...ou, pura e simplesmente, reabilitação.
Sem a permissão do autor - meu Mestre -, transcrevo um excerto de uma compilação de crónicas da autoria de Carlos Amaral Dias, porventura a mais bela e singela que, do mesmo, alguma vez li.
A dada altura de uma crónica, cujo título é Páscoas do Analista (in Um Psicanalista no Expresso do Ocidente, Temas e Debates), num estilo imensamente poético, a respeito do mui nobre ofício de analista - a que aspiro, com empenho -, CAD conclui:
"Não colho, pois, muitas flores no meu jardim. Quase sempre espero o seu crescimento. E quando florescem, abertas à luz da verdade, eis que o analisando parte com elas, deixando, dentro de nós, uma insuportável memória de um longo encontro que, por «perfeito» que pareça, sabe sempre a pouco."
Jamais encontrei tão elucidativa, eloquente e literária formulação, a respeito desta questão...
Para recordar,
eternamente.
;-)
Um grande abraço, Mestre !
João
Sem a permissão do autor - meu Mestre -, transcrevo um excerto de uma compilação de crónicas da autoria de Carlos Amaral Dias, porventura a mais bela e singela que, do mesmo, alguma vez li.
A dada altura de uma crónica, cujo título é Páscoas do Analista (in Um Psicanalista no Expresso do Ocidente, Temas e Debates), num estilo imensamente poético, a respeito do mui nobre ofício de analista - a que aspiro, com empenho -, CAD conclui:
"Não colho, pois, muitas flores no meu jardim. Quase sempre espero o seu crescimento. E quando florescem, abertas à luz da verdade, eis que o analisando parte com elas, deixando, dentro de nós, uma insuportável memória de um longo encontro que, por «perfeito» que pareça, sabe sempre a pouco."
Jamais encontrei tão elucidativa, eloquente e literária formulação, a respeito desta questão...
Para recordar,
eternamente.
;-)
Um grande abraço, Mestre !
João
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