Dando continuidade ao que aqui iniciara...
Wächter seria o Don da discografia, não fora o alemão mal disfarçado, que parasita o italiano (apesar disso) nobiliárquico.
A voz é belíssima, altaneira, lírica e muito segura.
A interpretação é de antologia, apenas tendo como rivais os incontornáveis Don’s de Siepi (na vertente da corrosão moral) e Allen (na linhagem). Wächter constrói um personagem de uma riqueza teatral quase sem precedente: sedutor, corrosivo, temerário, interesseiro e manipulador, sempre na senda do egoísmo e gozo pessoal!
(Eberhard Wächter)
Wächter seria o Don da discografia, não fora o alemão mal disfarçado, que parasita o italiano (apesar disso) nobiliárquico.
A voz é belíssima, altaneira, lírica e muito segura.
A interpretação é de antologia, apenas tendo como rivais os incontornáveis Don’s de Siepi (na vertente da corrosão moral) e Allen (na linhagem). Wächter constrói um personagem de uma riqueza teatral quase sem precedente: sedutor, corrosivo, temerário, interesseiro e manipulador, sempre na senda do egoísmo e gozo pessoal!
(Eberhard Wächter)
queria desde já felicitar o auto do blog por estes 3 ultimos anos. e queria agora perguntar, e peço desculpa pela minha pergunta mas ainda estou muito no inicio, gostaria de entender quais sao as principais diferenças entre as direcçoes de Solti, Maazel, Levine, Karajan Abbado e Pappano. é que do que algumas vezes tenho lido, existem diferenças interpretativas das partituras e gostava de entender a que niveis.
ResponderEliminarVi este grande cantor em Lisboa, em 1981, n´O Morcego de Strauss. Grande cantor, capaz de captar tão bem a graça e o humor vienense e pô-la ao serviço da aristocrática ironia do Don.
ResponderEliminarDaniel,
ResponderEliminarEssa questão é por demais abstracta! Aho que se pode discutir cada um deles, relativamente a um repertório específico! Além disso, alguns dos citados cingem-se a um campo muito específico - Abbado, por exemplo -, outros - Solti, Von Karajan -, nem tanto!