terça-feira, 1 de março de 2005

Bartók / Boulez 2005

Depois de alguns dias de ausência, eis-me de regresso !

Apesar da controvérsia gerada por alguma crítica musical - Diapason, nomeadamente - em torno das leituras recentemente realizadas, por Boulez, de Mahler e de Bartók, recomendo-vos a nova interpretação do Mago do IRCAM dos concertos para piano de Béla Bartók !
Apesar do fascínio que nutro pelo compositor húngaro, não tenho a autoridade, nem de Teresa Cascudo, nem de Sérgio Azevedo - cujos blog´s respectivos recomendo, vivamente - para me pronunciar tecnicamente sobre esta recente interpretação

Teresa, Sérgio... Que tal vos parece ?


Em todo o caso, a famosa interpretação da dupla Anda / Fricsay (DG, 1960) parece incontornável !

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro dissoluto, ainda não ouvi esta versão, confesso que não tenho muito tempo para ouvir Cd's ultimamente que não os que tenho mesmo de ouvir, mas de qualquer modo a versão que possuo continua para mim a ser inultrapassável, mesmo sem ouvir outras: a de Pollini com o Abbado a dirigir...falta apenas o concerto nº3, que, confesso, dos três, é o único que não aprecio sobremaneira. Em relação a Boulez a dirigir, é sempre muito claro e preciso, mas demasiado analítico, e certas peças são, de certo modo, uma decepção. A "Sagração da Primavera", por exemplo, é a mais perfeita e clara de todas as que conheço, é certo, mas depois ponho o vinil que possuo desde miúdo com a mesma obra dirigida por esse grande maestro que foi Jascha Horenstein (com o qual possuo também uma 9ª de Beethoven inultrapassável, quanto a mim), e a coisa muda de figura. Boulez é um vulcãozinho controlado e analítico, Horenstein é "O Vulcão". Com o primeiro vemos a erupção à distância, com o segundo estamos lá dentro. Nesta peça, faz uma certa diferença...

Il Dissoluto Punito disse...

Pois então, Caro Sérgio, aqui vai uma outra sugestão, que não o deixará indiferente: DG 447 399-2 (Gáza Anda, ao piano, e Fricsay à frente da RSO, de Berlim)