Em 2004, entre outras actividades eminentemente clínicas, dedicava-me à tradução. Os pagamentos tardavam, mas nunca falharam. Num belo dia quase primaveril, um dos gordos cheques, enfim, chegou ao seu destino.
Corri para a net, reservando bilhetes para NYC. Na bagagem, três libretos me acompanhavam: Salome, Don Giovanni e Rigoletto.
À minha adorada mulher, apenas lhe disse que havia uma intérprete dotada de algumas qualidades, enfim... Ocultei o fascínio que já nutria pela chama finlandesa.
Na récita da estrondosa Salome, não houve contenção possível e, finda a dita, explodi, diante de uma sala em estado de choque.
Nessa mítica noite, havia câmaras espalhadas pelo Met...
Eis o resultado, que será comercializado, já em Janeiro. Interdito a menores de 18!
Conheço por ter ouvido contar a quem viu. Serei um dos primeiros a comprar, logo que chegue.
ResponderEliminarA Salome, quando bem interpretada é, para mim, daquelas óperas que não se consegue esquecer durante dias. Strauss foi genial nesta partitura.