terça-feira, 19 de maio de 2009

O Mozart de Jacobs, ossia Idomeneo


(HMC 902036.38 5-2009 )
LinkDepois de uma notável interpretação de Così fan Tutte, uma magnífica leitura de As Bodas de Fígaro, uma excepcional e histórica recriação de Don Giovanni e de uma sólida A Clemência de Tito, é agora a vez de René Jacobs se lançar a Idomeneo. O ciclo das óperas mozartianas de referência apenas ficará completo com as gravações de Lucio Silla, O Rapto do Serralho, A Flauta Mágica e Mitridate.

Por razões diferentes, à semelhança de Gardiner, Jacobs faz história na lírica de Mozart: onde o inglês é ousado, o belga é rigoroso e metódico.

É aguardar, senhores... E vida longa à Harmonia Mundi!

3 comentários:

Anónimo disse...

O Idomeneu, ópera de que gosto tanto! Tenho de comprar, dadas as minhas felizes experiências com as Bodas e o Don Giovanni do Jacobs.
Raul

J. Ildefonso. disse...

Eu tenho a Clemencia que lhe sai muito bem e recomendo vivamente.

Ricardo disse...

"onde o inglês é ousado, o belga é rigoroso e metódico"

Por acaso não concordo muito ;) Acho as interpretações do Gardiner (em Mozart) interessantes do ponto de vista musical e muito boas na transparência do que vem na partitura. No entanto, às vezes acho-o demasiado certinho e nesse aspecto acho que o Jacobs, matendo o mesmo rigor, consegue brincar um pouco mais com a música o que resulta em interpretações de excelência. O Cosi fan tutte dele é absolutamente superlativo, na minha opinião.