Nos anos 1950, o casal lírico era sinónimo de Callas & Di Stefano; nos anos 1960, Tebaldi & Del Mónaco, a par de Nilsson & Corelli. . .
Na última década do século passado, Gheorghiou & Alagna formavam o casal do momento - no palco e na intimidade.
Nos nossos dias, Netrebko (liiiiiiiinda) & Villazon (feeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeio) tornaram-se no lyrical couple.
Em Março de 2007 é editado o primeiro registo de ambos, que soa a kitsch...
Salve Amigo Dissoluto,
ResponderEliminarO par Tebaldi-del Monaco já funcionava nos anos 50 (Aida, Othelo, Trovador, Andrea Chenier, Tosca, Turandot, Manon Lescaut,...). Não sei se Corelli-Nilsson fazem par (Turandot, Aida, Tosca),penso antes que foram o resultado de actuações no Met, porque se assim for, temos a Freni com cada um dos três tenores, pricipalmente o Domingo, em pelo menos três óperas. Esquecemo-nos de um par tão célebre como a Callas-di Stefano e Tebaldi-del Monaco: o par Sutherlad-Pavarotti.
Nos anos 50 houve a intenção deliberada de criar um par em resposta aos europeus: Zinka Milanov e Jussi Bjorling, que gravaram O Trovador, a Aida, a Tosca e não foram mais longe. Eu tenho o Trovodar deste par a que junta Fedora Barbieri e Leonard Warren. Trata-se de Verdi entre o melhor que há. Uma preciosidade.
Quanto ao par em questão, é natural, pois o reportório junta muito estes tipos de voz. Pela minha parte, só posso augurar o melhor. Quanto à estética do par, é, na verdade um problema, porque seria ideal com o seu colega russo, mas felizmente acontece que é barítono e nesta coisa de duetos é raríssimo reunir estas vozes a falarem juras de amor.
Raul
E vai sair o dvd dos dois no Elixir de Amor... São vozes ideais para a Adina e o Nemorino.
ResponderEliminarRaul
Raul,
ResponderEliminarHavia-me esquecido da dupla Sutherland - Pavarotti... Vá-se lá saber por que razão me escapou...
Quanto ao Il Trovatore que refere, também me fascina, sobretudo pelo Conde do Warren!
Raul,
ResponderEliminarPessoalmente, o Elixir não é tão dispensável como a Madama Butterfly, mas ainda assim...
O Warren era uma grande voz. Um grande Rigoletto. E morreu em cena, no Met, quando cantava com a Tebaldi.
ResponderEliminarRaul
Raul,
ResponderEliminarSe bem me recordo, tratava-se de uma La Forza del Destino...
Sim, precisamente depois de ter cantado a ária do Terceiro Acto. Tinha 49 anos.
ResponderEliminarPor curiosidade, era de origem judaica e converteu-se ao catolecismo, tornando-se um pouco fundamentalista na sua nova fé.
Raul
Raul,
ResponderEliminarSeja como for, RIP!!!
O que é RIP ? Se calhar qualquer coisa muito comum em Portugal e que a mim me escapa.
ResponderEliminarRaul
Raul,
ResponderEliminarRest in Peace (RIP)
É seu ou é comum ?
ResponderEliminarRaul,
ResponderEliminarRest in Peace, Leonard Warren, I meant!!!
Não será latim ? "Requiescat in pacem" tão presente nas inscrições tumulares e que tem outra patine e charme.
ResponderEliminarRaul
Raul,
ResponderEliminarO latim e o inglês parecem coincidir...