Eis-me de regresso às vinhetas clínicas.
Esta entrevista do maior dos tenores tem a particularidade de ilustrar de forma extraordinária o quadro hipomaníaco: omnipotência, infatigabilidade, optimismo...
No caso de Domingo, (quase) tudo se perdoa, em virtude da sua indiscutível natureza e talento sobre-humanos.
ps visiono um Otello - com Domingo, Fleming e Morris - onde o tenor, plenamente sexagenário, compõe um herói quase inverosímil, dado o investimento dramático e vocal da criatura! Dele falarei mais tarde, noutra ocasião, assim que o meu rebento o permitir :-)
Esta entrevista do maior dos tenores tem a particularidade de ilustrar de forma extraordinária o quadro hipomaníaco: omnipotência, infatigabilidade, optimismo...
No caso de Domingo, (quase) tudo se perdoa, em virtude da sua indiscutível natureza e talento sobre-humanos.
ps visiono um Otello - com Domingo, Fleming e Morris - onde o tenor, plenamente sexagenário, compõe um herói quase inverosímil, dado o investimento dramático e vocal da criatura! Dele falarei mais tarde, noutra ocasião, assim que o meu rebento o permitir :-)
Sim, acabei de ler na Opera que o Domingo prolongou os seus contractos enquanto Director Geral das Operas de los Angeles e Washington, ambos expiravam este ano, até a temporada de 2010-2011.
ResponderEliminarLi também que colaborou pela primeira vez com o Bob Wilson no Parsifal agora em exibiçãom em los Angeles e que se saiu muito bem vocalmente e cénicamente.... Não sei o que dizer.
J. Ildefonso.
O Siegmund de Domingo em Covent Garden (com Meier e Terfel), em Julho passado, foi soberbo, com uma voz de bronze, baritonal, volumosa, ideal para o papel, e uma presença em palco fortíssima. Que primeiro acto!! Ninguém diria que tem pelo menos 64 anos (segundo consta). Um crítico (penso que do "Guardian", mas não tenho a certeza) afirmou que Domingo punha discretamente um comprimido na boca de vez em quando. Eu não dei por nada.
ResponderEliminarKundry
ResponderEliminarE não é espantoso que se habitue ao universo do Bod Wilson tão afastado das produções em que participou? Pareçe-me uma atitude muito profissional e demonstra uma grande curiosidade artistica e intelectual.
J. lldefonso.
João,
ResponderEliminarNão vale a pena dizer-se nada! É um caso único de longevidade! Quando vi o Kraus, aos 70, não imaginei que alguém pudesse repetir a proeza...
Kundry,
ResponderEliminarEsses comprimidos deveriam ser dados a grande parte dos cantores líricos ;-)
Muito bem visto.
ResponderEliminarJ. Ildefonso.