Em 1949, Jorge Luis Borges publica O Aleph, peça de inequívoco valor literário, doravante presente em qualquer biblioteca digna desse nome.
Com estupefacção, via Actual (Expresso, 5/3/11), verifico que Paulo Coelho, escritor charlatão, místico desprezível (ainda mais indecoroso do que Maga Maya, a da Porcalhota), tem uma obra homónima, que – surpresa das surpresas... – ocupa o lugar cimeiro nas listas de compras lusas...
ALGO VAI MAL, NO REINO DE PORTUGAL...
Caro João,
ResponderEliminara apropriação do título da obra de Borges não me parece nada prudente, muito menos abonatória para Paulo Coelho.
Curioso. Numa curta ida a Lisboa de uma semana -- nem disse nada, pois tinha o tempo todo contado -- fui à Fnac e reparei neste título que igualmente achei de grande atrevimento.
ResponderEliminarE esse Paulo Coelho não pode ser levado a tribunal ? Então agora eu resolvo escrever umas tretas e arranjar alguem que as publique e resolvo dar-lhe o título de " os lusíadas ".Isto é normal ?
ResponderEliminarFiquei pasma quando vi o livro no escaparate de uma livraria... Como é que o Paulo Coelho se atreve a tal coisa? Creio que ele deve considerar-se um escritor de topo, de tal forma que pode colocar-se ao nível do Borges. É o que dá vender muitos livros, confunde-se isso com verdadeiro talento literário.
ResponderEliminarEmbora não ache que quem venda muitos livros seja necessariamente um escritor de segunda - há grandes escritores que felizmente vendem muitos livros -, o contrário também não é verdade... quem vende muitos livros não é necessariamente um grande escritor.