e que dá pelo nome de Jonas Kaufmann. E isto, perdoando-lhe o timbre escuro à Vickers, nada original, portanto. Mas… não querendo começar aqui a criar mazelas, discutindo os reais e canoros timbres da actualidade… é o que se tem. Não vamos discutir; na esperança, sempre, de que melhores dias virão… :-)
Caro J. Ildefonso, PLENAMENTE DE ACORDO consigo. Não era minha intenção, nem seria correcto da minha parte, comparar os volumes vocais de Horne e Bartoli. A sobredita Sra. Horne ganha A GALÁXIAS DE DISTÂNCIA ;-) Também tive o privilégio de ver a grande Marilyn Horne no fiNAL da sua longa carreira, no Recital que deu em Setúbal, no Forum Luísa Todi, já no longínquo ano de 1992, em Agosto, integrado no Festival de Música dos Capuchos. O seu hilariante “ I Bought me a Cat” de A. Copland ainda me está na memória :-). Lembro-me tão bem, quando fui aos sagrados autógrafos, de todo seu rosto brilhar e sorrir quando lhe lembrei do seu maravilhoso “ Mon Coeur s´ouvre à ta voix…” da Dalila, na Met Centennial Gala, October 1983 :-) … ah, se eu apanho esse DVD…!!... :-) Ultimamente Miss Horne tem vindo a sofrer GRAVES problemas de saúde, que… … não sei… Ultimamente as Valquírias têm-nos visitado regularmente e levado muitos heróis da Lírica (e não só…) desta Terra para o Walhalla. Para defender Wotan, rei dos Deuses e garantia dos Pactos, a mais a sua morada das hordas tenebrosas e cavernosas, da negrura e do sofrimento, da repressão e da escuridão mental do invejoso Alberich… que por aí andam… e há muitos, ai isso é que há… … Bem… Por onde é que a minha mente já anda a viajar a estas horas… :-) O que nos faz chegar, finalmente, ao nosso caro Dissoluto, e dizer-lhe que mais um dos seus heróis partiu ontem para o Walhalla. Eu sei que é de uns Posts aqui em cima, mas…
… requiescit in pace, Mr. Siepi. E pode crer, SERVIÇO BEM CUMPRIDO ;-) All the gratitude in the world, Mr. Siepi. :-) Finalmente estamos de acordo, Dissoluto, quanto a uma classificação, nota, atribuição TRISTANESCA. Depois de colocar este já longo e palavroso Post, irei, obrigatoriamente, ao Link que tão generosamente me fez lembrar. Acho que foi por volta destes Posts Tristanescos e Meierescos que dei de caras, pela primeira vez, com o seu Blog. :-) Já chega de tanto divagar. Horas da cama, que logo (!!) o trabalho chama. Muito obrigada a todos quanto prestaram atenção a este meu Post. All yours. See ya. LG
Caro Hugo Santos: Many, many thanks for the notice e por me ter elucidado dados acerca desse Concerto memorável que, graças a você, só agora os sei por completo. Acho que, se a minha memória não me falha de leituras anteriores e de já há muitos anos, W. Cochran também andou em territórios Tristanescos, rebeldes Manricos e generais egípcios da Antiguidade Ramsesense ;-D, vulgo Radamés. Tomáramos nós hoje apanhar esses tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha que você tão bem citou, em vez de estarmos à espera dos prodígios de UM SÓ milagre, que nos foi recentemente revelado e que dá pelo nome de Jonas Kaufmann. E isto, perdoando-lhe o timbre escuro à Vickers, nada original, portanto. Mas… não querendo começar aqui a criar mazelas, discutindo os reais e canoros timbres da actualidade… é o que se tem. Não vamos discutir; na esperança, sempre, de que melhores dias virão… :-)
Caro J. Ildefonso, PLENAMENTE DE ACORDO consigo. Não era minha intenção, nem seria correcto da minha parte, comparar os volumes vocais de Horne e Bartoli. A sobredita Sra. Horne ganha A GALÁXIAS DE DISTÂNCIA ;-) Também tive o privilégio de ver a grande Marilyn Horne no fiNAL da sua longa carreira, no Recital que deu em Setúbal, no Forum Luísa Todi, já no longínquo ano de 1992, em Agosto, integrado no Festival de Música dos Capuchos. O seu hilariante “ I Bought me a Cat” de A. Copland ainda me está na memória :-). Lembro-me tão bem, quando fui aos sagrados autógrafos, de todo seu rosto brilhar e sorrir quando lhe lembrei do seu maravilhoso “ Mon Coeur s´ouvre à ta voix…” da Dalila, na Met Centennial Gala, October 1983 :-) … ah, se eu apanho esse DVD…!!... :-) Ultimamente Miss Horne tem vindo a sofrer GRAVES problemas de saúde, que… … não sei… Ultimamente as Valquírias têm-nos visitado regularmente e levado muitos heróis da Lírica (e não só…) desta Terra para o Walhalla. Para defender Wotan, rei dos Deuses e garantia dos Pactos, a mais a sua morada das hordas tenebrosas e cavernosas, da negrura e do sofrimento, da repressão e da escuridão mental do invejoso Alberich… que por aí andam… e há muitos, ai isso é que há… … Bem… Por onde é que a minha mente já anda a viajar a estas horas… :-) O que nos faz chegar, finalmente, ao nosso caro Dissoluto, e dizer-lhe que mais um dos seus heróis partiu ontem para o Walhalla. Eu sei que é de uns Posts aqui em cima, mas…
… requiescit in pace, Mr. Siepi. E pode crer, SERVIÇO BEM CUMPRIDO ;-) All the gratitude in the world, Mr. Siepi. :-) Finalmente estamos de acordo, Dissoluto, quanto a uma classificação, nota, atribuição TRISTANESCA. Depois de colocar este já longo e palavroso Post, irei, obrigatoriamente, ao Link que tão generosamente me fez lembrar. Acho que foi por volta destes Posts Tristanescos e Meierescos que dei de caras, pela primeira vez, com o seu Blog. :-) Já chega de tanto divagar. Horas da cama, que logo (!!) o trabalho chama. Muito obrigada a todos quanto prestaram atenção a este meu Post. All yours. See ya. LG
Já ouvi um dueto da Norma da Bartoli. Parece o Cherubino zangado com a Barbarina! Li também a entrevista com a diva. Está repleta de informações incorrectas e deduções pouco fundamentadas.
17 comentários:
João, a estreia foi há 2 dias. Não devem tardar muito as reacções e os clips! ;)
Ela deve saber o que faz. A mim não me arrepia, pelo contrário, a voz da Bartoli tem mais que ver com a Norma original, Giuditta Pasta, do, por exemplo, a voz da Sutherland. Para se saber como seria a voz da Norma é ler a descrição que Stendhal faz da Pasta, que assenta bem na voz da Callas, e também textos sobre a "a vos de Norma".
A Norma herda uma tradição gluckiana e dos seus pares e que é a especialidade da Bartoli. Norma declama muito, próprio da tradição clássica, o seu médio tem de ser vigoroso e tem graves do domínio do mezzo. É um papel de agilidade, mas não dos sopranos-ligeiros. A voz tem de ter aquilo que os ingleses chamam "authority". Acho que a Bartoli tem todas as condições para fazer uma Norma na linha da Callas. Já aqui disse que Joyce DiDonato, a cantora que eu neste momento mais gosto de ouvir
poderá um dia ser uma Norma.
RFaul
primeiras reacções http://www.lastampa.it/redazione/cmsSezioni/spettacoli/201007articoli/56353girata.asp
são o q esperava... uma coisa é ter as notas, outra é ter a cor e o volume. Já o dizia a Freni qd Karajan a tentou convencer a gravar a Turandot!
Tens toda a razão, Ricardo. Torna-se incontornável. Sem o timbre adequado e a pujança vocal necessária...
Seja como for, espero conseguir obter uma gravação o mais brevemente possível.
A Sra. Bartoli devia saber bem os seus limites.
A Bartoli na Norma ??...
… é como o Cristiano Ronaldo no “Amor Miiooo…”
Ok. `tou a ser mauzinho :-))
Sou grande admirador de La Bartoli… mas… a Norma?...
PALEEASEEE… :-((
Ok. Next step for Miss Bartoli... Just a Guess: Brunnhilde… Isolde… Kundry… Turandot??... com Il Giardino Armonico ??... :-?
LG
Acho que para a Bartoli abordar a Norma ou Semiramide só lhe falta o volume. Técnica, propiedade estilistica, tessitura já fazem parte da sua bagagem técnica. Interpretativamente não a acho muito interessante nesse periodo a avaliar pelas últimas gravações e vocalmente também já não está muito fresca... Ela descobrirá uma versão alternativa da Malibran que mais ninguém conheçe e que lhe permitirá cantar a Norma.... Sim a Isolda é uma possibilidade. Parece que exuste uma versão Viardot:-)))
Desejo rever o meu comentário.
Disse "falta-lhe volume". Mesmo com uma orquestra reduzida ou de época, como lhe queiram chamar e seja lá isso o que for, sendo a voz da Bartoli extensa de meio-soprano agudo mas bastante "pequena" acredito que ficará com o jogo dinâmico bastante reduzido e que para fazer juz à partitura terá que recorrer de artificios vocais.... disfarcados de opções expressivas.... vejamos o que sucederá. Mesmo meio-sopranos muito mais consistentes e com voz imcomparavelmente mais volumosa como a Brumbry e a Verret não me agradaram no papel por isso "estou de pé atrás".
J. Ildefonso.
Caro J Ildefonso,
Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria…
mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot.
Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) )
Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-)
Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro.
De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-)
Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier.
Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund.
… hoje em dia… :-(
… E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera:
Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca!
Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5.
Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D
Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos.
LG
Caro J Ildefonso,
Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria…
mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot.
Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) )
Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-)
Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro.
De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-)
Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier.
Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund.
… hoje em dia… :-(
… E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera:
Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca!
Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5.
Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D
Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos.
LG
Caro J Ildefonso,
Quanto ao seu penúltimo Post, posso-lhe dizer que uma das Sieglindes que mais me impressionou foi a de uma gravação que escutei há mais de 10 anos de um concerto dado por Marilyn Horne em que esta cantava páginas da sobredita superlativa personagem e em que se saia primorosamente. Não sei se escutando agora com outros ouvidos mais maduros a minha opinião mudaria…
mas, isto a propósito de Wagner e Pauline Viardot.
Uma tal versão de Tristan para Viardot só pode ser uma chalaça sua (acho eu) porque tal, acho que não existe. :-) )
Horne é uma das mais recentes e lendárias mezzos que se pode comparar à mais que super lendária Viardot e, como referi anteriormente, pelos vistos Horne “também tinha” Wagner nas suas cordas vocais. Enfim, tinha QUASE tudo… :-) Daquilo que eu escutei há mais de 10 anos, ai tinha, tinha!... :-)
Não sei que é feito de tal disco. Era um piratinha de um Concerto dado por Horne nos idos de 70, com um tenor de nome William Cochran, já nem me lembro a data, o local, a Orq. E o Maestro.
De um Wagner espectacular - o fogo que Horne dava à Sieglinde, nem lhe digo, nem lhe conto… :-)
Ora isto é que é, para mim, uma Mezzo num papel wagneriano. Ultimamente muitas Mezzos abalançam-se a Sieglinde e a Isolde com resultados muito relativos: Yvonne Naef, Michelle DeYoung e, claro está, uma das donas mais recentes destes papéis: Waltraud Meier.
Que vem vindo, com o tempo, a perder lustre vocal cada vez que aborda estes papéis: Isolda Muito Boa (nunca foi Excelente, para mim) em 95 em Bayreuth para S. Jerusalem/Heiner Muller/Barenboim, sofrível para Chéreau/ Barenboim Alla Scala07. Era também uma muito boa, quase excelente, Sieglinde para Christoph von Dohnanyi Wiener StaatsOper1992 e Riccardo Muti Alla Scala 94, 95, 96 (?) juntamente com Domingo como Siegmund.
… hoje em dia… :-(
… E acho que a vai fazer de novo ( a Sieglinde) para a abertura do Alla Scala a 7 de Dezembro de 2010. Veremos… mas já lhe digo: não sei não… :-(
A propósito desse Tristan Chéreau/ Barenboim Alla Scala07, nosso Dissoluto,acabei de o ver (finalmente, depois de tanto tempo na estante) e não foi BEM aquela genialidade que estava à espera:
Chéreau anda muito Jean Genet ultimamente; se cola extremamente bem “Na Casa dos Mortos”/Janacek, aqui o resultado fica aquém das expectativas a nível da dramaturgia utilizada entre as personagens, sem o espectáculo, obviamente, redundar na inoperância régietheater (os Sponsors do Alla Scala, Berlusconis e Cia. , Não deixariam, de certeza); nem Storey e Meier me convenceram a 100%; Grochowski e Salminen (este muito mais que o anterior citado) competentes. A Brangaene de Michelle DeYoung é que me fez bem mais torcer o nariz: em má forma vocal e o seu personagem ser retratado “al borde” de um lar de 3ª Idade… Nunca!
Nunca um 5/5, mas sim, este Tristan, um 4/5.
Meu Deus, isto começou com a Viardot e com a Horne e onde é que já vai: nos Tristões :-D :-D
Já `tou um bocado cansado. :-( Espero ter sido claro na minha exposição de argumentos.
LG
Bem,
isto anda tudo tolo, cansado, usado e velho :-D :-)))
Ou é da Net, que já `tá alcoolizada a esta hora; da ligação à Net, que é Wireless da Câmara Municipal, portanto uma autêntica m**** ;-D ;-D; ou ao computador, que também já me está a pedir que lhe mude os pneus :-D
Caro Dissoluto, apague aí da sua maquineta o que `tá a mais dos meus Posts. Sorry ;-)))
LG
Caro Mr. LG,
posso refrescar-lhe a memória relativamente à Sieglinde de Marilyn Horne. A gravação que eu possuo indica tratar-se de um concerto realizado no Carnegie Hall a 19 de Janeiro de 1972, inteiramente preenchido com o primeiro acto da ópera Die Walkure. Além de Horne, o elenco é composto por William Cochran no papel de Siegmund e Ara Berberian como Hunding. O maestro Donald Johanos dirige a Orquestra Sinfónica de Pittsburgh.
Uma referência adicional ao tenor norte-americano William Cochran, que os frequentadores de São Carlos nos anos 70 terão visto e ouvido no Parsifal com Ursula Schroeder-Feinen (1973) e na Katia Kabanova com Hildegard Behrens (1975). Com uma carreira baseada, sobretudo, na Alemanha e Áustria, cultivou um reportório que incluía o Baco da Ariadne em Naxos, os papéis de Hans Schwalb e Albrecht em Matias, o Pintor de Hindemith, Siegmund, Siegfried, o Imperador da Mulher sem Sombra, o Eneias dos Troianos, o Canio dos Palhaços, o Laca da Jenufa de Janacek, o Lohengrin e o Erik do Navio Fantasma, entre outros.
Porventura, Cochran fará parte daquele conjunto de tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha à semelhança de Hermin Esser, Karl-Josef Hering, Karl-Walther Bohm, Gerd Brenneis, Herbert Becker, Heribert Steinbach, Eberhard Katz, Jon Andrew, William Johns, Matti Kastu ou Manfred Jung, só para invocar intérpretes contemporâneos do tenor norte-americano.
Caro Mr LG
Não acho que se possa comparar a Bartoli com a Horne em termos de volume vocal. Extensão, agilidade, propiedade estilistica sim mas volume não.
Só vi a Horne ao vivo uma vez já no final da carreira mas era uma voz muito mais consistente do que a Bartoli.
LG, também dei 4/5 a esse Tristan :-), como pode verificar:
http://operaedemaisinteresses.blogspot.com/2008/12/frias-v-poesia.html
Caro Hugo Santos:
Many, many thanks for the notice e por me ter elucidado dados acerca desse Concerto memorável que, graças a você, só agora os sei por completo. Acho que, se a minha memória não me falha de leituras anteriores e de já há muitos anos, W. Cochran também andou em territórios Tristanescos, rebeldes Manricos e generais egípcios da Antiguidade Ramsesense ;-D, vulgo Radamés.
Tomáramos nós hoje apanhar esses tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha que você tão bem citou, em vez de estarmos à espera dos prodígios de UM SÓ milagre, que nos foi recentemente revelado e que dá pelo nome de Jonas Kaufmann. E isto, perdoando-lhe o timbre escuro à Vickers, nada original, portanto. Mas… não querendo começar aqui a criar mazelas, discutindo os reais e canoros timbres da actualidade… é o que se tem.
Não vamos discutir; na esperança, sempre, de que melhores dias virão… :-)
Caro J. Ildefonso,
PLENAMENTE DE ACORDO consigo. Não era minha intenção, nem seria correcto da minha parte, comparar os volumes vocais de Horne e Bartoli. A sobredita Sra. Horne ganha A GALÁXIAS DE DISTÂNCIA ;-)
Também tive o privilégio de ver a grande Marilyn Horne no fiNAL da sua longa carreira, no Recital que deu em Setúbal, no Forum Luísa Todi, já no longínquo ano de 1992, em Agosto, integrado no Festival de Música dos Capuchos. O seu hilariante “ I Bought me a Cat” de A. Copland ainda me está na memória :-). Lembro-me tão bem, quando fui aos sagrados autógrafos, de todo seu rosto brilhar e sorrir quando lhe lembrei do seu maravilhoso “ Mon Coeur s´ouvre à ta voix…” da Dalila, na Met Centennial Gala, October 1983 :-)
… ah, se eu apanho esse DVD…!!... :-)
Ultimamente Miss Horne tem vindo a sofrer GRAVES problemas de saúde, que…
… não sei…
Ultimamente as Valquírias têm-nos visitado regularmente e levado muitos heróis da Lírica (e não só…) desta Terra para o Walhalla. Para defender Wotan, rei dos Deuses e garantia dos Pactos, a mais a sua morada das hordas tenebrosas e cavernosas, da negrura e do sofrimento, da repressão e da escuridão mental do invejoso Alberich… que por aí andam… e há muitos, ai isso é que há…
… Bem… Por onde é que a minha mente já anda a viajar a estas horas… :-)
O que nos faz chegar, finalmente, ao nosso caro Dissoluto, e dizer-lhe que mais um dos seus heróis partiu ontem para o Walhalla. Eu sei que é de uns Posts aqui em cima, mas…
… requiescit in pace, Mr. Siepi. E pode crer, SERVIÇO BEM CUMPRIDO ;-) All the gratitude in the world, Mr. Siepi. :-)
Finalmente estamos de acordo, Dissoluto, quanto a uma classificação, nota, atribuição TRISTANESCA. Depois de colocar este já longo e palavroso Post, irei, obrigatoriamente, ao Link que tão generosamente me fez lembrar.
Acho que foi por volta destes Posts Tristanescos e Meierescos que dei de caras, pela primeira vez, com o seu Blog. :-)
Já chega de tanto divagar. Horas da cama, que logo (!!) o trabalho chama.
Muito obrigada a todos quanto prestaram atenção a este meu Post.
All yours.
See ya.
LG
Caro Hugo Santos:
Many, many thanks for the notice e por me ter elucidado dados acerca desse Concerto memorável que, graças a você, só agora os sei por completo. Acho que, se a minha memória não me falha de leituras anteriores e de já há muitos anos, W. Cochran também andou em territórios Tristanescos, rebeldes Manricos e generais egípcios da Antiguidade Ramsesense ;-D, vulgo Radamés.
Tomáramos nós hoje apanhar esses tenores wagnerianos/straussianos de segunda linha que você tão bem citou, em vez de estarmos à espera dos prodígios de UM SÓ milagre, que nos foi recentemente revelado e que dá pelo nome de Jonas Kaufmann. E isto, perdoando-lhe o timbre escuro à Vickers, nada original, portanto. Mas… não querendo começar aqui a criar mazelas, discutindo os reais e canoros timbres da actualidade… é o que se tem.
Não vamos discutir; na esperança, sempre, de que melhores dias virão… :-)
Caro J. Ildefonso,
PLENAMENTE DE ACORDO consigo. Não era minha intenção, nem seria correcto da minha parte, comparar os volumes vocais de Horne e Bartoli. A sobredita Sra. Horne ganha A GALÁXIAS DE DISTÂNCIA ;-)
Também tive o privilégio de ver a grande Marilyn Horne no fiNAL da sua longa carreira, no Recital que deu em Setúbal, no Forum Luísa Todi, já no longínquo ano de 1992, em Agosto, integrado no Festival de Música dos Capuchos. O seu hilariante “ I Bought me a Cat” de A. Copland ainda me está na memória :-). Lembro-me tão bem, quando fui aos sagrados autógrafos, de todo seu rosto brilhar e sorrir quando lhe lembrei do seu maravilhoso “ Mon Coeur s´ouvre à ta voix…” da Dalila, na Met Centennial Gala, October 1983 :-)
… ah, se eu apanho esse DVD…!!... :-)
Ultimamente Miss Horne tem vindo a sofrer GRAVES problemas de saúde, que…
… não sei…
Ultimamente as Valquírias têm-nos visitado regularmente e levado muitos heróis da Lírica (e não só…) desta Terra para o Walhalla. Para defender Wotan, rei dos Deuses e garantia dos Pactos, a mais a sua morada das hordas tenebrosas e cavernosas, da negrura e do sofrimento, da repressão e da escuridão mental do invejoso Alberich… que por aí andam… e há muitos, ai isso é que há…
… Bem… Por onde é que a minha mente já anda a viajar a estas horas… :-)
O que nos faz chegar, finalmente, ao nosso caro Dissoluto, e dizer-lhe que mais um dos seus heróis partiu ontem para o Walhalla. Eu sei que é de uns Posts aqui em cima, mas…
… requiescit in pace, Mr. Siepi. E pode crer, SERVIÇO BEM CUMPRIDO ;-) All the gratitude in the world, Mr. Siepi. :-)
Finalmente estamos de acordo, Dissoluto, quanto a uma classificação, nota, atribuição TRISTANESCA. Depois de colocar este já longo e palavroso Post, irei, obrigatoriamente, ao Link que tão generosamente me fez lembrar.
Acho que foi por volta destes Posts Tristanescos e Meierescos que dei de caras, pela primeira vez, com o seu Blog. :-)
Já chega de tanto divagar. Horas da cama, que logo (!!) o trabalho chama.
Muito obrigada a todos quanto prestaram atenção a este meu Post.
All yours.
See ya.
LG
Já ouvi um dueto da Norma da Bartoli. Parece o Cherubino zangado com a Barbarina!
Li também a entrevista com a diva. Está repleta de informações incorrectas e deduções pouco fundamentadas.
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