sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Obituário: Schwarzkopf

No The Guardian pode ler-se uma interessate e detalhada síntese da mítica carreira de Olga Maria Elisabeth Friederike Schwarzkopf.

3 comentários:

  1. Tudo o que o João escrever sobre a Schwarzkopf, tenho o dever moral de comentar, não só porque ainda estamos "quentes" pelo desaparecimento da imortal cantora como também nunca me senti tão próximo de si em relação a uma cantora de ópera.
    Este sumário é escrito pelo grande crítico, que tanto aprecio, Alan Blyth, o crítico inglês máximo de ópera - partilha esse lugar com John Steane -, sempre presente nas introduções dos discos da Decca e dos artigos da Gramophone, para além de vários livros publicados que ainda um dia tenho esperança de vir a possuir.
    Nesta síntese perfeita A.B. não se detem metade do artigo a falar do passado nazi de E.S., como li nalguns infelizes obituários, dando sobre tal facto a justificação mais que normal para esses tempos tenebrosos. O que interessa são os vários estágios da carreira da cantora, a situação única na história das gravações de ser a mulher do melhor produtor discográfico de sempre e a maneira como essa ligação se pôs ao serviço da arte e a referência aos principais aspectos da sua carreira: os seus grandes papeis operáticos, talvez sem rivais, e a maior cantora de lied de sempre.
    Raul

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  2. Raul,

    Voilà, voilà... mais um amor em comum! Também considero inqualificável toda a verborreia em torno de um passado político, seja ele - ou não - nazi!

    Mesmo que E.S. tivesse sido nazi, tal circunstância não retirava um grão às suas inigualáveis criações!

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  3. João,
    O mesmo se passa, quando um artigo sobre a Callas tem como tema principal a sua relação com o Onassis. Acaba por me irritar.
    Raul

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