Macbeth, de Shakespeare, ossia um eloquente e literário tratado sobre o poder e suas tortuosas relações com a ambição, ganância, traição e culpabilidade.
Esta interpretação – dirigida e protagonizada por Orson Welles – figura entre as mais proeminentes.
Uma encenação muito afim com a corrosão (moral e psicológica), ultra-sombria, e duas magníficas interpretações: Welles, sublime, totalmente dominado pela sombra da urdidura (a cena do banquete, particularmente o delírio do protagonista, está entre as teatralmente mais ricas a que assisti) e Jeanette Nolan, cuja degradação psíquica é um assombro (atente-se na cena do sonambulismo e subsequente desenlace...)
Pouco afim com a quadra natalícia, esta superlativa peça, dada a natureza da problemática que ilustra, conserva a sua actualidade, volvidos séculos sobre a sua criação.
Esta interpretação – dirigida e protagonizada por Orson Welles – figura entre as mais proeminentes.
Uma encenação muito afim com a corrosão (moral e psicológica), ultra-sombria, e duas magníficas interpretações: Welles, sublime, totalmente dominado pela sombra da urdidura (a cena do banquete, particularmente o delírio do protagonista, está entre as teatralmente mais ricas a que assisti) e Jeanette Nolan, cuja degradação psíquica é um assombro (atente-se na cena do sonambulismo e subsequente desenlace...)
Pouco afim com a quadra natalícia, esta superlativa peça, dada a natureza da problemática que ilustra, conserva a sua actualidade, volvidos séculos sobre a sua criação.
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