Contrariamente à compreensão psicanalítica – encontrar no pretérito a génese do presente -, em The River, Renoir propõe um olhar obstinado e firme, absolutamente centrado no futuro: o curso magnânimo do Rio dita a direcção do olhar, imperativamente posto no horizonte.
O certo é que – nunca é demais sublinhar – o olhar pretérito psicanalítico serve para explicar o sofrimento actual, por forma a proporcionar um futuro alternativo, substancialmente diferente, operando uma revolução sobre a história do sujeito: ao invés da tirana repetição, o homem livre que a psicanálise cria experimenta a ruptura, a diferença, que antes mais não era que uma diáfana ousadia.
Em qualquer caso, O Rio Sagrado é um filme magistral.
(cenas de The River, de Jean Renoir)
O certo é que – nunca é demais sublinhar – o olhar pretérito psicanalítico serve para explicar o sofrimento actual, por forma a proporcionar um futuro alternativo, substancialmente diferente, operando uma revolução sobre a história do sujeito: ao invés da tirana repetição, o homem livre que a psicanálise cria experimenta a ruptura, a diferença, que antes mais não era que uma diáfana ousadia.
Em qualquer caso, O Rio Sagrado é um filme magistral.
(cenas de The River, de Jean Renoir)
1 comentário:
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para frente (Kierkegaard)
O importante não é o que fazem do homem, mas sim o que ele faz ao que fizerem dele. (Sartre)
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