sábado, 4 de outubro de 2008

Siegfried, TNSC

Não, não! Não vou!
Para este peditório já eu dei - e muito!

Além do mais, o dono da mercearia da esquina já esgotou o tomate maduro.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu sei que quando vou à Ópera devo emocionar-me com a música. Mas isso também pode acontecer em casa. A encenação é assim muito importante na ópera.
E as encenações de Vick, quer fossem no Werther quer fossem no Anel, conseguiram emocionar-me até às lágrimas, (eu que acho o Werther de Goethe uma pepineira).
Não percebendo nada de alemão, a encenação ajuda-me muito à compreensão da obra. Sem uma boa encenação não conseguiria emocionar-me na despedida de Wotan e Brunnhilde, mesmo com a música.
Xico

Anónimo disse...

Sinceramente de todas foi a que menos gostei.Sei que o Siegrefied é um imbecil e é dificil estabelecer um processo de identificação mas mesmo assim! O encenador pareçe ter esgotados as suas ideias na primeira ópera! Os cantores alternam entre a mediania e o mau. A orquestra não se ouve de todo, é verdade que pela primeira vez fiquei na plateia/palco mas seja como for é um bilhete pago e a acustica é péssima. Não gostei.

J. Ildefonso.

Anónimo disse...

Não posso concordar, vim hoje de Lisboa após a récita de ontem no São Carlos. Considero a encenação e a interpretação musical deste Siegfried de nível bastante bom. Certo que algumas das vozes soam um pouco esforçadas como a do protagonista mas cenicamente convence. Será que a ópera deverá ser somente uma glorificação vocal? Não creio. Já dizia a Callas: "Ópera é drama!" A voz tem de se sacrificar em determinados momentos sob pena de termos uma perfeição técnica vocal e nada mais...Que seca...Só acredito nos artistas que me arrepiam quando arriscam tudo em cena e fisicamente isso é logo visível quando vemos as primeiras cenas de Siegfried de Marko Letonja (boa direcção de orquestra e boa resposta da OSP) e de Graham Vick (encenção eficaz)