Uma voz cristalina, magra e elegante, quase sem vibrato, de uma beleza imensa.
Graciosa e feminina, pueril e diáfana, a magnífica Kozena triunfa no barroco, brilhando no lirismo e bravura (esta última, habitualmente estranha às suas habilidades).
À agilidade vivaldista da Bartoli, Magdalena Kozena responde com uma elegância lírica sem paralelo, na actualidade, coadjuvada por uma orquestra sumptuosa, rica na ornamentação, certeira, e poética na expressão.
E para quê mais palavras?
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(5/5)
1 comentário:
Concordo em absoluto já aqui tinha elogiado este disco que juntamente com o cd dedicado a Mozart/Gluck/Myslivec é o meu favorito da discografia da cantora.
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