quinta-feira, 31 de março de 2005

IPODe fazer-se tanta coisa !



IPOD ouvir-se música,
IPOD ver-se fotografias,
IPOD gravar-se um documento !

Há cerca de um ano, em Nova-Iorque, meia cidade andava com este aparelho, a ouvir música pelas ruas, no metro, no Central Park...

Fiquei fascinado com a possibilidade de compactar a minha discoteca em 40 Gb ! Convenhamos que, poder ter cerca de 1000 cd´s, num só aparelho de 170 g, no mínimo, é obra !

Um ano volvido, a presenteia-nos com um plus: 60 Gb, com a possibilidade de gravar e visualizar fotos !

Ain´t that great ?

Se estiver interessado em saber mais, clique aqui.




quarta-feira, 30 de março de 2005

Tenoríssimo !



Quer se queira, quer não, Domingo - o Tenoríssimo - é um ícone !

São inúmeros os epítetos que se lhe podem atribuir...

...Popular, popularucho, vaidoso, talentoso, sedutor, etc.

Pelo que me toca, resisti, resisti, até que o vi / ouvi, ao vivo, no Met, num inesquecível Parsifal, ladeado pela sumptuosa Urmana; foi love at first sight !

Permanecerá sempre, na minha memória, como um dos maiores Otello, Parsifal, Siegmund, etc.

Descobri este (notável) site, onde acedemos a inúmeras informações interessantes relativas a Plácido Domingo.

Per Sempre Divina



Já quase tudo foi dito sobre a Callas, a mais perfeita dos imperfeitos...

Aqui temos a lista de gravações oficiais (emi) d´A Divina, que constituem um inesgotável filão para os senhores da EMI !
Com a queda destes registos em domínio público - 50 anos após o registo, segundo dita a lei do copyright -, a Naxos tem-se dedicado a explorar a inesgotável discografia de Maria Callas, não se limitando a meras operações de cosmética e embalagem !

para fans absolutos...

Pela parte que me toca, não viveria feliz sem a Norma (´53), La Traviata (´58, na edição raríssima da RDP), Il Trovatore (´57) - cuja Leonora constitui a mais impressionante interpretação vocal de que me recordo -, Lucia (´55), Rigoletto (´55) i tanti altri...

terça-feira, 29 de março de 2005

Recomendações...

Eis uma das obras que me preencheu musicalmente, durante estas mini-férias:



Dentro da música lírica, sempre tive alguma dificuldade em aderir ao lied, excepto no que a Strauss, Mahler e Wagner diz respeito...
Apesar de muito apreciar a toada melancólica do Winterreisse - particularmente na profundíssima leitura de Hotter (EMI) -, são vários os ciclos do compositor que desconheço...

A dupla Terfel / Martineau, há mais de uma década - numa época em que a fama começava a brindar o barítono galês -, escolheu alguns dos mais destacados lieder de Schubert e, de forma magistral, interpretou-os.

Tocou-me, muito em particular, a nobreza da declamação de Terfel. O Texto é estudado em profundidade, experimentado e sentido; a interpretação é prodigiosa, de uma invulgar riqueza e densidade ! Com estupefacção, assistimos a uma mestria interpretativa única, sobretudo visível na versatilidade dos estados de alma que o cantor revela !

Em meu entender, destacam-se as leituras de Erlkonig -
canção habitada pela dor da perda - e de Der Tod und das Madchen, onde paira uma certa ligeireza no confronto com a morte...

Na dor, na alegria e na comédia mais ligeira, Terfel é inigualável ! O nosso humor segue-o de perto, mudando com a mesma facilidade e com que o cantor se entrega a vivências diferentes, não raras vezes, antagónicas.

terça-feira, 22 de março de 2005

Who´s Him ?

Se me fosse dada a possibilidade de assistir a uma récita de algum interprete do passado remoto, na categoria dos baixo-barítonos, não hesitaria em escolher este senhor !

Já atravessei o atlântico para ver a Mattila.
Para presenciar uma das encarnações cénicas do senhor em questão, iria a Bayreuth - se preciso fosse - a pé !

Quem é a personalidade em questão ?


segunda-feira, 21 de março de 2005

Antonietta Stella



Antoniette Stella, cuja carreira se estendeu pelas décadas de 50 e 60, foi uma das mais notáveis interpretes do repertório verdiano e pucciniano.
Com menos sucesso, ousou ainda encarnar algumas das mais míticas personagens do bel-canto.

Stella - à semelhança da soberba A. Cerquetti - foi vitima do(s) fenómeno(s) Callas / Tebaldi.

Com efeito, nas décadas de 50 e de 60, brilhar na interpretação do território spinto verdiano, bem como no puccini mais pesado - Tosca e Butterfly -, não era tarefa ligeira, visto que esse mesmo repertório constituía o essencial das encarnações de Maria Callas e de Renata Tebaldi.




Ainda assim, Stella conseguiu marcar a sua presença, notabilizando-se no Met, no San Carlo (Nápoles) e no alla Scalla.

Serafin escolheu-a para protagonizar duas gravações incontornáveis, injustamente esquecidas: La traviata (Testament) e Il Trovatore (DG 453 118-2), cuja Leonora constitui uma das mais complexas e felizes interpretações da discografia verdiana.

domingo, 20 de março de 2005

NYCO 2005-2006



E vão duas !
Em matéria de programação lírica, as companhias americanas - geridas como empresas -, relativamente às europeias, jogam na antecipação.

A New-York City Opera (NYCO) - que partilha o Lincoln Center (entre outras) com o MET -, já tem preparada a próxima temporada. Não tendo, nem a dimensão, nem a pujança de outras companhias americanas - como o referido MET, a Lyric Opera de Chicago ou a Ópera de S. Francisco -, a NYCO tem o seu espaço próprio, no panorama estado-unidense, privilegiando a produção lírica nacional (... já lá vi uma interessantíssima Ballad of Baby Doe, apadrinhada pela criadora do papel titular -B. Sills -, em 2001).

Na temporada que se segue, destaca-se uma nova produção de Candide, de Bernstein.



Destaco, ainda, Ariana et Barbe-Bleue, de Dukas, com (a outrora grande) Carol Vaness.

sábado, 19 de março de 2005

The Metropolitan Opera Announces 2005-2006 Season

Já está disponível, ainda que sem grandes detalhes.
Numa rápida leitura, destaco... LOHENGRIN com Mattila e Heppener, FIDELIO, com a mesma dupla; haverá uma nova produção de ROMÉO ET JULIETTE, com Dessay, já recuperada da última intervenção às cordas vocais e um FALSTAFF com... TERFEL !!!


Lá estaremos !

quinta-feira, 17 de março de 2005

Don Giovanni, para breve...


Don Giovanni
Originally uploaded by ildissolutopunito.
il dissoluto punito, live, no Met !

Coming soooooooon ! Para fans da dupla Terfel / Fleming, desta feita em dvd, no Met !
A versão audio - sob a direcção de Solti (DECCA) - já havia comprovado o talento mozartiano de ambos para, respectivamente, Don Giovanni e Donna Anna...

Parabéns, Teresa Berganza !



Aqui vai uma singela homenagem à grande mezzo, que festeja 70 anos, neste ano !
Exímia em Mozart (Tito, Dorabella, Cherubino, Zerlina), gloriosa em Rossini (Rosina, Cenerentola e Isabella), Teresa Berganza atingiu o ponto alto da sua magnífica carreira quando, na década de 70, encarnou a mais sensual das Carmen´s.

Estas multiplas encarnações cénicas dão conta de uma versatilidade interpretativa fora do comum, a que se associou uma coloratura perfeita !

Nos últimos anos, longe dos grandes teatros líricos, Berganza continua na sua cruzada pela música de Espanha, mantendo uma relação estreita com Falla.

Prometo compor um post mais extenso...


quarta-feira, 16 de março de 2005

Toujours mid-price... ou a necessidade aguça o engenho !



A crise financeira que, desde há anos, atravessa o mercado da edição discográfica (e que ameaça perpetuar-se...), tem desencadeado campanhas de marketing, essencialmente centradas na recuperação de artigos de fundo de catálogo.

De facto, várias empresas de renome - DG, Decca, EMI, Philips, etc. - têm vindo a reeditar artigos de há décadas ! Com alguma frequência, os critérios que presidem às escolhas das reedições revelam-se altamente polémicos...

No meu modesto entender, estas intervenções (cada vez menos criativas) obedecem a uma lógica neurótica, que procura salvar o futuro das majors em questão, recorrendo ao passado ! Não se trata de reabilitar artigos de indiscutível qualidade, mas antes de repetir tout-court !!

Não tenho a pretensão de apresentar uma solução para a crise do mercado discográfico, mas duvido da eficácia desta estratégia, que assenta, exclusivamente, numa pura repetição, por vezes envolta em manobras de maquilhagem.

Independentemente desta questão, creio que devemos aproveitar a ocasião para recompor as nossas colecções líricas !

No âmbito desta estratégia de (pseudo) reabilitação, no mês corrente, a DECCA propõe dois artigos de grande interesse, que foram unanimemente aclamados pela crítica: Ariadne auf Naxos (Mazur), com duas estrelas da década de 80 - a imensa Norman, como Primadonna, e a pirotécnica Gruberovà, na pele de Zerbinetta - e Les Troyens (Colin Davis, em estúdio), onde se destaca o heróico Vickers.


sábado, 12 de março de 2005

GRAMOPHONE & ROSETTE Awards Collection... a mid-price !

O (mega) grupo Universal Classics (DG / ARCHIV, DECCA, PHILIPS, entre outras editoras), numa airosa iniciativa de marketing, decidiu colocar no mercado, a preços muito acessíveis, uma vasta colecção de obras distinguidas com os conhecidos prémios GRAMOPHONE e Rosette (vulgo cereja-em-cima-do-bolo do The Penguin Guide to Compact Disc).

Como bom francófono que sou, tenho a lamentar o facto de o dito grupo não elaborar uma selecção baseada nos prémios da crítica francesa - Diapason D´OR, CHOC du Monde de la Musique, Répertoire 10, ffff Télérama, etc. Enfin...

Eis uma selecção das obras em questão:







quinta-feira, 10 de março de 2005

Mattila II

Muito em breve, irei retomar alguns marcos da carreira da grande cantora finlandesa. Meanwhyle, aqui ficam algumas fotos...


German Romantic Arias (ERATO 0927-42141-2)



Chrysothemis (Elektra, ROHCG)

quarta-feira, 9 de março de 2005

Hvorostovsky: Verdi Arias

Eis o magistral registo verdiano de que falei no post dedicado ao barítono siberiano.

terça-feira, 8 de março de 2005

8 de Março, dia internacional da Mulher: homenagem a Minha !

Para ti, Margarida, minha amada, um beijo muito grande !
Com amor,
João

...Hvorostovsky... Rendam-se !

Dmitri Hvorostovsky sempre me escapou...

A primeira vez que o vi / ouvi - leia-se, via dvd... - foi na histórica aparição que fez em Cardiff, corria o ano de 1989. Sem grande surpresa, ganhou o (agora famoso) Singer of the World, na categoria de Ópera.
A concorrência era verdadeiramente assombrosa ! Recordo que, na categoria de lied, o galardão foi arrebatado pelo colossal Terfel.

Devo confessar a minha absoluta parcialidade, quando de Terfel se trata... A versatilidade do Galês é prodigiosa ! Canta Mozart em Viena, encanta o Met com Strauss (Jochanaan, da Salomé) e Wagner (Wolfram, do Tannhäuser), deslumbra Londres com Verdi (Falstaff, sobretudo !) e Gounod (Mefistófoles, do Fausto), etc...
Dele tenciono falar, mais em detalhe, numa outra ocasião pois, como poucos, na actualidade, merece um exclusivo !!!

Confesso que a vitória do siberiano, na altura, me irritou... O estilo-vedeta contrastava com a humildade de Terfel. A arrogância exibida, o ar triunfal... Antevia-se (mais) um duplo de Narciso...

Em minha opinião, algumas personalidades narcísicas - em doses homeopáticas, advirto - têm o condão de nos fascinar pelos seus feitos ousados, pelas suas qualidades exacerbadas, pelas suas inigualáveis proezas...

A audácia com que se desenham, o (aparente) fascínio que por si nutrem, muitas vezes, têm (alguma) razão de ser ! Quem ousa discutir o talento de Callas, vítima ímpar da ferida narcísica ? Alguem duvida da mestria de Christoff ? Et pourtant, quão mal-amados se sentiam...

Hvorostovsky, grosso modo, enquadra-se nesta categoria de personalidades. A vaidade que nutre pela sua figura é quase caricatural !
Invariavelmente, os seus discos exibem variantes de Adónis ! Pelo que consta, até há relativamente pouco tempo, consagrava parte substancial do seu tempo... não na preparação dos papeis que interpreta, mas no ginásio ! Voz sã em corpo atlético ? Uma peculiar interpretação da máxima grega, diríamos !

A verdade é que o barítono siberiano é senhor de uma bela figura.
Quando imagino figuras como Onégin, Rodrigo (do Don Carlos) e o Conde de Luna - personagens do repertório de Hvorostovsky -, vislumbro criaturas atléticas, viris e esbeltas !

Nos últimos anos, pelo que se nos é dado ver, Dmitri tem descurado a forma física... Os quarenta começam a sentir-se na pele... Espantosamente, este desinvestimento na figura tem coincidido com um aprofundamento artístico, particularmente observável no domínio dramático. As encarnações de Hvorostovsky são, agora, mais densas e profundas ! Longe vão os tempos em que tudo interpretava com um ar altaneiro. Está mais maduro, sensível... O talento brota naturalmente, sem limites !

Na presente temporada, no Met, compôs um Giorgio Germont notável ! A maturidade vocal e dramática que o papel exige não levantaram qualquer obstáculo ao cantor. O seu Germont, em todos os sentido, gozou de uma infinita plenitude... Convincente, comovedor, triunfou !

As encarnações mozartianas de há bem poucas temporadas começam a rarear. Algumas delas - diga-se em abono da verdade - desencadearam pateadas monumentais, como a do Don Giovanni, em Salzburgo, aquando da aria do champagne, em 2000, se a memória não me falha.

Hvorostovky é, hoje, um barítono lírico, concentrando as suas interpretações mais assinaláveis em torno de dois compositores: Verdi e Tchaikovsky. Parece ter regressado às origens, pois foram estes, justamente, os dois compositores que abordou no citado concurso de Cardiff ! Abandonou a versatilidade, em favor de um repertório mais criterioso, mais conforme às suas possibilidades.


A razão de ser deste post tem uma explicação bem prosaica: adquiri um cd de Hvorostovsky, integralmente dedicado a Verdi - DELOS DE 3292.

Quando ouvi a primeira aria, o milagre sucedeu ! O terror do Credo (do Otello), a dor do Cortigiani (do Rigoletto), a elegância do Il balen del suo sorriso (do Il Trovatore), a par de outras interpretações, são uma lição de interpretação verdiana !
Não creio que, no presente, haja barítono habilitado a disputar a Hvorostovsky o território verdiano. Como Gobbi, Sereni, Milnes, seguramente, vai fazer escola !

Há muitos anos que não escutava Verdi, nesta categoria vocal, com tamanha mestria !

sexta-feira, 4 de março de 2005

Forever Finland - Mattila e Isokoski

Algures no mês passado, coloquei um post consagrado à grande interprete finlandesa.

Permita-se-me um parêntesis...
A propósito de estrelas finlandesas, nos últimos anos, tenho acompanhado a carreira notável de uma compatriota de Karita Mattila, de seu nome Soile Isokoski.
Nos dias que correm, a Finlândia, definitivamente, marca presença no domínio da lírica ! Refiro o sénior Salminen - respeitável e destacado baixo -, além dos mencionados sopranos.

Há cerca de quatro anos, no Théâtre des Champs-Élysées - com meia dúzia de espectadores, pasme-se ! -, assisti à mais terna das interpretações dos Vier Letzte lieder, de R. Strauss !
Para felicidade minha, a editora Ondine adicionou ao seu catálogo a interpretação de Isokoski do célebre ciclo de lied do citado compositor - ONDINE ODE 982-2.

O meu encanto por esta interprete data da récita do Don Giovanni que cantou na Bastilha, se não me engano, em 2000.
A D. Elvira da interprete era de uma elegância invulgar... Fechei os olhos... pareceu-me ouvir uma síntese de Della Casa e de Schwarzkopf ! Não tendo um timbre de beleza comparável ao de nenhum das duas, em matéria de composição interpretativa e, sobretudo, de técnica, as semelhanças eram óbvias.

Abbado - que deve nutrir pelas vozes finlandesas grande admiração (vide Vier Letzte Lieder... com Mattila... live... em Salzburgo, Requiem de Mozart, igualmente gravado ao vivo, em Salzburgo... com Mattila, já para não falar na última integral das sinfonias de Beethoven, onde o nome de Karita Mattila também figura) - propôs a Isokoski, justamente, interpretar o papel de D. Elvira, na gravação que dirigiu d´Il Dissoluto Punito, em 1998.

Em minha opinião, a interpretação do maestro milanês do Don Giovanni - DG 457 601-2 -, do ponto de vista vocal e interpretativo, deixa muito a desejar. Contudo, merecem destaque a Elvira de Isokoski, o Leporello do versátil mozartiano Terfel, além do interessante e elegante Don de Keenlyside.

Pelo que consta, a Pamina de Soile Isokoski é notável, primando pela candura e elegância... Não me pronuncio, pois nunca a vi nesse papel !

Recentemente - já que falamos de Mozart -, a Diapason teceu rasgados elogios a uma gravação de Isokoski de arias de ópera e de concerto do mestre de Salzburgo - ONDINE 1043 - 2.
Infelizmente, encontrar este registo, em Portugal, constitui um desafio à persistência...

(cont.)

quinta-feira, 3 de março de 2005

Só para grandes apreciadores !

A House of Opera põe "à disposição" de todos os interessados gravações live de algumas récitas e concertos memoráveis ! Note-se que, estas edições nunca foram comercializadas... Piratas ? Who cares ???
Atenção aos gastos...

Bilder zum Jubiläum 50 Jahre Neues Bayreuth

A proósito dos 50 anos do Festival de Bayreuth...
Fotos espantosas das míticas encenações de Wieland & Wolfgang WAGNER...
Wagner sempre actual !

António Lobo Antunes em Salzburg (2005)

No site oficial do Festival de Salzburg, no ano de 2005, no capítulo do Drama, destaco a presença de A. Lobo Antunes: "Dichter zu Gast

ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Schauspielhaus Salzburg

Program
Poet in Residence: António Lobo Antunes

Antunes reads Antunes

António Lobo Antunes reads from his new book which will be published in fall 2005. The German translation will be read by Klaus Bachler.
»Das Handbuch der gebrochenen Worte« ? A Poetic Approach to the work of Lobo Antunes' by Albert Ostermaier

Thursday, August 11, 8.00 p.m.


Os cus de Judas

with Werner Wölbern
Director: Tina Lanik

Friday, August 12, 8.00 p.m.
Saturday, August 13, 8.00 p.m.


Tratado das Paixoes da Alma

Members of the ensemble of König Ottokars Glück und Ende read from the novel
Leitung: Martin Kusej

Monday, August 15, 8.00 p.m.


Hommage à António Lobo Antunes

Performance with Albert Ostermaier (texts) and Bert Wrede (guitar and sampling / composition)

Tuesday, August 16, 8.00 p.m.
Wednesday, August 17, 8.00 p.m."

Mattila, Hampson & Alvarez, juntos em Un Ballo in Maschera (ROHCV)

Esta magnífica triade estará em cena no Covent Garden, no próximo mês de Abril, numa nova produção ! A não perder !!!

Se a memória não me falha, trata-se da quarta grande encarnação verdiana de La Mattila: Elisabeth de Valois (da versão francesa do Don Carlo), Desdemona, Maria / Amelia... e Amelia.

terça-feira, 1 de março de 2005

Live from Met !

Se estiverem interessados em acompanhar as transmissões Live from Met, disponibilizadas pela Antena 2...

March 5 Camille Saint-Saëns Samson et Dalila 1:30

March 12 Gioachino Rossini Il Barbiere di Siviglia 1:30

March 19 Giuseppe Verdi Don Carlo 1:00

March 26 Pietro Mascagni/Ruggiero Leoncavallo Cavalleria Rusticana/Pagliacci 1:30

April 2 Richard Strauss Der Rosenkavalier 12:30

April 9 Giacomo Puccini Tosca 1:30

April 16 Wolfgang Amadeus Mozart Die Zauberflöte 1:30

April 23 Richard Wagner Die Walküre 12:30

April 30 Charles Gounod Faust 1:30

May 7 Wolfgang Amadeus Mozart La Clemenza di Tito 1:30

Bartók / Boulez 2005

Depois de alguns dias de ausência, eis-me de regresso !

Apesar da controvérsia gerada por alguma crítica musical - Diapason, nomeadamente - em torno das leituras recentemente realizadas, por Boulez, de Mahler e de Bartók, recomendo-vos a nova interpretação do Mago do IRCAM dos concertos para piano de Béla Bartók !
Apesar do fascínio que nutro pelo compositor húngaro, não tenho a autoridade, nem de Teresa Cascudo, nem de Sérgio Azevedo - cujos blog´s respectivos recomendo, vivamente - para me pronunciar tecnicamente sobre esta recente interpretação

Teresa, Sérgio... Que tal vos parece ?


Em todo o caso, a famosa interpretação da dupla Anda / Fricsay (DG, 1960) parece incontornável !