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segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Disse-me um passarinho...
Para breve, L´Americana in Algeri... obviamente, com La Horne!!!
10 comentários:
Anónimo
disse...
Marilyn Horne foi uma grande cantora, sem dúvida um dos melhores mezzos da segunda metade do século XX. Eu ví-a uma vez, ainda em grande forma, no São Carlos talvez há uns dez anos ou mais, num recital muito rossiniano. Esta extraordinária cantora foi muitas vezes referida por muitas pessoas conhecedoras como a maior rossiniana do seu tempo, mas, desculpem-me essas pessoas, eu prefiria a Teresa Berganza, que, com menos voz, mas dominando, como Marilyn Horne, toda a técnica rossiniana, tinha, no entanto, um timbre mais bonito e jovial (como a Conchita Supervia na primeira metade do século), timbre esse que servia melhor personagens jovens, alegres e "coquetes" como o são a Isabella da Italiana..., a Rosina ou a Cenerentola. No tempo dos LPs eu tinha na Italiana em Argel a Berganza (fabulosa), presentemente tenho a Agnes Baltsa numa gravação da DG que podemos considerar uma referência. No Rossini buffo a minha escolha seria sempre a Berganza, mesmo confrontando-a com a actual Bartoli); no Rossini sério não haveria hesitações: a Horne. Isto que eu acabo de escrever não invalida esta versão da Italiana em Argel, sendo cantada por Marilyn Horne e sendo Rossini, estamos ao mais alto nível no género. Raul
De todas as gravações da Horne de Rossini cómico em c.d. a que acho mais conseguida é a Italiana, ao contrario do Barbeiro que é atroz, pelo que aguardo pelo d.v.d. com ansiedade:-)))
Já foram ao o www.youtube.com e viram as "masterclasses" da Berganza. Imaginam-na a ensinar essa maravilha que é o "Tacea al placido" do Trovador? Vejam-na e adorem-na como personalidade. Raul
João, Eu não quis dizer que a lição sobre o "Tacea la notte al placido" fosse a que gostasse mais. Eu queria afirmar o meu espanto sobre ela estar a ensinar uma ária tão longe do seu reportório. Eu cá gostei de tudo, principalmente da personalidade. Raul
Mais outra coisa: A Berganza parecia "enamorada" do estudante de "Il mio Tesoro". Havia um misto de apelo sexual e maternalismo. O João, que é o expert", o que é que acha ? Raul
10 comentários:
Marilyn Horne foi uma grande cantora, sem dúvida um dos melhores mezzos da segunda metade do século XX. Eu ví-a uma vez, ainda em grande forma, no São Carlos talvez há uns dez anos ou mais, num recital muito rossiniano. Esta extraordinária cantora foi muitas vezes referida por muitas pessoas conhecedoras como a maior rossiniana do seu tempo, mas, desculpem-me essas pessoas, eu prefiria a Teresa Berganza, que, com menos voz, mas dominando, como Marilyn Horne, toda a técnica rossiniana, tinha, no entanto, um timbre mais bonito e jovial (como a Conchita Supervia na primeira metade do século), timbre esse que servia melhor personagens jovens, alegres e "coquetes" como o são a Isabella da Italiana..., a Rosina ou a Cenerentola. No tempo dos LPs eu tinha na Italiana em Argel a Berganza (fabulosa), presentemente tenho a Agnes Baltsa numa gravação da DG que podemos considerar uma referência.
No Rossini buffo a minha escolha seria sempre a Berganza, mesmo confrontando-a com a actual Bartoli); no Rossini sério não haveria hesitações: a Horne.
Isto que eu acabo de escrever não invalida esta versão da Italiana em Argel, sendo cantada por Marilyn Horne e sendo Rossini, estamos ao mais alto nível no género.
Raul
De todas as gravações da Horne de Rossini cómico em c.d. a que acho mais conseguida é a Italiana, ao contrario do Barbeiro que é atroz, pelo que aguardo pelo d.v.d. com ansiedade:-)))
J. Ildefonso.
Quase 100% de acordo, Raul!
A Berganza no Rossini buffo e a Horne no Serio!
Também aprecio muitíssimo a Baltsa n´A Italiana, cuja gravação possuo;-)))
Já foram ao o www.youtube.com e viram as "masterclasses" da Berganza. Imaginam-na a ensinar essa maravilha que é o "Tacea al placido" do Trovador? Vejam-na e adorem-na como personalidade.
Raul
Não é "Tacea al placido", mas "Tacea la notte al placido".
Raul
Raul,
Gostei mais da lição sobre Il mio tesoro... Comovedor!
João,
Eu não quis dizer que a lição sobre o "Tacea la notte al placido" fosse a que gostasse mais. Eu queria afirmar o meu espanto sobre ela estar a ensinar uma ária tão longe do seu reportório. Eu cá gostei de tudo, principalmente da personalidade.
Raul
Mais outra coisa: A Berganza parecia "enamorada" do estudante de "Il mio Tesoro". Havia um misto de apelo sexual e maternalismo. O João, que é o expert", o que é que acha ?
Raul
Raul,
A mim pareceu-me que ele é que estava enamorado...
Acha ?!
Tenho que rever.
Raul
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