Amanda Roocroft, apesar das hesitações iniciais - agudos titubeantes, algo erráticos e excessiva contenção no volume - compôs uma extraordinária Kát'a, que se impôs paulatinamente: à defesa, nos actos I e II, no epílogo da récita (que não teve intervalo algum, note-se), expandiu-se, oferecendo uma prestação gloriosa, dominada por uma interpretação teatralmente robusta - sem a mínima hesitação, de um engagement total -, que se fez acompanhar por uma voz plena, mais ousada e arrojada.
Os detalhes da récita - ainda marcada por uma belíssima encenação e direcção orquestral - serão objecto de um post, que redigirei, já em solo luso.
2 comentários:
Que belíssimo modo de festejar o "post" nº 1000. Ainda bem que gostaste. Aguardamos mais detalhes.
Bem me parecia que a Amanda Roocroft havia de ser uma excelênte protagonista da Kat'a kabonava.
J. Ildefonso.
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