(Manon Lescaut, EMI 50999 2 17420 9 5)
Manon Lescaut, uma obra de segunda linha, atinge a glória suprema, graças à prestação absolutamente antológica de dois monstros: Mattila, de uma envergadura dramática ímpar, compõe a protagonista definitiva, enquanto Giordani, de uma insolência vocal sem par (nos dias que correm...), cria o Des Grieux do século.
Não se pode querer mais, neste capítulo. É isto a felicidade.
Voltarei a este artigo, seguramente o primeiro a constar da coluna Best Of Operaedemaisinteresses'09.
Já espreitei alguns momentos no youtube e pareceu-me muito válido. Falta só à Matilla a frescura e inocência para ser credivel no 1º acto de resto é magnifica. O Marcello Giordani não será um modelo de elegancia vocal e de carisma mas nos tempos que correm é figura destacável da cena internacional e é merecido. A encenação é realista mas competente e por vezes bastante bela até. Em versão audio prefiro a Freni/Domingo em excelente forma numa direcção "incandescente" do Sinopoli, aliás gosto muitissimo do Puccini do Sinopoli, e a Freni/Pavarotti dirigidos pelo Levine numa das suas frequentes colaborações Puccinianas.
ResponderEliminarDestaco também o d.v.d. com a Nely Miriciou numa belissima encenação do Robert Carson. Infelizmente o tenor é duma vulgaridade terrivel.
A despropósito
ResponderEliminarComo é que uma revista séria como a Gramophon pode entrar em contendas tão pueris como a da edição deste mês?
A Nelly é maravilhosa! Tenho gravações dela a cantar a Anna Bolena, Maria Stuarda, Il Pirata, Norma! A senhora é fantástica!
ResponderEliminarNão te sabia pucciniano! Que se passa? :)
ResponderEliminarMattila a "protagonista definitiva" e Giordani o "Des Grieux do século"...não será exagero?
ResponderEliminarDL,
ResponderEliminarSou, acima de tudo, MATTILANO, como bem sabes ;-)
José Quintela Soares,
ResponderEliminarNão é exagero, não! Experimente e depois diga-me ;-)))