Antoniette Stella, cuja carreira se estendeu pelas décadas de 50 e 60, foi uma das mais notáveis interpretes do repertório verdiano e pucciniano.
Com menos sucesso, ousou ainda encarnar algumas das mais míticas personagens do bel-canto.
Stella - à semelhança da soberba A. Cerquetti - foi vitima do(s) fenómeno(s) Callas / Tebaldi.
Com efeito, nas décadas de 50 e de 60, brilhar na interpretação do território spinto verdiano, bem como no puccini mais pesado - Tosca e Butterfly -, não era tarefa ligeira, visto que esse mesmo repertório constituía o essencial das encarnações de Maria Callas e de Renata Tebaldi.
Ainda assim, Stella conseguiu marcar a sua presença, notabilizando-se no Met, no San Carlo (Nápoles) e no alla Scalla.
Serafin escolheu-a para protagonizar duas gravações incontornáveis, injustamente esquecidas: La traviata (Testament) e Il Trovatore (DG 453 118-2), cuja Leonora constitui uma das mais complexas e felizes interpretações da discografia verdiana.
Eu vi-a três vezes: Tosca, Ernani e Fedora.
ResponderEliminarRaul
Raul,
ResponderEliminarSorte a sua! Smos mesmo de gerações diferentes... Imagino que tenha nascido nos anos 1950, não?
(Eu sou de 1971)
Somos de gerações diferentes. Nota-se muito na escrita ?
ResponderEliminarNasci em 02.02.1951
Raul
P.S.
A Stella era muito bela e elegante em palco, sobretudo na Tosca, onde usava guarda-roupa próprio.
Em Junho conto-lhe a pergunta "estúpida" que fiz à senhora quando nos meus 15 ou 16 anos a esperava à caça de autógrafo, como o fiz com tantos e do qual conservo as fotografias autografadas (Gobbi, Cossoto, Cristoff, Caballé, Suliotis, Krauss, ...), infelizmente, não da Nilsson, que vi em 1976 no "Crepúsculo dos Deuses".
Raul,
ResponderEliminarApesar das diferemnças de idade, um mesmo interesse nos aproxima :-)
Quando chegar, apite!