(Nina Stemme como protagonista de Ariadne auf Naxos - Met Opera House)
Há uns bons dez anos, por causa desta superlativa Ariadne auf Naxos, quase perdi o voo de regresso a casa! A protagonista era a magnífica Deborah Voigt que, à época, se encontrava na plena posse das suas infinitas qualidades vocais. Pouco antes, gravara o mesmo papel, sob a direcção do saudoso Sinopoli.
Voigt foi a Ariadne da década, sem sombra de dúvida. Consta que Sinopoli a escolhera em substituição da sua straussiana fétiche – Cheryl Studer -, by the time em acelerada decadência.
A razão de ser deste post tem que ver com a estreia de Nina Stemme no papel titular de Ariadne auf Naxos. Segundo reza a notícia, Stemme foi um prodígio. Não admira! É do melhor que há, desde a sua triunfal Isolde.
Stemme é a sucessora de Voigt, está bem de ver. O resto, é número!
«(...) the Swedish soprano Nina Stemme sang the title role as scheduled and sounded as healthy as could be. I have admired Ms. Stemme since hearing her lustrous and intense performance as Wagner’s Isolde at Bayreuth in 2006. She was in excellent voice here, singing with earthy colorings, ample power and vivid character.
In this opera-within-an-opera the lead role is actually an unnamed prima donna, whom we meet in the Prologue, backstage at the private theater of the wealthiest man in Vienna, who is giving a party. The guests will be entertained with the premiere of a tragic opera, “Ariadne auf Naxos,” and a song-and-dance show from a troupe of comedic players. To save time, however, the unseen host orders that the opera and the comedy be performed simultaneously.
Balancing the elements of farce, social commentary and idealized love in “Ariadne auf Naxos” is a challenge. Despite Ms. Stemme’s compelling singing and the radiant, sensitive playing the conductor Kirill Petrenko drew from the Met Orchestra, the overall performance seemed tentative well before the crucial final scene, when the ailing Mr. Hendrick arrived as Bacchus to rescue Ariadne from her broken-hearted isolation.
(...)
But Ms. Stemme’s performance is the news.»
Há uns bons dez anos, por causa desta superlativa Ariadne auf Naxos, quase perdi o voo de regresso a casa! A protagonista era a magnífica Deborah Voigt que, à época, se encontrava na plena posse das suas infinitas qualidades vocais. Pouco antes, gravara o mesmo papel, sob a direcção do saudoso Sinopoli.
Voigt foi a Ariadne da década, sem sombra de dúvida. Consta que Sinopoli a escolhera em substituição da sua straussiana fétiche – Cheryl Studer -, by the time em acelerada decadência.
A razão de ser deste post tem que ver com a estreia de Nina Stemme no papel titular de Ariadne auf Naxos. Segundo reza a notícia, Stemme foi um prodígio. Não admira! É do melhor que há, desde a sua triunfal Isolde.
Stemme é a sucessora de Voigt, está bem de ver. O resto, é número!
«(...) the Swedish soprano Nina Stemme sang the title role as scheduled and sounded as healthy as could be. I have admired Ms. Stemme since hearing her lustrous and intense performance as Wagner’s Isolde at Bayreuth in 2006. She was in excellent voice here, singing with earthy colorings, ample power and vivid character.
In this opera-within-an-opera the lead role is actually an unnamed prima donna, whom we meet in the Prologue, backstage at the private theater of the wealthiest man in Vienna, who is giving a party. The guests will be entertained with the premiere of a tragic opera, “Ariadne auf Naxos,” and a song-and-dance show from a troupe of comedic players. To save time, however, the unseen host orders that the opera and the comedy be performed simultaneously.
Balancing the elements of farce, social commentary and idealized love in “Ariadne auf Naxos” is a challenge. Despite Ms. Stemme’s compelling singing and the radiant, sensitive playing the conductor Kirill Petrenko drew from the Met Orchestra, the overall performance seemed tentative well before the crucial final scene, when the ailing Mr. Hendrick arrived as Bacchus to rescue Ariadne from her broken-hearted isolation.
(...)
But Ms. Stemme’s performance is the news.»
Não resisto aqui a referir essa jóia insubstituível, sem rival até à data, que é a Ariadne auf Naxos da EMI:
ResponderEliminarvon Karajan: Schwarzkopf, Sreich, Seefried, Schock, Prey, Cuenod
É uma das maiores gravações do século XX.
Ouvi essa récita do Met, na Antena 2, no Sábado, e gostei, apesar de a última cena não ter chegado a levantar voo e apesar de eu achar que na Ariadne mais é menos: uma orquestra pequena, capaz de caber na Hofoper da estreia, é sempre melhor. Comprei há pouco a gravação de Sinopoli, que saiu numa edição barata da Brilliant, mas fiquei desiludido, apesar do compositor emocionante de von Otter. O dueto final é do melhor que Strauss escreveu e nesta gravação deixou-me impassível. Ainda não ouvi nada, nem sequer Karajan, que ultrapassasse a versão de Kempe+Janowitz+King, apesar de Heppner ser um tenor superior. Kommt der neue Gott gegangen, sind wir stumm... ;-) E nunca esquecerei Anna Tomowa-Sintow, na Ariadne que cantou no S. Carlos.
ResponderEliminarBem lembrada a Ariadne da Tomowa-Sintow.
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