Ainda a propósito de COSSOTTO, em jeito de reparação - na acepção psicanalítica do termo -, proponho dois registos vídeo (recentemente editados em dvd), dos anos 80, live from Arena di Verona, porventura o mais popular dos espaços operáticos do mundo, no melhor dos sentidos.
Tanto em Aïda, como n´O Trovador, Cossotto encarna dois pilares da sua gloriosa carreira, respectivamente Amneris e Azucena.
A recomendação destes dois registos prende-se, em exclusivo, com a presença da mezzo italiana, advirto!
Em boa verdade, estas duas récitas são extraídas de duas produções excessivamente datadas, com interpretes de qualidade vocal inquestionável - Chiara, Martinucci, Plowright e Zancanaro -, embora (por vezes) risíveis, senão patéticos, em termos dramáticos (a direcção de actores é mediocre, particularmente n´O Trovador...)
Em compensação, deparamos com uma Fiorenza COSSOTTO imensa, colossal, inexcedível vocalmente, dotada de uma riqueza e convicção interpretativa de antologia.
Ambos os registos constavam da minha videoteca.
O da Aïda, em VHS, está corroído - literalmente -, sobretudo na primeira cena do quarto acto, que corresponde à magna aparição de Amneris.
A primeira vez que assisti a este momento ímpar, solucei... Hoje, dez anos passados, ainda me arrepio quando revejo esta representação gloriosíssima, verdiana até às entranhas.
Pelo que conheço do mezzo verdiano - categoria que me fascina -, jamais houve um interprete do calibre de Cossotto...
Tanto em Aïda, como n´O Trovador, Cossotto encarna dois pilares da sua gloriosa carreira, respectivamente Amneris e Azucena.
A recomendação destes dois registos prende-se, em exclusivo, com a presença da mezzo italiana, advirto!
Em boa verdade, estas duas récitas são extraídas de duas produções excessivamente datadas, com interpretes de qualidade vocal inquestionável - Chiara, Martinucci, Plowright e Zancanaro -, embora (por vezes) risíveis, senão patéticos, em termos dramáticos (a direcção de actores é mediocre, particularmente n´O Trovador...)
Em compensação, deparamos com uma Fiorenza COSSOTTO imensa, colossal, inexcedível vocalmente, dotada de uma riqueza e convicção interpretativa de antologia.
Ambos os registos constavam da minha videoteca.
O da Aïda, em VHS, está corroído - literalmente -, sobretudo na primeira cena do quarto acto, que corresponde à magna aparição de Amneris.
A primeira vez que assisti a este momento ímpar, solucei... Hoje, dez anos passados, ainda me arrepio quando revejo esta representação gloriosíssima, verdiana até às entranhas.
Pelo que conheço do mezzo verdiano - categoria que me fascina -, jamais houve um interprete do calibre de Cossotto...
2 comentários:
Mais um par de reparações e talvez o nosso amigo um dia possa passar por Estremoz sem problemas...
Saudações!
O problema não é Estremoz, Caríssimo!
Um abraço
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