Creio já ser possível publicar comentários neste espaço, de novo.
Não fora o Grande Raul, ainda estaria entristecido, pensando: «Por que razão me abandonaram os meus leitores?!»
Afinal, fora um lapso da minha activação das definições! Comentários, havia-os aos montes, à espera do meu exame prévio ;-)
Voltemos a postar, pois!
ahhhhhhhhhhhhh,estava a ficar preocupado e andava até aqui a ver se arranjava uma culpa dentro de mim para semelhante imbróglio,não fosse a minha tendência para a brincadeira ser mal entendida.
ResponderEliminarÉ que,sinceramente,parece-me aqui tudo gente tão respeitosa,tão educada,que não via nesga por onde spam pudesse entrar :)
ALLA ARRIBA Dissoluto :)
Meus caros,
ResponderEliminarPara que se apercebam da minha "grandeza" eu apenas mandei um sms ao Venerável Dissoluto dizendo que os meus comentários não saíam. Mas fico contente com o retorno ao estado inicial. Ah, lembrei-me que talvez essses ataques cibernéticos sejam a soldo do Comendatore. Serão?
Caro Hugo Santos,
ResponderEliminarComprei na Fnac por 7 euros cada uma representação da Traviata e outra do Trovador da arena de Verona. O som é pavaroso, mas no que já ouvi dá para colocar a Azucena da Cloe Elmo no patamar das maiores (Cossoto, Stignani, Simionato). De que ano são o Trovador da Callas, Lauri-Volpi e a Traviata da Tebaldi, Prandelli? Eu em Macau tenho dados, mas aqui em Portugal à mão não tenho. Diga-me só se não lhe der muito trabalho.
Por que razão me abandonaram os meus leitores?
ResponderEliminarooooh... O que me custou saber que pensou isto. Eu sou leitora assídua, não comento, mas subscrevo-o pelo Google Reader e não o abandono. :)
Caro Raul,
ResponderEliminarnão dá trabalho nenhum, ora essa. O Trovador com Callas, Lauri-Volpi, Elmo, Silveri e Tajo, dirigidos por Serafin no Teatro San Carlo de Nápoles data de 27 de Janeiro de 1951. Já a gravação da Traviata com Tebaldi, Prandelli e Orlandini sob a batuta de Giulini (tempi extremamente arrastados em "Alfredo, Alfredo, di questo core", não obstante) levada a cabo nos estúdios da RAI de Milão é de 28 de Maio de 1952 (data da transmissão radiofónica). Dada a precariedade sonora das versões em causa, podia ter-me contactado que eu ter-lhe-ia conseguido as mesmas sem quaisquer custos e, provavelmente, num som mais aceitável.
No que respeita a Cloe Elmo, não poderia estar mais de acordo. Voz escura, potente, com um timbre eminentemente dramático, graves ressonantes. Uma grande Azucena (o seu principal papel), Quickly e Ulrica, entre outras criações. Como poderá ser facilmente constatado pelas conversas que são mantidas neste espaço, trata-se de um nome algo esquecido. Injustamente esquecido, acrescento.
eu ouvi essa Traviata na arena de Verona....meu Deus Todo Criador,fugi a 7 pés,até parece que eu só tinha uma orelha (ou ouvido,como queiram)...
ResponderEliminarCaro Hugo,
ResponderEliminarSim, a Cloe Elmo era muito grande. Eu conheço-a do Falstaff do Toscanini e de duetos com a Gina Cigna num cd dedicado a esta. Tudo fabuloso.
E a Gianna Pederzini que era contemporânea da Stignani e era uma mulher belíssima e bastante célebre. Já alguam vez a ouviu? Eu, nunca.
Eu bem que tentei a ver se o assunto pegava, mas… não deu.
ResponderEliminarNão, não. Não é sobre a reinstalação da não-moderação dos comentários, mas sim o que me causou algumas dores de cabeça:
Verdi: Messa da Requiem. Anja Harteros (soprano), Sonia Ganassi (mezzo-soprano), Rolando Villazón (tenor), René Pape (bass), Orchestra e Coro dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia,Maestro Concertatore: Antonio Pappano.
Pois bem, obrigada caro Dissoluto pelos Links que me deu, mas lá fiz chiar e carteira e, perdendo o amor a quase 20 Euros, lá comprei esta versão.
E o meu veredicto é:
4/5
Tá bem; quase me tentei pelos 4,5, mas Villazón já enfermava dos seus problemas vocais e a direcção de Pappano pode soar para alguns ouvidos como amaneirada e propositada no realçar de furores ou de pausas, pianos e pianissimi. Eu cá, para variar deste Sr. Maestro, gostei!
E pronto… acabou-se o martírio.
All the Best Dissoluto and for all the folks out there, too.
...Ei, portasabertascadeirasaosoco. Tá por aí? Aí vai um Wink meu: ;D ;)
LG
obrigado LG,esse carinho soube bem,fiquei esmorecido com a moderação forçada do nosso Dissoluto.Eu sou contra as moderações,basta atentar no meu nickname :) ,mas entendo que tem de haver ordem na casa.Porém (gosto muito desta palavra),cair em cima de um homem tarefa semelhante,é coisa dolorosa e por isso,oxalá que o blogue se auto-regule para bem da liberdade de expressão e para a biointelectoespiritualdiversidade(outra palavra que gosto,apesar de ser muito cara).
ResponderEliminarALLA ARRIBA a todos e vamos em frente que este é o meu blogue favorito,apesar de ser aquele do qual menos percebo.Coisas!
já agora,Cecilia Bartoli "the art of....) da DECCA,no Feira-Nova,a 6,89 ouros,com 17 áreas,desde Rinaldo,Dorila in tempe,Farnace,Il parnaso confuso,Le nozzi figaro,Die zauberflote,Don giovanni (esta o nosso Dissolouto vai gostar....) e por aí fora,numa embalagem lindíssima,em cartão,com belas fotos e um livrinho com as letras das respectivas.
É pegar ou largar.Eu peguei e a Bartoli ficou contente.E eu também :)
Caro portasabertascadeirasaosoco,
ResponderEliminarSó lhe desejo boas audições. ;-))
A propósito… já resolveu o seu caso D. GIOVANNI? O meu tá por resolver e só lhe digo a si e ao nosso caro Dissoluto que ainda vai demorar tempo. Depende do que os escaparates dos hipermercados da cultura me oferecerem e segundo as opções correctíssimas que o nosso criador do blogue de serviço nos propôs.
E também porque tenho na liça… e como a minha carteira chiou, meu Deus, com tanto preço uva-mijona (acho que isto passa ;-)) ), Medium Price, Top Price, etc., etc.:
-Michael Tippett - A Child of our Time (LSO Live/Colin Davis): Indra Thomas, Mihoko Fujimura, Steve Davislim…
-Puccini: Turandot :Luciano Pavarotti, London Philharmonic Orchestra, Caballé , Sutherland, Ghiaurov, Krause, Pears; Mehta.
- Richard Strauss: Eine Alpensinfonie: Berliner Philar., Herr von Karajan – DG 80/81.
De Cecilia Bartoli (o que é que vocês querem?... deu-me de novo pá Tchetchilia :-) pronto, tá a ver? ;-D) The Vivaldi Album: Giardino Armonico Ensemble, Giovanni Antonini.
- The Salieri Album : Adam Fischer, Orchestra of the Age of Enlightenment.
- Schubert: Die schöne Müllerin : Jonas Kaufmann; Helmut Deutsch, piano. ( A ver vamos, como dizia o meu velho amigo de antanho, no que isto vai dar. Para mim é uma ESTREIA absoluta em audição)
E para encerrar o périplo Richard Wagner/ Sir Georg Solti, que comecei a encetar com o seu incontornabilíssimo RING DES:
- Lohengrin: Jessye Norman, Hans Sotin, Domingo, Randova, Nimsgern, Wiener Phil.
- Die Meistersinger von Nürnberg. Ben Heppner ,Karita Mattila , Van Dam, Alan Opie,René Pape, Lippert, Vermillion, Chicago Symphony Chorus and Orchestra. Este já não numa primeira audição; comprei agora uma nova versão só para mim, a anterior foi uma amiga minha que ma emprestou e conservo muito boas recordações dessa 1ª e única, até este momento, audição.
Agora… que me desenvencilhe para arranjar tempo pa isto tudo! :-)
… e tenciono por um travão temporário nos CDs. Nada melhor que Solti/Wagner para o terminar.
O DVD chama-me e apela-me, no presente momento, forte e feio! ;-))
For all the folks out there. Yes!
LG
estimado LG,o caso Giovanni está resolvido,acho um absurdo 35 euros pelo dito,pese toda a sua valia.Há-de cá chegar,se o Divino o entender,mas a esse preço,never :(
ResponderEliminarUma gravação com mais de 40 anos,vendida a preços do próximo seculo,gostava que me explicassem.Será que as editoras ainda têm de pagar direitos aos que já morreram?????
Roubar sim,mas devagarinho :))
Caro Portasabertas,
ResponderEliminareste seu "Roubar sim,mas devagarinho :))" pode-lhe levar anos. :-/ Tente outras versões do GIOVANNI que se encontram a preços mais módicos nos Hipermercados da cultura; alguns valem bem a pena.
Quanto ao seu "Será que as editoras ainda têm de pagar direitos aos que já morreram?????" pode crer que algumas ainda vivem disso, da nossa vida e curiosidade como melómanos... Ou porque é que acha que elas são e CONTINUARÂO a ser as MAJORS do mercado discográfico?
Best regards.
LG
A quem interessar
ResponderEliminarComprei um dvd da Dama de Espadas da ópera de Viena 1992 dirigida pelo Seji Ozawa com o Atlantov/Freni/Chernov/Leifurkus/Kassarova e a Martha Mold que apesar de amputado é muitissimo interessante.
J. Ildefonso,
ResponderEliminaresse DVD não é um DVD recentemente editado pela TDK?
esclareça-me, se faz favor.
My best regards,
LG
Caro João Ildefonso,
ResponderEliminarna minha modesta opinião, a melhor versão em disco da Dama de Espadas é o registo RCA com Freni, Atlantov, Leiferkus, Hvorostovsky e Forrester, dirigidos por Ozawa. No aspecto puramente dramático, a Martha Modl afigura-se, porventura, como a Condessa definitiva.
Caro Hugo Santos,
ResponderEliminarpois partilho plenamente da sua opinião e é a única versão que tenho cá em casa em CD da DAMA DE ESPADA tchaikovskiana.
Best Regards.
LG
Caros co-blogers
ResponderEliminarSim é uma edição da TDK que comprei em Paris não sei se já está disponivel em Portugal. Na net encontra-se disponível na Fnac francesa.
Conheço a gravação RCA que muito admiro e que foi a minha iniciação na ópera em questão e que é em todos os aspectos uma edição exemplar. Que bela é a direcção!
Destaco também uma gravação histórica dos anos 50 com o extraordinário Giorgy Nelepp e o baritono com a voz mais bela que conheço em absoluto o Pavel Lisitian. Se encontrarem comprem que não se arrependem.
Da versão dvd em questão a produção é meramente eficiente mas tem momentos belos. Os cantores são exemplares e no geral talvez seja mais empolgante do que a versão audio.
Sinceramente prefiro uma Condessa na plenitude das suas faculdades vocais mas a Martha Mold é extraordinaria e arrepiante. Lamento os cortes do coro infantil e do diverrtimento na festa. No entanto recomendo vivamente.
Um abraço.
Se mais alguém adquirir o dvd em questão gostava de saber quais são as suas impressões. A razão é que estou tão entusiasmado que por vezes penso que a minha avaliação é bastante tendenciosa. Agora mais a despropósito.
ResponderEliminarO meu interesse pela ópera foi muito estimulado por um recital da Mirella Freni em Lisboa em 1992. Até hoje continua a ser uma das minhas vozes favoritas. Por vezes acho que as minhas memórias estão inflacionadas pela passagem do tempo mas A Dama de Espadas em questão é do mesmo ano e mostra uma cantora segura e na plenitude das suas capacidades numa interpretação incandescente pelo que talvez as minhas memórias dessa noite ao fim ao cabo estejam correctas. Não sei. Digam-me se puderem.
O dvd mostra também a kassarova no inicio da sua carreira internacional com um pouco diferente da actual. O dueto com a Freni é um ponto alto.
A Martta Mold parece saida dum romance gotico inglês!
Eu tenho d' A Dama de Espadas uma versão em cd e duas em dvd e aquela que eu prefiro é versão dvd:
ResponderEliminarGergiev: Grigorian, Guleghina, Leiferkus, Gergalov, Filatova, Borodina.
Eu, aliás, em 1999 vi A Dama de espadas em Hong Kong dirigida pelo mesmo Gergiev e com a grande cantora russa do momento Galina Gorchakova. A ópera começa com uma abertura melodicamente soberba e é cheia de lindos trechos. Prefiro-a ao Eugen Onegin, mas não a considero uma obra-prima.
Neste comentário não falarei de ópera, mas de cinema.
ResponderEliminarOntem vi o filme “O Laço Branco” e achei-o um muitíssimo bom. Hoje em casa, em dvd, vi novamente, mas desta vez com as legendas em português, um dos melhores filmes que vi na minha vida, “Viagem a Tóquio” (1953) do realizador japonês Yazujiro Ozu. Recomendo-o vivamente e que também leiam os comentários que vêm no www.imdb.com e maravilhem-se, como eu me maravilhei, com a actriz central do filme. O filme está à venda na Fnac do Chiado por 10 €.
Eu peço perdão ao nosso Dissoluto e demais interesses mas não resisto a transcrever esta noticia.
ResponderEliminar" A internet foi proposta pela edição italiana da revista “Wired” para o prémio Nobel da Paz em 2010. O argumento é que a ferramenta trouxe avanços para o “diálogo, o debate e o consenso completo da comunicação”, bem como a promoção da democracia. O Comité ainda não confirmou a informação. A tradição manda que a lista com os nomes seja mantida em segredo durante 50 anos...."
Ora bem,eu estou plenamente de acordo,a minha opera não seria a mesma sem este querido blogue,e todos os demais interesses que me fazem gostar da internet.Tudo bem,apesar da proposta ser da Wired....quer dizer,não é o simbolo da isenção,mas enfim,passa.
Neste maravilhoso e ás vezes malvado mundo,que seria de mim,sem os Rauis,os LG's,os Ricardos,os Ildefonsos e o grande Dissoluto?e todos os outros,que embora nunca tenha visto em osso e carne,mas vão vivendo na opera da minha vida.
Por isso,a net ao Nobel da Paz?essa é a confusão!não me quero alongar na coisa,mas não sei que isto tem a ver com a paz,se a net já provocou tantos divórcios,se na net se transiocionam drogas e coisas ilegais,se os bandidos comunicam pela net,se até na net há piratas,eu que os julgava já desaparecidos...se na net se cometem suicidios em directo e a cores,se na net se ameaça o mundo,se na net crianças são vitimas de de gente escumalha,se na net se devassa a vida alheia,etc etc etc.....o que tem isto a ver com a paz?alguém me pode explicar?há por aqui alguém da Wire?????? ora bolas!deixem a net em paz.
E depois,essa coisa de dizer que o segredo tem de ser guardado 50 anos....fico perplexo,ainda mais sendo a noticia do credivel Google Noticias,50 anos?....não será demais?a mim parece-me!!!
Imaginem que um destes dias,me cai nas mãos o Don do Giulinni,numa das lixeiras do hipermecado,metido lá no meio das Monicas Sintras e dos Emanueis e dos Diapasões e da Rute Marlene....a 4,25 ouros,então como é?vou guardar o segredo 50 anos para candidatar esse hiper a prémio nobel da paz?
Não faz sentido.
Desculpe Dissoluto,eu sei,o meu post está off-topic,mas era importante que não me moderasse esta opinião.Para mim,pelo menos.
Caro Raul
ResponderEliminarGosto muito dos filmes do Michael Haneke. Recomendo também o "Cachet" e o "Funny Things", na versão europeia não na versão Hollywood mais tardia. Sei que ele também encenou pelo menos o D. Giovanni para a Ópera de Paris mas nunca vi.