(Plácido Domingo, Teatro alla Scala - 1969 - como protagonista de Ernani, de Verdi)
Que o alla Scala é um teatro de excepção, todos o sabemos. Trata-se de uma casa ancestral, sóbria - most of the time... - e muito exigente, por onde passa a nata do canto lírico mundial. Há, contudo, uma fatia do público, dito difícil, que dá pela graça de loggionisti. Trata-se de uma variante do filho-da-puta. Sádicos, invejosos e ressabiados, a pretexto da extrema exigência, masturbam-se a humilhar os intérpretes.
Nos demais teatros líricos, recorre-se à pateada, legítima e saudável. No alla Scala, a corja dos loggionisti achincalha - vide Lucrezia Borgia, com Fleming, nos idos 1990, e Aïda, com Alagna, há duas temporadas atrás.
Parece, todavia, que os filhos-da-puta estavam ausentes deste maravilhoso concerto, que comemorou os 40 anos de carreira do tenor espanhol no teatro milanês - Ernani que catapultou Domingo para a glória, em 1969. Ou, quem sabe, Domingo encheu-lhes as medidas!
«Forty years ago almost to the day, Placido Domingo, then a young Spanish opera singer with sideburns like Elvis Presley, set foot on the stage of the legendary Milan opera house for his first starring role there, in Verdi's Ernani. This week he returned to mark the anniversary, with a valedictory performance that had the opera buffs weeping in delight.
But this was no cruise into the sunset with the hood down. Despite the advancing years (he is 68, if you believe the official account), he tore into Wagner with Argentinian-born conductor Daniel Barenboim at the reins. The Prelude and Liebestod from Tristan und Isolde went down well, but more breathtaking still – "spectacular" said the critics – was his rendition of the role of Siegmund from the first act of Wagner's Die Walküre.
One critic noted that there were moments of tiredness or prudence, where in the past the tenor might have floored the throttle. But he added that Domingo, who has done more than 3,000 performances, "still had a voice stronger than most 30-somethings".
Backstage, reliving his triumph, the great man told the correspondent of La Stampa: "Yes, it went well. But it's also thanks to this theatre. To sing at La Scala is something else. It's the quintessence of opera. This public has given me so much and I believe I've given them much as well."
The mood was nostalgic, but this was no swansong. Domingo has 45 singing and 15 conducting engagements lined up for the 2009/10 season. His friends at La Scala have not seen the last of him by any means.»
Que o alla Scala é um teatro de excepção, todos o sabemos. Trata-se de uma casa ancestral, sóbria - most of the time... - e muito exigente, por onde passa a nata do canto lírico mundial. Há, contudo, uma fatia do público, dito difícil, que dá pela graça de loggionisti. Trata-se de uma variante do filho-da-puta. Sádicos, invejosos e ressabiados, a pretexto da extrema exigência, masturbam-se a humilhar os intérpretes.
Nos demais teatros líricos, recorre-se à pateada, legítima e saudável. No alla Scala, a corja dos loggionisti achincalha - vide Lucrezia Borgia, com Fleming, nos idos 1990, e Aïda, com Alagna, há duas temporadas atrás.
Parece, todavia, que os filhos-da-puta estavam ausentes deste maravilhoso concerto, que comemorou os 40 anos de carreira do tenor espanhol no teatro milanês - Ernani que catapultou Domingo para a glória, em 1969. Ou, quem sabe, Domingo encheu-lhes as medidas!
«Forty years ago almost to the day, Placido Domingo, then a young Spanish opera singer with sideburns like Elvis Presley, set foot on the stage of the legendary Milan opera house for his first starring role there, in Verdi's Ernani. This week he returned to mark the anniversary, with a valedictory performance that had the opera buffs weeping in delight.
But this was no cruise into the sunset with the hood down. Despite the advancing years (he is 68, if you believe the official account), he tore into Wagner with Argentinian-born conductor Daniel Barenboim at the reins. The Prelude and Liebestod from Tristan und Isolde went down well, but more breathtaking still – "spectacular" said the critics – was his rendition of the role of Siegmund from the first act of Wagner's Die Walküre.
One critic noted that there were moments of tiredness or prudence, where in the past the tenor might have floored the throttle. But he added that Domingo, who has done more than 3,000 performances, "still had a voice stronger than most 30-somethings".
Backstage, reliving his triumph, the great man told the correspondent of La Stampa: "Yes, it went well. But it's also thanks to this theatre. To sing at La Scala is something else. It's the quintessence of opera. This public has given me so much and I believe I've given them much as well."
The mood was nostalgic, but this was no swansong. Domingo has 45 singing and 15 conducting engagements lined up for the 2009/10 season. His friends at La Scala have not seen the last of him by any means.»
26 comentários:
Fantastica crónica. Yo estuve alli y comparto todo lo que has escrito.
Saludos
Sim, são bestas. Relativamente à Fleming, desconhecia; quanto ao Alagna, foi bastante injusto. A Ponsele só cantou três vezes em Italia (Florença), por ter medo do público italiano. Ela viu o grande tenor Giacomo Lauri-Volpi ser pateado. Não se pode patear um grande cantor, por estar num dia mau. É tremendamente injusto. Se não gostamos, que se faça silêncio. Guardem-se as pateadas para os arrivistas e principalmente para os encenadores.
RAUL
Eu já tinha lido algo sobre as vaias do público italiano em apresentações, mas não sabia que era algo tão organizado. Muito injusto mesmo com quem muito estudou e não estava no seu melhor dia. Só pode ser coisa de invejosos como você mesmo colocou.
Sou brasileira e adorei o seu blog, estou seguindo-o. Se quiser visite os meus blogs, neste http://moradadevenus.blogspot.com/ no penúltimo post falei um pouco de Song to the Moon do Dvorak interpretado pela Kristine Opolais. O outro blog é com imagens de Florianopolis http://ilovefloripa.blogspot.com/
Abraços!
Tenho o dvd do Domingo ao vivo no Ernani no Scalla em 1982 e ainda está muito bem.
Também o tenho, mas essa do "ainda" é forte. Então aos 41 anos devia estar como ?
RAUL
Antes de ir,não podia deixar esta informação preciosa,sobretudo para os amantes do cinema e do Ingmar Bergman em particular.
A saber,a fnac tem á venda um pack que é um verdadeiro presente e uma benção para as nossas bolsas ressequidas pelo natal :) pois esse pack,traz nada mais nada menos que 6 filmes do grande Bergman :
A fonte da virgem
Lágrimas e suspiros
Uma lição de amor
Mónica e o desejo
Morangos silvestres (para muitos a sua obra maior)
Sorrisos de uma noite de verão.
Ora,tudo isto pelo preço de.........19,99 euros :) quando o preço original era de 69,90 euros! é pegar ou largar.Eu peguei.
E agora vou zarpar :)
Portas,
Já havia dado com essa boa nova! Mais: são os DOIS PACK, cada um a 19.95! E pensar que dei por ambos, há uns bons quatro anos, cerca de 100 euros :-(((
Raul
"ainda" porque 13 anos depois da sua estreia no papel ainda o canta admiravelmente. Se fosse o Otello não estranhava mas o Ernani que requer bastante flexibilidade e "belcanto" fiquei bastante surpreendido. Especialmente depois de ter cantado papeis tão pesados.
Como eu o entendo, Dissoluto.
Destas nossas necessidades artísticas vivem e exploram-nos (!!) os supermercados da cultura.
Uma caixa Cary Grant ou Errol Flynn que custava à volta de 40 Euros, já vai, neste momento, por metade do preço!
… ainda anteontem num normal hipermercado topei uma Caixa Cary Grant de 3 DVDs a 6,89 Euros! Pode??... |:-I … Pode!!!... :-/
Quando saiu o DVD do ALEXANDER de OLIVER STONE há uns anos atrás, saiu a Top Price, of course, e como eu sempre adorei e sempre me marcaram muito os Filmes sobre a Antiguidade Clássica (o recente ÁGORA de Alejandro Ámenabar não é excepção ;_) ) lá abri eu os cordões à Bolsa!...
…Pois bem, ao lado da acima citada Caixa Cary Grant lá estava o tão pouco querido Stoneano ALEXANDER ( a mesma edição que comprei!) a 2,89 Euros!!!!... |:-/…Pode???... Pode!!!...
Eu sei que é DIFICÍÍÍÍÍÍLIMO, mas a contenção por uns anos compensa, E MUITO!!, na nossa carteira!!
… E já sei quem é que se vai roer TODIIIINHOO!! ;-) quando sair a Edição de Coleccionador do ÁGORA de A. Amenabar acabadinho de se estrear nos cinemas!... :-D :-D
See Ya.
Mr. LG
P.S.: ando às voltas com uma novíssima edição em CD da GALA, que nos apresenta uma SALOME - M. Caballé acabadinha de sair da adolescência (24 aninhos, pois então… :-) ) e sai-se extremamente bem adequada ao papel da Real Princesa da Judeia. Seguem-se os VIER LETZTE em dose dupla, com Lois Marshall/Beecham e Christel Goltz/Hollraiser. Esta última senhora, a bem dizer como dizia o nosso Herman Chosé dos bons tempos :-D, nunca me foi no goto, apesar das estridências próprias da sua voz estarem bem aplicadas às Princesas Bíblica e dos Átridas.
Resumindo o P.S. em questão: em Stand-by ainda estão o SACRIFICIUM-Bartoli, R. Kubelik Mahler/Janacek e MORTUUS EST PHILIPPUS REX – O´Donnell/Westminster Cathedral Choir Hélios/hyperion records :-)
Sorry, Folks :-)
P.S. do P.S.:
…Ah!... como eu tenho aqui espetado na minha garganta um espinho que se chama REQUIEM/VERDI/Pappano/Harteros/Villázon/Pape/Santa Cecília/EMI. Como eu lhe tenho resistido, vocês nem calculam!!...
...e já o tive na minha mão umas boas 5 vezes, prá aí!!... |:-\...
Eu julgo ter abordado este assunto anteriormente. Uma das razões que me levou a apostar seriamente no comércio online foi a disparidade de preços comparativamente aos praticados, designadamente, pela Fnac. Quando as bagatelas se sucedem é difícil resistir.
Relativamente ao Placido Domingo, o segredo só pode residir na técnica extremamente apurada. Na época a que o segundo Ernani do Scala se reporta (1982), instalou-se um certo receio no que respeita à sanidade da voz do tenor espanhol. Indagava-se até que ponto a assunção do papel de Otello estaria ou não a colocar em xeque as suas faculdades vocais. As gravações dos Palhaços (Prêtre, Scala) e do Don Carlo (Levine, MET) denotavam uma certa má forma que alguns consideraram indiciadora de um declínio precoce. Afortunadamente, tudo não passou de uma fase.
Hugo, Raul, esse ernani do Scala a que se referem é o mesmo com a Freni, estou correcto? se sim, a meu ver pareceu-me muito bem e agradou-me muito, apesar de não ser uma ópera que me atraia muito.
É exactamente essa gravação, caro blogger. O Ernani é, para mim, uma ópera exaltante, produto de um Verdi musicalmente fecundo e transbordante de inspiração.
O Ernani é uma ópera de que gosto, rica em melodias, com perfis vocais lembrando alguns papéis do Trovador, com situações a lembrar o melhor Verdi, que depois amadurecerá. Do primeiro período, tirando o Macbeth, é talvez a ópera de que mais gosto de Verdi.
Esse dvd do Ernani, que, como disse, possuo, para falar sinceramente, gostei assim-assim. A única interpretação que está muito boa é a Freni, seguida do Bruson, embora alguns barítonos em cds sejam muito melhores. O Domingo é sempre bom, mas não é nada superlativo. O grande problema é o Ghiaurov com a voz muito gasta, o que é uma pena, pois o Silva é um papel de ouro. Cenicamente, no entanto, é muito bom.
Em CD e em estúdio há o fabuloso Ernani da Price/Bergonzi; há o da gravação Cetra com a grande cantora Catarina Mancini e com o excepcional Giuseppe Taddei. Ao vivo temos a "crème de la crème" com del Monaco, intérprete ideal, Cerquetti, Bastianini e Cristoff. Estas gravações eu possuo e não prescindo de nenhuma delas. Nos tempos do LP tive uma gravação fabulosa ao vivo do Met com o Del Monaco, a Milanov, o Siepi e o Warren, este último fazendo cair o teatro abaixo, assim como Bastianini, na ária do Quarto Acto (não me ocorro o nome). Todas estas gravações, com excepção a Cetra, que se lhe equivale, são, para mim, muito superiores ao Ernani do Scala.
RAUL
Caro Raul,
as gravações que menciona estão no topo das referências discográficas. Gostaria somente de acrescentar Bergonzi/Price/MacNeil/Tozzi/MET 62, Corelli/Price/Sereni/Siepi/MET 65 e Prevedi/Caballè/Glossop/Christoff/RAI Milão 69. Caballè captada no auge da sua vocalidade é inolvidável.
Somente mais uma achega: a primeira vez que vi o DVD do Ernani registado no Scala fiquei impressionado com o veludo da voz do Bruson no dueto com o soprano "Da quel di che t'ho veduta". Uma delícia para os sentidos.
Caro Hugo Santos.
Agradecido desde já pela pequena atenção que decidiu dar ao meu Post.
Em jeito de boa resposta, lá vai:
1º - pelo que corre na nossa comunicação social, o meu número do Visa Card que possuo na Net, NEVER!!
2º- Na realidade o Amazon.co.uk apresenta o meu já tão debatido REQUIEM de Verdi/Pappano a um preço inferior ao praticado pela FNAC… mas… E os portes de envio? Que eu saiba, para encomendas vindas do estrangeiro eles fazem cobrar. Por isso penso que afinal, ela por ela, mais vale comprar o produto ali na FNAC, do que estar com portes de envio, encomendas pelo Correio que nos batem à porta ou quando estamos fora de casa ou quando estamos a dormir, ter que ir para o Correio levantá-la, tirar o Ticket, esperar pela nossa vez na fila, etc., etc., etc…. e todas essas “deprimências” do dia-a-dia quotidiano.
Quanto ao tema Loggionisti proposto aqui pelo nosso Dissoluto, tem toda a razão nas suas observações. Veja-se a ultimíssima Premiere à LA SCALA da Carmen de Bizet: se no ano passado foi o Escândalo Filianoti/O´Neill, este ano esses riquíssimos Srs. Arranjaram-na nos apupos a Ema Dante, a encenadora. Meus caros Bloggers, isto é como o nosso querido e adorado Castelo Branco: para se ser notícia, tem que se INVENTAR (!!) um aparecimento uma intriga, um apupo, um soco, uma bofetada… senão, passam tristemente àquilo que sempre lhes esteve destinado: O ESQUECIMENTO!
Quanto al Maestro PLACIDO: para mim tanto o ERNANI MUTI ALLA SCALA/82, como o DON CARLO LEVINE MET/83 são excelentíssimos espectáculos, demonstrando o fulgor de Plácido no seu melhor; essencialmente este último Don Carlo, onde a sua juventude de antanho, colava-se que nem uma luva à justeza dramática do papel que representava. Problema vocais seus, nesses Mid Eighties??... não me lembro que tivesse alguns na altura. Bem até pelo contrário: toda a sua presença vocal e cénica era um sol!.... Tal como hoje. :-)
LG
Caro Mr.LG,
sobre a questão do comércio online, existem serviços disponíveis como o MBNet que lhe permitem efectuar compras de um modo seguro sem o obrigarem a digitar o número do cartão de crédito.
Como tive a oportunidade de salientar anteriormente, as bagatelas sucedem-se. Não é muito infrequente adquirir produtos, incluindo portes de envio, a cerca de 50% do preço praticado pela Fnac.
No que respeita às entregas dos Correios, raramente tive problemas e quando os tive fui ressarcido integralmente pelas respectivas lojas online sem delonga.
Sem querer fazer publicidade, as vantagens tem sido imensas e a sensação de dinheiro bem gasto é sempre muito agradável.
Sem dúvida nenhuma.
Se um dia tiver pachorra e coragem, tentarei estes serviços.
Many thanks, Hugo. ;-)
LG
Lembro também um Ernani ao vivo da arena de Verona em 1972 com o Corelli/Ligabue/Capucilli/Raimondi.
O Corelli ainda em grande forma, infelizmente toma demasiadas liberdades relativamente à partitura, a Ligabue está excelente tal como Capucilli. O Raimondi não nasceu para cantar o Silva. O ópera está muito amputada, praticamente um terço!, mas mesmo assim vale a pena ouvir pela qualidade e vitalidade do elenco.
Relativamente ao Domingo no Ernani e D. Carlos referidos considero-o muito bem apesar de especialmente no Ernani ter alguma dificuldade com os agudos da area inicial o que não é grave porque tal é carisma e qualidade que no memoneto seguinte já não nos lembramos.
Caro João Ildefonso,
muito bem lembrado esse Ernani registado na Arena de Verona que igualmente possuo. Conto ainda com uma outra gravação do Ernani de Franco Corelli, captada no MET em 1971 e em que o tenor italiano se encontra em melhor forma. Ladeiam-no Martina Arroyo, Sherrill Milnes (absolutamente inacreditável, debitando agudos como quem pede um café) e Ezio Flagello. Como curiosidade, antes de a récita se iniciar, surge um porta-voz do MET e anunciar que o sr. Placido Domingo não poderá cantar o papel titular por se encontrar doente... Definitivamente, outros tempos.
Referindo ainda o ERNANI MUTI ALLA SCALA 82, tem uma certa razão, Caro João Ildefonso. Mas olhe que entrar logo nesta Ópera a matar com o “Mercé diletti amici… Come rugiada al cespite”, como o Radamés na AIDA com o "Se quel guerrier io fossi!...Celeste Aida" ou como a NORMA com o "Sediziose Voci, voci di guerra... Casta Diva", NÃO É FÁCIL. Se calhar uma questão de aquecimento de voz dos cantores logo no começo da récita, como tantas e tantas vezes acontece, fez com que Domingo não brilhasse tanto logo à partida. Mas… não haverá também ali mão do “musicólogo” MUTI? … Que não deixa os cantores terem a mínima liberdade vocal fora da partitura?... a pensar.
All the Best. :-)
LG
Os comentários sobre o Ernani, onde me incluo, multiplicam-se, e a Carmen, que o nosso amigo Dissoluto teve o cuidado de referir a representação do Scala e colocou vários pósteres, teve apenas um comentário. É pena, pois nem vale a pena comparar a Carmen com o Ernani no interesse que podem suscitar os respectivos comentários. Mas os blogues são assim e eu só tenho de me calar e pedir desculpa aos habituais amigos frequentadores deste blogue e com os quais tanto prazer tenho em trocar de opiniões.
RAUL
Já tive oportunidade de ouvir uma gravação da gala e concordo com o tal crítico que fala da fadiga e prudência. No entanto, é impressionante como Domingo ainda ataca o papel de Siegmund em concerto, sem a rede de uma encenação que possa encobrir uma ou outra falha na voz. Saiu-se muito bem.
Caro LG
Tem toda a razão é uma aria terrivel para iniciar uma ópera mas uma certa dureza à parte está optimo o Domingo. Acho que brilha especialmente nos finais e nos duetos coma Freni.
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