Nos antípodas da histriónica Mattila, as palavras da compatriota Isokoski sublinham a sua imensa discrição, adornada por um estilo soft & light...
Soprano lírico, por excelência - não conheço outra igual, na actualidade, além da Fleming -, Soile Isokoski confessa a sua desmesurada admiração pela Divina Grega Maria...
Soprano lírico, por excelência - não conheço outra igual, na actualidade, além da Fleming -, Soile Isokoski confessa a sua desmesurada admiração pela Divina Grega Maria...
João,
ResponderEliminarQue artigo / entrevista tão interessante !
Raul
Sabia muito pouco acerca de Isokoski e achei o texto do NYT muito interessante. Uma Fiordiligi dela talvez há mais de dez anos não me impressionou por aí além. Mas os "Vier Letzte Lieder" que cantou em Lisboa no início da temporada com Ashkenazy e a Orquestra da NHK estiveram, na minha modesta opinião, perto da sublimidade (no que à cantora diz respeito, pelo menos). Isokoski tem uma voz pequena, que não corta a orquestra, antes paira, flutua e se torna mais um instrumento no conjunto. O timbre é belíssimo e com uma gama de cores assinalável, posta ao serviço de uma grande inteligência na compreensão dos textos. Isokoski conseguiu manter-me concentrada a 100% durante o tempo todo e eu saí do Coliseu em puro êxtase. Francamente (e sem querer ser indelicada com o anfitrião que tanto admira Renée Fleming), fiquei convencido que Isokoski só seria comparável com Schwarzkopf. Escusado será dizer que adoraria ouvir a Marschallin dela. Deve ser excelente.
ResponderEliminarRaul,
ResponderEliminarA Isokoski, ao vivo, é muito mais interessante! Via nos Vier Letzte Lieder, há 6 anos, em Paris... Que elegância!
Kundry,
ResponderEliminarVi-a há 6 anos nesse mesmo repertório, em Paris, e foi divina! Este ano, tencionava repetir a proeza, mas como parti em viagem de núpcias, dias antes...
Se lhe interessar, a ONDINE tem as 4 últimas Canções... pela Isokoski (aliás, já o referi, neste blog, há muitooooooooooooo tempo)