sábado, 26 de janeiro de 2008

Brava Diana (?)



«C’est le disque classique le plus réussi de ces derniers mois. Par le choix du répertoire - des airs sublimes et inconnus de Salieri et Righini -, par l’approche stylistique de tubes mozartiens - les fameux airs de la Reine de la nuit dans la Flûte enchantée -, et enfin par la personnalité des deux artisans de cet Arie di Bravura qui paraît chez Virgin Classics.

Sensation. Honneur aux dames, la soprano bavaroise Diana Damrau a été signalée dans ces colonnes ces dernières années pour ses incarnations mozartiennes remarquables au festival de Salzbourg. Elle s’est, depuis, notamment distinguée en décembre 2004, dans le rôle-titre de l’Europa Riconosciuta de Salieri - dont on retrouve le grand air sur ce nouveau CD - à l’occasion de la rouverture de la Scala de Milan.»

Libération dixit.

Na Lírica, bravura supõe - antes de mais - disciplina sólida e ornamentação (ou agilidade).

Erradamente, as vozes que abordam o repertório de bravura são descritas como vozes de coloratura. Tecnicamente, a bravura está a cargo dos cantores líricos ligeiros – sopranos ligeiros (Rainha da Noite), tenores ligeiros (Tonio).

Por vezes, os intérpretes iniciam-se neste repertório e, com o tempo, fazem incursões em territórios mais expressivos – dramaticamente, claro está – e menos dados à "pirotecnia".

Dessay é disto mesmo um exemplo: iniciou-se como soprano ligeiro, estando, na actualidade, mais identificada com o repertório belcantista, que supõe – no seu caso – uma mudança de registo, onde se afirma o lirismo, associado ao spinto.

De Diana Damrau, em boa verdade, pouco ou nada sei... Confesso, ainda assim, que muito me agrada o alinhamento e selecção desta cd, que prima pela ousadia!

Logo que me chegue às mão, dir-vos-ei...

1 comentário:

Paulo disse...

João, pelo que nos dá a ver e ouvir o vídeo que está lá no "site" do CD, a cantora tem o que se lhe diga. Estaremos atentos.