(Wagner - Lohengrin: Botha, Pieczonka, Lang, Youn, Struckmann e Schulte; WDR Radio Chorus & O Cologne, direcção de Bychkov. Profil)
«This is a gloriously played and sung account of Wagner's first unqualified masterpiece. It was taken from concert performances in Cologne a year ago, and is now released in Britain presumably to coincide with the revival of the Royal Opera production of Lohengrin, which has the same conductor and four of the same principals. Semyon Bychkov's handling of the huge score takes pride of place on these discs, for its dramatic sweep and power, the delicacy and finesse with which the more lyrical passages are teased out, and for the superlative performances he extracts from the Cologne Radio Orchestra and its chorus. The ceremonial set pieces that are studded through the opera have a grandeur that never overwhelms their dramatic function, and Bychkov shapes the crucial confrontations, such as that between Petra Lang's Ortrud and Adrianne Pieczonka's Elsa in the second act, with a clear sense of purpose. Most of the solo singing is outstanding, too, right down to the luxury casting of Eike Wilm Schulte as the Herald. As Lohengrin, Johan Botha combines all the necessary vocal heft with a wonderfully musical shaping of every line. And if Pieczonka's tone is sometimes a bit pinched under pressure, there is a radiance to much of her singing that more than compensates. You have to go back quite a few years to find a new Lohengrin as accomplished as this on disc.»
É sempre de louvar a chegada de um Lohengrin de alta qualidade. Não esperaram pelo Kaufmann, mas o Botha também deve sair-se bem.
ResponderEliminarGosto como muitos particularmente do dueto Talramund-Ortrud, que nesta versão tem dois grandes intérpretes.
Raul
Caro Dissoluto,
ResponderEliminarA mim quem me tira Kempe, Grummer, Ludwig, Thomas, Fischer-Dieskau, Frick, Wiener StaatsOper Chor e a Wiener Philarmoniker para a EMI, tira-me "quase" todo o LOHENGRIN que me comoveu na vida!!...
E mai nada!!... :-D ;-))
LG
LG sem duvida que esse é bastante bom, mas também me agrada muito o com o Domingo em Viena e o Claudio Abbado. foi a primeira gravação que vi e ouvi e que me fez ficar apaixonado por essa ópera
ResponderEliminarCaro blogger,
ResponderEliminarAs primeiras audições/paixões são fatais!! E tem toda a razão! …
Eu que o diga quando ouvi pela primeira vez o Tristan pela mão de Carlos Kleiber/DG numa madrugada já nos idos de 88. Acabei de adquirir, DE NOVO(!!), uma nova remasterização da minha primeira Elektra de R. Strauss; uma versão que ninguém dá nada por ela, mas para mim tem um significado muito especial. Por ter sido a primeira, e porque na versão que eu falo não há ninguém ali com uma vocalidade saudável, o que espelha a degradação total das personagens e o que torna mais pungentíssimo ainda um drama já de si de proporções extra-hiper desmesuradas
… e de uma Europa também ela feita literalmente em cacos, acabadinha de sair de todo um trauma que se chamou 2ª Grande Guerra Mundial
Estou a falar da ELEKTRA Mitropoulos/Maggio Musicale Fiorentino 1950/51? Com uma acabadíssima e degolada Konetzni, uma Modl nascente mas já com os seus defeitos técnicos, uma insuportável Ilitsch como Crisótemis, um Orestes de Braun que não é nada de especial, mas… Mitropoulos pega fogo à Orquestra e à Cena! A GRANDEZA E DECADÊNCIA TRÁGICAS ESTAO TODAS LÁ!... apesar de tudo…
É como lhe digo: não há AMOR COMO O PRIMEIRO. :-)
All the Best
LG
Comentário "off-topic": pela crítica do Jorge Calado ao Don Giovanni do S. Carlos, parece que a tua ópera preferida sofreu por lá uns "cortes"... oh my God!
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