Tudo o que o João escrever sobre a Schwarzkopf, tenho o dever moral de comentar, não só porque ainda estamos "quentes" pelo desaparecimento da imortal cantora como também nunca me senti tão próximo de si em relação a uma cantora de ópera. Este sumário é escrito pelo grande crítico, que tanto aprecio, Alan Blyth, o crítico inglês máximo de ópera - partilha esse lugar com John Steane -, sempre presente nas introduções dos discos da Decca e dos artigos da Gramophone, para além de vários livros publicados que ainda um dia tenho esperança de vir a possuir. Nesta síntese perfeita A.B. não se detem metade do artigo a falar do passado nazi de E.S., como li nalguns infelizes obituários, dando sobre tal facto a justificação mais que normal para esses tempos tenebrosos. O que interessa são os vários estágios da carreira da cantora, a situação única na história das gravações de ser a mulher do melhor produtor discográfico de sempre e a maneira como essa ligação se pôs ao serviço da arte e a referência aos principais aspectos da sua carreira: os seus grandes papeis operáticos, talvez sem rivais, e a maior cantora de lied de sempre. Raul
Tudo o que o João escrever sobre a Schwarzkopf, tenho o dever moral de comentar, não só porque ainda estamos "quentes" pelo desaparecimento da imortal cantora como também nunca me senti tão próximo de si em relação a uma cantora de ópera.
ResponderEliminarEste sumário é escrito pelo grande crítico, que tanto aprecio, Alan Blyth, o crítico inglês máximo de ópera - partilha esse lugar com John Steane -, sempre presente nas introduções dos discos da Decca e dos artigos da Gramophone, para além de vários livros publicados que ainda um dia tenho esperança de vir a possuir.
Nesta síntese perfeita A.B. não se detem metade do artigo a falar do passado nazi de E.S., como li nalguns infelizes obituários, dando sobre tal facto a justificação mais que normal para esses tempos tenebrosos. O que interessa são os vários estágios da carreira da cantora, a situação única na história das gravações de ser a mulher do melhor produtor discográfico de sempre e a maneira como essa ligação se pôs ao serviço da arte e a referência aos principais aspectos da sua carreira: os seus grandes papeis operáticos, talvez sem rivais, e a maior cantora de lied de sempre.
Raul
Raul,
ResponderEliminarVoilà, voilà... mais um amor em comum! Também considero inqualificável toda a verborreia em torno de um passado político, seja ele - ou não - nazi!
Mesmo que E.S. tivesse sido nazi, tal circunstância não retirava um grão às suas inigualáveis criações!
João,
ResponderEliminarO mesmo se passa, quando um artigo sobre a Callas tem como tema principal a sua relação com o Onassis. Acaba por me irritar.
Raul