(Karita Mattila)
A propósito da produção ora em cena no Real de Kat’a Kabanová (Janacek) - cuja protagonista é a extraordinária Mattila -, o El Pais propõe-se entrevistar a diva, colocando-lhe um conjunto de questões absolutamente redundante e lamentável que, previsivelmente, desencadeia um longo voo sobre banalidades e lugares-comuns.
Dir-se-ia que a entrevista se resume a uma ideia central:
«"Me parece justo que un director me diga que para interpretar un papel tengo que adelgazar. Si a mí me interesa ese papel, lo haré".»
E fez, sim senhor! Há uns anos, no Met, vi-a no Fidelio e testemunhei que havia cortado o cabelo bem curto, por sugestão do encenador, com vista a credibilizar a sua personagem!
O leitor sabe o quanto estimo e aprecio o singularíssimo labor de Karita Mattila. Tive ocasião de conversar algumas vezes com a senhora, all over the world, podendo atestar que a dita é uma mulher inteligentíssima e interessante.
Dito isto – presumivelmente –, a tontice fica do lado de quem a entrevistou...
Por momentos pensei que estava a ler a "Caras" em tradução castelhana.
ResponderEliminarAdiante. Sobre as relações dela com G. Mortier e a encenação de R. Carsen de "Kat’a Kabanová" (parece que ela não ficou muito contente por passar o tempo a cantar molhada), o que teria muito mais interesse, quase nada.
O silêncio faz parte da natureza divina. Toda a criação participa do silêncio de Deus – em silêncio se nasce, em silêncio se cresce, em silêncio se morre .Que o silêncio do solstício ou o do presépio nos ajude a ir ao fundo de nós para que possamos viver com mais humanidade e ter a simplicidade de coração que nos leve a compreender que apenas os nossos limites dizem a grandeza do que temos.
ResponderEliminarCaro João, Festas Felizes para si e para os que lhe são queridos!
A todos aqueles com quem me cruzo neste espaço faço os mesmos sinceros votos!
Maria Helena
Maria Helena,
ResponderEliminarBons olhos a vejam :-)))
Festas felizes para si e seus!